Estratégias da RD Station
Qual o seu principal desafio hoje? Descubra como podemos te ajudar.
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Vendas
O que define se um time comercial é maduro? A reposta está muito conectada às práticas do dia a dia de cada operação. Por exemplo, ter processos estruturados, tomar decisões baseadas em dados centralizados, metas alinhadas e revisadas, conexão com demais times e vendedores conscientes de seu papel. Inclusive, ter plena consciência do que mexe no ponteiro da entrega de resultados. Dessa forma, perguntamos:
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A autoavaliação também faz toda a diferença na estratégia comercial. Por isso, quisemos saber:
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Tanto na questão de autoavaliação do que cada empresa precisa melhorar quanto no que consideram necessário para alcançar melhores resultados, as diferenças são sutis e os primeiros resultados se repetem: processos definidos, equipe bem treinada e rituais frequentes de acompanhamento.
É interessante ver também que comissões, descontos e perfil persuasivo vêm por último. Mais do que uma ótima oferta e valores de comissão, o foco do trabalho está muito na gestão de vendas, estruturando iniciativas e garantindo que estão funcionando. Gestores devem olhar a operação de ponta a ponta, sempre buscando melhorias e oportunidades. Mas por onde começar? Por aqui mesmo!
A RD Station tem uma metodologia própria para gestão de Vendas, chamada PEACE, que possibilitou que nossa empresa ultrapassasse os 50 mil clientes. O PEACE tem 5 pilares: Processo, Empoderamento, Abordagem, Conversão e Evolução. E cada um deles faz a diferença para alcançar melhores resultados.
A partir de agora, vamos analisar as respostas dos Panoramas agrupando-as de acordo com cada uma das letras e pilares do PEACE. Dessa forma, você não só entende melhor a fotografia comercial das empresas brasileiras, como tem na sua mão um plano de ação para possíveis melhorias.
Se você busca melhorar sua gestão de vendas, o curso do PEACE é um ótimo caminho para gestores e vendedores que buscam se munir de melhores processos. Ele é gratuito e 100% online.
O processo vem primeiro não por acaso. Afinal, ele corresponde ao conjunto estruturado de etapas que uma equipe comercial segue para converter mais clientes de forma previsível e escalável. O processo começa na formação do time, na estruturação do Funil de Vendas, na organização de dados etc. Para começar, vamos entender como os setores de vendas estão organizados hoje:
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Ainda que 37% não conte com nenhuma dessas áreas, o mais comum entre as empresas é o time de Marketing na geração de Leads, seguido da área de pré-vendas. Chama atenção que treinamentos ficam em último lugar, mesmo que ter uma equipe bem-treinada seja a segunda iniciativa mais votada para a entrega de resultados.
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Prospecção ativa aparece disparada na frente, inclusive à frente da definição de perfil de cliente ideal. As demais ações que envolvem processo, como funil, playbook e acompanhamento de volume de clientes, são perigosamente menos comuns nos times e falamos disso ainda neste bloco de Processo.
37% dos respondentes concordam que têm um processo de vendas bem estruturado, previsível, escalável e sustentável.
Isso é muito pouco, considerando que os processos são tidos como a principal iniciativa para trazer mais resultados. Fica o alerta: as empresas que afirmam ter processos estruturados foram 14 p.p. mais bem-sucedidas no atingimento de metas de Vendas do que quem diz não tê-los.
Processos estruturados estão diretamente ligados à boa performance de uma empresa. Respondentes que afirmam trabalhar em companhias de alta performance são os que mais dizem ter processos definidos, e isso acontece desde a primeira edição dos Panoramas:
Ter um Funil de Vendas com etapas definidas é fundamental para que a operação possa ser mensurada e evoluir, e a queda de 18 pontos percentuais de um ano para o outro assusta porque escancara a falta de organização dos processos que levam a melhores resultados. Neste ano, equipes que trabalham com Funil de Vendas estão à frente no atingimento das metas (+11 p.p.).
Exemplos dessas etapas incluem número de SALs (ou Leads qualificados pelo time de Vendas), reuniões agendadas e propostas enviadas. Por isso, preocupa saber que menos de 1/3 dos times têm essa prática.
Analisando segmentos e portes de empresa que mais estruturam funil temos:
Em relação a quem usa funil, sabemos que nem sempre um único Funil de Vendas é suficiente. A seguir, trazemos mais detalhes sobre isso:
A maior parte das empresas utiliza múltiplos funis, pois conta com mais de um produto ou serviço, e não tem dificuldade de analisar as etapas. O ponto aqui é: se você tem um ou mais de um Funil de Vendas é fundamental que cada etapa seja mensurável — isso permite entender onde estão os gargalos da operação.
Saiba como criar e automatizar seu funil de vendas com RD Station CRM →
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Nesta edição, vemos um aumento de 15 pontos percentuais em relação ao ano passado nos times que fazem a gestão de vendas com planilhas. Em contrapartida, a gestão via CRM não cresce e ainda perde 2 p.p. em relação à edição anterior.
O aumento no uso de planilhas e a queda no uso de CRM é preocupante porque as planilhas tomam tempo, nem sempre estão atualizadas ou usam dados de fontes distintas, dificultando a visibilidade ou trazendo informações distorcidas. Em compensação, a gestão via CRM é simplificada, atualizada em tempo real, permite configurar automações e que todo o time acesse a mesma fonte de dados. Ainda assim, há 3 anos o uso de CRM apresenta queda:
A queda no uso de CRM está muito alinhada com a falta de processo dos times. Quando se usa um CRM, é possível monitorar cada etapa de funil em tempo real e analisar a performance individual ou da equipe de Vendas. Fica ainda mais fácil falar das vantagens quando vemos as percepções de quem usa o CRM na rotina:
Com um CRM, é mais simples evitar abordagens repetidas ao mesmo Lead, os gestores têm total controle e visibilidade da operação, há opções variadas de relatórios e os dados estão centralizados. Além disso, existem automações para trazer mais produtividade e a possibilidade de trabalhar com IA embutida confere ainda mais inteligência à operação.
75% dos respondentes usam CRM diariamente
Não é à toa que empresas que usam CRM vendem mais: 56% das empresas que usam CRM bateram meta e 37% das que não usam conseguiram atingir os resultados propostos.
866 respondentes (resposta única)
A conta gratuita do RD Station CRM permite que você estruture seu funil de Vendas, crie automações de tarefas e consiga analisar de perto seu processo comercial.
O Playbook de vendas nada mais é do que um guia que detalha toda a operação comercial. Entre as informações contidas, estão o perfil do cliente ideal (ICP), a proposta de valor da empresa, as etapas do Funil de Vendas, os indicadores de cada etapa, os roteiros de vendas, as objeções comuns e como rebatê-las, entre outros pontos. Ele pode ser criado em um documento, uma apresentação PPT ou mesmo estar dentro do CRM.
Fato é: se tem processo, precisa de playbook. Caso contrário, as informações podem se perder e fica complicado evoluir ou treinar novos vendedores. Mas não é toda empresa que faz uso de um:
Existe uma consciência clara entre os respondentes de que melhores resultados dependem da estruturação de processos e vimos que empresas de alta performance são as que mais têm processos definidos. Mas por que ainda tantos negócios patinam nessa questão?
Tem a ver com a concepção macro das equipes comerciais: da estruturação dos times de Vendas, passando pela definição de metas e integração com outros setores e também pela definição do ICP ou do cliente ideal. Hoje, somente 36% das empresas respondentes têm ICP criado. A partir disso, pode-se criar Funil de Vendas e desenhar melhor cada etapa.
Para refletir: questione como os processos se apresentam na sua empresa e se a estrutura atual faz sentido. Processos e times são vivos e pedem atualização constante.
O pilar de Empoderamento diz respeito a garantir que o time de Vendas esteja envolvido e comprometido com os processos definidos anteriormente, além de ter clareza em relação às metas e contar com as melhores ferramentas para execução do trabalho. Também está conectado à evolução do time — seja com treinamentos ou atualizações. Lembrando que uma equipe bem treinada foi a segunda iniciativa mais votada para trazer resultado ao setor de vendas.
Em nosso questionário, buscamos saber com que frequência nossos respondentes têm a seguinte prática:
O time de Vendas é engajado na execução diária do processo e faz uso regular do CRM. A liderança deixa claro o que é esperado do time, a importância de seguir o processo, quais indicadores serão monitorados, promove treinamentos de alinhamento e valoriza e reconhece aqueles que seguem o processo.
34% dos respondentes seguem a rotina com frequência
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Apenas 1/3 dos times se diz engajado, tem clareza do que a liderança espera do time e conta com treinamentos. Ou seja, existe muito espaço para melhoria. E isso está conectado com treinamentos:
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A frequência de treinamentos precisa evoluir, principalmente quando olhamos para times que nunca têm ou não têm frequência definida, que somam 53%. Lembre-se de que um treinamento não precisa ser necessariamente algo que leve horas, que seja altamente custoso e que pare a rotina do time:
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Mesmo com 2 p.p. de aumento nos times com verba definida, a grande maioria não tem um orçamento definido e uma parte considerável conecta verba ao desempenho — sendo que a maioria das empresas não bateu as metas de Vendas em 2024. Vale repetir: nem todo treinamento precisa ser custoso ou demorado. Comece com momentos de desenvolvimento feitos do time para o time e avalie opções de eventos online ou livros que possam trazer insights.
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31% dos respondentes não têm uma preocupação direta com o tempo de evolução dos profissionais, o que afeta diretamente os resultados.
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Em relação às características mais votadas, persuasão, organização e confiança, é importante ter em mente que os profissionais podem desenvolvê-las com mais facilidade quando existem treinamentos e conversas sobre a operação. Somos mais persuasivos conhecendo melhor produtos e serviços, assim como as objeções frequentes. Da mesma forma, somos mais organizados quando sabemos usar as ferramentas que temos na mesa, seja um CRM ou opções de produtividade.
Além de treinamentos, o time pode evoluir quando existe tempo para analisar estratégias e tudo o que envolve a operação. Para mais produtividade, voltamos a falar do uso de CRM, mas sob o olhar das automações que a ferramenta oferece.
O dia a dia dos vendedores é cheio de tarefas que podem acabar tomando tempo, mas muitas delas podem ser automatizadas com o CRM, diminuindo o trabalho manual do time.
Por exemplo, criar uma nova negociação, uma anotação para essa negociação ou marcar a negociação como perdida. Tudo isso pode ser automatizado no RD Station CRM, evitando perdas de informação e garantindo a produtividade. Em 2024, essas foram as principais automações:
Automações mais usadas no RD Station CRM
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*Em parênteses está a quantidade de automações criadas pelas contas pagas do RD Station CRM
Em relação às características mais votadas, persuasão, organização e confiança, é importante ter em mente que os profissionais podem desenvolvê-las com mais facilidade quando existem treinamentos e conversas sobre a operação. Somos mais persuasivos conhecendo melhor produtos e serviços, assim como as objeções frequentes. Da mesma forma, somos mais organizados quando sabemos usar as ferramentas que temos na mesa, seja um CRM ou opções de produtividade.
Quanto mais automações um segmento tem, mais padrão e processos estabelecidos ele terá no dia a dia do comercial — o que acaba sendo importante para entender pontos de melhoria no jeito de vender.
De acordo com os clientes RD Station CRM, esses são os segmentos com mais automações criadas:
Segmentos que mais criaram automações no RD Station CRM em 2024
*Em parênteses está a quantidade de automações criadas pelas contas pagas do RD Station CRM
“No RD Station CRM utilizamos automações para ajudar nosso time a seguir os procedimentos definidos no playbook. Criamos tarefas conforme as etapas, disparamos emails, além de alertas para nosso time de gestão. Isso facilita muito nosso dia a dia, aumentando a performance operacional e diminuindo o trabalho que pode ser feito pela máquina, deixando o time com mais tempo livre para o relacionamento com o cliente.”
O uso do RD Station CRM aumenta — e muito — a produtividade dos vendedores, para que tenham mais foco nas negociações. São automações, disparos de mensagens por WhatsApp e muito mais. Saiba mais em nossa demonstração:
Assim como em Processo, os times entendem a importância dos treinamentos para melhorar as entregas e empoderar as equipes, mas isso ainda fica muito à margem da operação, seja pela pouca frequência ou pela falta de verba para reciclagens.
Para refletir: o quanto você empodera seu time ou se sente empoderado(a)? Treinamentos podem ser mais simples e rápidos. Vale lembrar que as automações também trazem uma camada diferente de empoderamento, liberando tempo para visões mais estratégicas ou críticas.
Abordagem tem a ver com colocar em prática o que foi definido na etapa de Processo e absorvido no Empoderamento do time comercial. Aqui, é fundamental avaliar o tempo do time até fazer a primeira abordagem, qual discurso está sendo usado, quais são os canais mais eficientes e até mesmo como exploram iniciativas multicanais.
Para começar, buscamos saber a frequência com que nossos respondentes seguem a prática abaixo:
Acompanhamos as taxas de primeiro contato. Buscamos sempre aperfeiçoar a abordagem do time de Vendas, ouvindo ligações, analisando emails e mensagens de WhatsApp e compartilhando boas práticas.
Respondentes que seguem com frequência a rotina 37%
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A rapidez no primeiro contato com o Lead que entrou faz toda a diferença para que essa oportunidade avance e acelere o ciclo de Vendas. Nesse ponto, automações de comunicação com emails ou mensagens de WhatsApp disparadas automaticamente são uma forma de trazer mais rapidez. Falando em meios de contato…
Quando falamos em contato com Lead que acabou de entrar no Funil de Vendas, o WhatsApp cresce em preferência desde o ano passado, muito pelo potencial ágil do canal. Afinal, sabemos que nem todo mundo gosta de atender ligações, o email pode demorar para ser lido, as videconferências pedem mais contexto e a visita presencial se encaixa em negócios bem específicos.
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O WhatsApp traz um caráter imediatista importante, sobretudo para criar vínculo com a oportunidade, e pode ser uma conversa mais fácil com o uso de templates salvos em sua ferramenta de CRM. Mas uma venda é feita com mais de um canal e precisamos considerar todos.
São necessários vários momentos de contato para fechar uma venda, e quanto mais complexa for a negociação, mais se prolonga a comunicação. Por isso, sim, o WhatsApp é fundamental, mas considere mais canais para que a negociação avance:
O WhatsApp é rápido, direto e pessoal. Ótimo para iniciar conversas, confirmar recebimento de propostas, tirar dúvidas, fazer follow-up com agilidade e manter relacionamento até fechar a venda ou mesmo no pós-vendas.
A ligação é mais humana, cria conexão e gera confiança rapidamente. É um bom caminho para aprofundar o entendimento da necessidade do cliente, quebrar objeções e conduzir a negociação. Funciona ainda como follow-up mais direto, quando o cliente está sumido.
O email tem caráter mais profissional, organizado e é bom para enviar propostas formais, apresentações e documentos. Pode ser usado como ponto de partida (primeiro contato), mas também para reforçar o que foi falado por ligação ou WhatsApp. Útil ainda na nutrição de clientes considerando upsell ou cross-sell.
Você ainda pode considerar SMS, por exemplo, para confirmar a assinatura de contrato ou para mandar um lembrete do contrato a ser assinado, assim como webpush para ofertas, promoções e possibilidades de upsell e cross-sell. O mais importante é pensar na abordagem multicanal em vendas considerando a boa experiência do cliente e as taxas de sucesso da empresa.
Feitas as abordagens, também buscamos saber como elas são avaliadas:
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Todos esses recursos são boas formas de monitorar a abordagem e fazê-la evoluir. Mas vamos bater na tecla da agilidade aqui: nem sempre feedbacks e avaliação de performance acontecem semanalmente, o que faz com que o time demore a evoluir. Portanto, considere analisar mais os indicadores de tempo de contato e de taxa de conversão, o histórico de emails, as mensagens e a gravação das ligações — em geral, todos eles ficam registrados no CRM, facilitando a visão.
A criação de tarefas funciona como um agendamento de interações com um contato, sempre vinculado a uma negociação. Quando os alertas automáticos do RD Station CRM estão ativos, o vendedor ou vendedora recebe um email avisando das tarefas do dia, para não deixar nada passar — como lembretes de follow-up, envio de contratos etc.
Vale entender que negociações que envolvem muitas tarefas estão relacionadas a processos de vendas mais complexos e, por consequência, mais longos. Confira quais segmentos de clientes do RD Station CRM criaram mais tarefas:
Segmentos com mais tarefas criadas no RD Station CRM em 2024
Dados RD Station CRM
*Em parênteses está a quantidade de tarefas criadas nas contas pagas do RD Station CRM
Repensar e avaliar os momentos de Abordagem ainda é um gargalo para muitos times de Vendas, e tende a ser um divisor de águas quando feito com frequência. Inclusive, o que aprendemos com abordagens boas e ruins serve de insumo para o pilar de Empoderamento.
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Para refletir: como é feita a abordagem multicanal da sua operação de Vendas? Mais do que lotar um contato de mensagens e ligações, considere a boa experiência — que certamente traz possibilidades de mais vendas ou aumento de ticket médio.
“Vivemos um momento em que a abundância de mensagens tornou a atenção um dos ativos mais disputados no processo comercial. O que antes funcionava com volume, hoje exige inteligência e sensibilidade.
Em um cenário onde os compradores estão cada vez mais conscientes — e saturados —, personalizar deixou de ser apenas uma tática eficiente para se tornar uma estratégia de diferenciação.
O grande desafio para líderes de Vendas não é mais só gerar escala, mas fazer isso mantendo a relevância em cada interação. Para tanto, é preciso uma combinação de dados, tecnologia — especialmente IA — e uma abordagem centrada no timing e no contexto de cada Lead.
A personalização em escala é, hoje, uma das fronteiras mais importantes da performance em vendas.”
O pilar da Conversão diz respeito a analisar os resultados práticos das ações feitas e estruturadas, acompanhar de perto as métricas, o tempo do ciclo de vendas e as taxas de conversão de uma fase para outra do funil.
Por isso, em nosso questionário buscamos entender a frequência com que os respondentes seguem a prática citada a seguir:
Os times acompanham a conversão de cada etapa do Funil de Vendas, identificando de onde vieram as oportunidades. E existem rituais semanais para analisar o Funil de Vendas (pipe review) e também para fazer projeções de venda (forecast).
33% dos respondentes seguem com frequência essa rotina
Já vimos em Processos que poucos times usam Funil de Vendas. Agora, notamos que a minoria analisa cada etapa. Isso é um sinal de alerta, porque muitas oportunidades acabam sendo desperdiçadas. E como conversão tem a ver com metodologia, quisemos entender:
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Mais da metade dos times não definem uma metodologia de vendas, e esse é um grande alerta. Ter uma metodologia de vendas traz clareza e consistência ao processo comercial. Com uma abordagem estruturada, a equipe sabe exatamente como conduzir o cliente em cada etapa do funil. Além disso, facilita o treinamento de novos vendedores, melhora a análise de desempenho e permite ajustes mais estratégicos com base em dados reais, e não achismos.
Quanto mais alta essa taxa, mais eficiente está o processo de Vendas. E esse aumento de conversão não acontece com mágica, mas com atenção em todas as etapas anteriores: com a definição de SLA com o time de Marketing, gerando mais Leads qualificados, usando abordagens certeiras, gerando valor no discurso de vendas etc. A questão que preocupa aqui é que mais de um quarto dos respondentes não mede esse índice.
A taxa de conversão* — no caso, a quantidade de oportunidades que se tornam clientes — sempre faz a equipe de Vendas se questionar: está boa o suficiente? Pode melhorar? Mais do que se guiar por um único número, vale a pena olhar cada etapa do Funil de Vendas.
A seguir, nós trazemos a média geral das taxas de conversão dos principais segmentos de clientes do RD Station Marketing.
Média da taxa de conversão por segmento
*Taxa de conversão = Negociações Marcadas como venda / Negociações Criadas. Ou seja, negociações geradas pelos vendedores x vendas realizadas.
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Assim como na última edição dos Panoramas, a ausência de resposta do cliente segue sendo o motivo principal de perda, seguido de Preços e Leads desqualificados.
Quanto à ausência de resposta, é preciso trabalhar melhor a etapa de abordagem, aprimorar o Funil de Vendas e cuidar para que o tempo de primeiro contato seja mais rápido, permitindo que os vendedores acessem negociações quentes. Aqui também vale considerar outros canais para abordar o contato, pensando de que maneira seu potencial cliente pode preferir ser contatado. E, principalmente, manter o Lead engajado.
Vamos falar mais sobre isso, continue a leitura!
No dia a dia dos times comerciais, é comum tentar recuperar Leads que não responderam com um novo email ou ligação. No entanto, essas abordagens isoladas raramente geram resultados eficazes.
Boa parte das empresas ainda deixa potenciais clientes pelo caminho — seja por causa de uma abordagem genérica, de um timing inadequado ou de falhas na conexão entre Marketing e Vendas. E cada Lead perdido pode ser uma venda a menos.
Evitar essas perdas exige um processo comercial mais maduro, baseado em práticas que garantem que os Leads sejam bem nutridos e bem conduzidos desde o primeiro contato. É nesse cenário que entra o conceito de Sales Engagement.
O papel do Sales Engagement no aumento da conversão
Sales Engagement é uma estratégia focada em aumentar a efetividade de cada interação com o Lead durante a jornada comercial. O objetivo é gerar interesse genuíno, criar conexão com a dor do cliente e entregar valor.
Isso significa atuar com mais inteligência, timing e personalização em cada ponto de contato, desde o primeiro email até o fechamento da venda.
Um bom indicador do nível de engajamento dos Leads é a taxa de comparecimento nas reuniões comerciais. Quanto mais relevante for o contato feito, maior a chance de o contato aparecer na call e avançar no funil.
Segundo dados do Exact Spotter, a taxa média de comparecimento varia bastante entre os segmentos analisados.
Média da taxa de comparecimento em reuniões por segmento
Dados referentes a reunião agendada vs. ocorrida em todo ano de 2024 (Fonte: Exact Spotter)
Para reduzir o no-show e o volume de Leads desqualificados no funil, algumas ferramentas se fazem necessárias:
Além de melhorar a eficiência das interações, outra vantagem do Sales Engagement está na qualificação mais profunda dos Leads antes que eles avancem no funil e cheguem ao CRM.
Com critérios personalizados de qualificação, cadências específicas por perfil e registro das interações, é possível identificar com muito mais precisão quem realmente está pronto para comprar.
Isso significa que o CRM recebe Leads mais aquecidos, com contexto e histórico de interação bem documentados — o que dá mais insumos para o vendedor fechar a venda com agilidade.
Essa integração entre a etapa de engajamento e o CRM ajuda a aumentar a taxa de conversão, reduzir ciclos de venda e garantir previsibilidade no funil.
Com o Exact Spotter, você e seu time não deixam nenhum Lead esperando — engaje e qualifique seus contatos com eficiência.
O pilar de Conversão sofre diretamente pela falta de processos. A maioria das empresas não tem metodologia de Vendas e uma parte significativa não sabe ou não mede as taxas de conversão. Quando sabem o motivo de perda de vendas, esbarram na falta de ferramental e iniciativas práticas para resolver a questão.
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Para refletir: se sua empresa já tem indicadores de cada etapa do funil, o quanto eles são simples de medir? E sabendo das objeções de vendas, o quanto elas podem ser revertidas?
No pilar de Evolução, devemos identificar o que é preciso fazer para atingir o resultado previsto a partir das etapas anteriores: processo definido, time empoderado, abordagem refinada e boa priorização para Conversão. Isso é possível quando os gestores se envolvem em análises para identificar as melhores oportunidades de aperfeiçoamento.
Pensando nas alavancas de Evolução, no questionário do Panorama de Marketing e Vendas 2025 buscamos entender a frequência com que os respondentes seguem a prática abaixo:
Analisamos relatórios de performance em vendas, como taxas de conversão, campanhas com melhor retorno sobre o investimento e performance individual. Buscamos sempre revisitar todo o processo de vendas para buscar oportunidades de melhoria continuamente.
1.504 respondentes (resposta única)
34% dos respondentes seguem com frequência a rotina
1.504 respondentes (resposta única)
Claro que esse percentual poderia ser mais alto. Afinal, sem avaliar é complicado evoluir. Mas e quanto à frequência dessas análises e dos demais pontos do processo de Vendas?
1.504 respondentes (resposta única)
Apesar de uma diminuição de 4 p.p de respondentes que nunca fazem revisões, ainda há muitos times sem uma frequência definida. É importante ter em mente que se está difícil alcançar as metas, essas revisões podem trazer novas ideias e pistas do caminho a ser traçado — e novamente, isso se torna mais prático de ser feito com processo e playbook criados. Com essa estrutura mais redonda, uma das vantagens pode ser encurtar o ciclo de vendas. Também perguntamos isso:
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53% dos nossos respondentes têm um ciclo de até um mês de duração e 28% contam com um ciclo médio que pode ir de dois meses a um ano — quanto mais longo o ciclo, mais importante é estabelecer etapas de Funil de Vendas bem claras e mensuráveis. Não saber ou não medir (19%) é preocupante, porque não se melhora o que não se conhece.
63% das empresas não têm uma pessoa ou equipe dedicada à analise de dados
O percentual é parecido com o do ano passado (62%) e indica que as empresas não avançaram na mensuração de dados com foco em evolução. Lembrando que esse trabalho pode ficar até mesmo com o gestor de Vendas, quando se usa uma ferramenta com mais possibilidades de análise, como é o CRM. Afinal, com um bom CRM você tem relatórios automatizados, em tempo real e que trazem várias visões da operação.
Uma das vantagens do RD Station CRM, sobretudo para gestores e coordenadores de times de Vendas, é que a ferramenta conta com vários tipos de relatórios, facilitando a rotina de análises.
Com eles, você analisa o desempenho individual de vendedores e dos times, metas, motivos de perdas, detalhes de conversão, entre outros. A seguir, nós mostramos quais os mais utilizados.
Temos muito espaço para melhorar as análises de vendas, tanto na conscientização do quanto é necessário avaliar para evoluir, quanto na frequência em que se é feita e até mesmo se há uma pessoa ou time responsável por isso.
Para refletir: o quanto seu time de Vendas está correndo atrás de novas oportunidades sem tempo para refletir sobre o que pode melhorar? Traga o time para a conversa e permita que as análises sejam mais simples.