Google Analytics: o que é e como fazer a configuração inicial

O Google Analytics é uma importante ferramenta de análise para monitorar com eficiência sua atuação online e traçar estratégias consistentes para o seu negócio.

Bruna Dourado
Bruna Dourado5 de março de 2025
Relatório de Marketing gratuito e editável: Acesse agora!

Google Analytics é uma ferramenta gratuita do Google que permite monitorar o tráfego de sites, analisando métricas como visitas, origem dos usuários e comportamento. Essencial para estratégias de Marketing Digital, ajuda empresas a tomar decisões baseadas em dados.


Se você chegou até esse conteúdo é porque provavelmente já possui um site e, talvez, já tenha o Google Analytics instalado em suas páginas. Mas, se você ainda não conhece essa ferramenta, chegou a hora!

Apesar de hoje ser quase uma regra ter o Google Analytics configurado, ainda é possível encontrar muitas empresas que não exploram o potencial dessa ferramenta. Neste conteúdo, vamos conferir a importância de uma análise periódica e como iniciar essa prática.

Você vai saber como configurar a ferramenta e utilizar todo o seu potencial, incluindo a automatização de relatórios e dicas para extrair dados melhores e mais úteis para o seu negócio. Bora lá?

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O que é o Google Analytics?

O Google Analytics é a ferramenta de monitoramento e análise de sites e aplicativos mais utilizada no mundo. Algumas de suas vantagens são: facilidade para configurar, integração com outros serviços do Google, como Ads e Search Console, e uma versão gratuita muito completa.

Dessa forma, com a ferramenta instalada corretamente, é possível monitorar o perfil de quem acessa seu site, as páginas mais acessadas, conversões, dispositivos, cidades e muitos outros dados.

Google Analytics 4

A seguir, confira alguns motivos para começar a usar a ferramenta.

Como funciona o Google Analytics?

O Google Analytics funciona coletando, processando e apresentando dados sobre o tráfego e o comportamento dos usuários em um site. Isso é feito por meio de um código de rastreamento inserido nas páginas do site, que coleta informações como páginas visitadas, tempo de permanência, origem do tráfego, dispositivo utilizado e muito mais.

Dessa forma, o processo pode ser dividido em 3 etapas principais:

1. Coleta de dados

Quando um visitante acessa um site com o código do Google Analytics instalado, um cookie é armazenado no navegador do usuário, registrando informações como localização, dispositivo, fonte de tráfego e comportamento no site.

2. Processamento de dados

Os dados coletados são enviados para os servidores do Google, onde são organizados em métricas e dimensões. Isso permite segmentar os usuários com base em características como idade, localização, tipo de dispositivo e ações realizadas no site.

3. Geração de relatórios

Com os dados processados, o Google Analytics disponibiliza relatórios detalhados na plataforma. Assim, os usuários podem visualizar informações sobre audiência, aquisição, comportamento e conversões para entender melhor o desempenho do site e tomar decisões estratégicas.

Além disso, o Google Analytics permite a personalização de relatórios, a configuração de metas e eventos e a integração com outras ferramentas, como Google Ads e Google Search Console, tornando-se uma peça fundamental para estratégias de Marketing Digital baseadas em dados.

📖 Veja também: Google Search Console: O guia completo de como usá-lo na prática

E o Google Analytics 4 (GA4)?

O GA4 é, desde 2023, a versão padrão do Google Analytics, que substituiu o Universal Analytics. Além de mudar toda a interface da ferramenta, o Google mudou algumas outras funcionalidades, como a forma de captura dos dados e os relatórios.

O Google Analytics Universal era muito voltado e desenvolvido para sites. O mercado, por outro lado, cada vez mais possui aplicativos, com grandes marcas investindo pesado nessa frente. Portanto, o Google precisava se adaptar para que sua ferramenta funcionasse também para apps e o GA4 serve justamente para essas 3 frentes: app, web e App + Web.

Ainda, a forma de coleta do GA4 é baseada em eventos. Em resumo, eles são as interações que o usuário executa em seu site ou app. Exemplos: clicar em um menu, descer a barra de rolagem da página e realizar uma pesquisa no site.

Ou seja, todas as ações que o nosso usuário executa no site ou app são eventos para a ferramenta. Portanto, no GA4, os dados são baseados em eventos, e não mais em pageviews.

Nós convidamos o Gustavo Esteves, da Métricas Boss, para explicar tudo sobre o GA4 em um guia completo, que você pode ler aqui. Então continue lendo!

O que é o Google Analytics 360?

O Google Analytics 360 é uma versão premium do Google Analytics, projetada para empresas e organizações de grande porte que precisam de recursos avançados para análise de dados, maior capacidade de processamento e mais suporte técnico. 

Ele faz parte da Google Marketing Platform e oferece funcionalidades aprimoradas em relação à versão gratuita do Google Analytics, com foco em empresas que necessitam de mais flexibilidade, personalização e escalabilidade em suas operações de Marketing Digital.

Principais diferenças entre o Google Analytics (versão gratuita) e o Google Analytics 360

Limites de dados

A versão gratuita do Google Analytics possui algumas limitações em termos de volume de dados e de propriedades que podem ser monitoradas. Já o Google Analytics 360 permite até 200 contas e 100 propriedades por conta, além de processar até 1 milhão de hits por mês em vez dos 10 milhões de hits da versão gratuita.

Suporte dedicado

O Google Analytics 360 oferece suporte dedicado, com acesso prioritário a equipes de suporte técnico do Google. Isso significa que as empresas podem resolver problemas mais rapidamente e obter ajuda personalizada quando necessário.

Relatórios personalizados mais robustos

Enquanto o Google Analytics oferece relatórios personalizados na versão gratuita, o 360 oferece ainda mais opções de personalização e filtros avançados. Assim oferece um controle maior sobre as métricas e dados que são visualizados.

Integração e conectividade

O Google Analytics 360 oferece integrações nativas com outras ferramentas da Google Marketing Platform, como o Google BigQuery, Google Data Studio e o Google Tag Manager. Dessa forma, permite que os dados coletados sejam exportados e analisados com mais profundidade, em tempo real.

Acesso a recursos adicionais

O Google Analytics 360 tem funcionalidades exclusivas, como o Advanced Analysis, que fornece mais opções de segmentação, relatórios de comparação e visualizações interativas que não estão disponíveis na versão gratuita.

Limitações de tráfego

Para sites de grandes dimensões ou que geram um tráfego muito alto, a versão gratuita pode ser insuficiente, já que possui limites na quantidade de dados processados. Assim, o Google Analytics 360 resolve esse problema com mais capacidade e desempenho, garantindo que grandes volumes de dados sejam tratados sem comprometer a precisão.

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O que o Google Analytics monitora?

O Google Analytics monitora praticamente tudo o que acontece no seu site, ajudando você a entender quem são os visitantes, como eles chegaram até você e o que fazem enquanto navegam.

Essas informações são organizadas em diferentes categorias de dados, permitindo uma análise mais detalhada do desempenho do site.

A seguir, confira de forma prática alguns dos principais aspectos que o Google Analytics monitora:

Visitantes do seu site

 O Google Analytics mostra informações sobre o público que acessa o site, como:

  • Localização geográfica (país, cidade, região).
  • Idioma do navegador.
  • Tipo de dispositivo (celular, tablet, computador).
  • Sistema operacional e navegador utilizado.

De onde vem o tráfego do site

Ele também monitora como os visitantes chegaram ao site, ajudando a identificar quais canais estão trazendo mais acessos, como:

  • Orgânico: pessoas que encontraram seu site nos resultados do Google.
  • Redes sociais: acessos vindos de Instagram, Facebook, LinkedIn etc.
  • Referral: quando o usuário chegou por meio de um link em outro site.
  • Pago: tráfego vindo de anúncios (Google Ads, Facebook Ads etc.).
  • Direto: quando o usuário digita o endereço do site no navegador.
  • Email: cliques vindos de campanhas de Email Marketing.
painel de tráfego do Google Analytics

O que os usuários fazem no site

O Google Analytics também rastreia como as pessoas interagem com as páginas, fornecendo dados como:

  • Quais páginas são mais visitadas.
  • Quanto tempo os usuários ficam em cada página.
  • Qual é a taxa de rejeição (quando um visitante sai sem interagir).
  • Quais botões, links e conteúdos mais chamam atenção.

Ações que levam a conversões

Se o objetivo do site for gerar Vendas, Leads ou qualquer outro tipo de conversão, o Google Analytics pode rastrear ações importantes, como:

  • Cliques em botões de contato ou compra.
  • Preenchimento de formulários.
  • Downloads de materiais.
  • Inscrições em newsletters.

Com essas informações, seja você uma pessoa empreendedora ou um profissional de Marketing, será possível tomar decisões mais estratégicas, ajustando campanhas, melhorando a experiência do usuário e aumentando as chances de conversão no site.

Quais as vantagens do Google Analytics?

Com certeza, existem diversas perguntas que você faz todos os dias sobre seu negócio, site ou blog. A boa notícia é que muitas delas podem ser respondidas abrindo o Google Analytics.

Dados sobre tráfego da sua página, localização dos seus visitantes, canais de origem e informações em tempo real do que está acontecendo no seu site são uma fração do que pode ser conferido na ferramenta.

Portanto, acompanhar o comportamento do seu público-alvo é importante em diversos níveis, mas vamos apontar por aqui alguns exemplos relevantes para qualquer negócio:

1. Entender o melhor horário para suas ações

Independente do seu setor, pode ser muito interessante saber os dias do mês, da semana ou até mesmo as horas que seus visitantes mais engajam com o site.

Com esses dados em mãos, além de programar ações, é possível saber também o que não fazer nos momentos de pico, como uma atualização de site que atingirá boa parte de seus usuários.

2. Descobrir causas para abandono do seu site

Analisar a taxa de rejeição e entender quantos dos seus visitantes abandonam seu site sem ao menos interagir com ele é outra ação importante.

Isto porque, se você vende um serviço e seu site não está gerando vendas, você já sabe que tem alguma coisa errada. E ao analisar esse dado, fica mais fácil entender se o problema está na página ou no produto em si.

3. Compreender quais os dispositivos utilizados por seus visitantes

Hoje, é imprescindível que suas páginas estejam otimizadas para dispositivos móveis. Essa é inclusive uma das questões que podem prejudicá-lo nos resultados de busca, caso não esteja de acordo com as diretrizes do Google.

Mas, além disso, é possível que você precise investir mais em mobile ao longo do tempo, ou até mesmo que, para o seu negócio, faça mais sentido desenvolver aplicativos ou ações para mobile e não mais para desktop.

Analisando seu tráfego por meio do Analytics é possível saber qual dispositivo tem sido mais utilizado por seus visitantes para acessar seu site.

4. Identificar as páginas com melhor desempenho

Nem todas as páginas do seu site têm o mesmo impacto em tráfego. E, com o Google Analytics, você consegue ver quais conteúdos geram mais acessos, mantêm os visitantes por mais tempo e levam a mais conversões.

Dessa forma, é possível otimizar sua estratégia de Marketing de Conteúdo, por exemplo, destacando as páginas que funcionam melhor e ajustando aquelas que não estão performando bem.

Por exemplo, se você tem um blog e percebe que um artigo específico está recebendo muito tráfego orgânico e mantendo os visitantes por mais tempo, pode ser uma boa ideia investir em conteúdos semelhantes ou aprimorar essa página com novos links internos e chamadas para ação (CTAs)

5. Mensurar o impacto das suas campanhas de Marketing

Se você investe em tráfego pago, redes sociais ou Email Marketing, o Google Analytics ajuda a entender quais canais estão trazendo mais visitantes e conversões.

Assim, com dados precisos sobre origem do tráfego e comportamento dos usuários, você pode ajustar campanhas para melhorar o retorno sobre investimento (ROI) e otimizar sua estratégia de aquisição de clientes.

Além disso, o Google Analytics possibilita a configuração de metas e eventos, permitindo medir ações específicas, como preenchimento de formulários, downloads de materiais ou finalização de compras. Assim, em vez de apenas olhar para métricas de vaidade, como número de visitantes, você pode focar no que realmente impacta o crescimento do seu negócio: vendas.

Como acessar o Analytics do Google?

Já vamos começar a colocar a mão na massa para acessar o Google Analytics e visualizar os dados do seu site!

Se você já tem uma conta configurada, siga o passo a passo abaixo. Mas caso não tenha configurado ainda, não se preocupe, no próximo tópico apresentamos com configurar sua conta do zero.

  1. Acesse o site do Google Analytics: vá até analytics.google.com e faça login com uma conta do Google (Gmail).
  2. Escolha a conta e a propriedade: se você já configurou o Google Analytics para um site, verá uma lista de contas. Selecione a conta correspondente ao seu site e escolha a propriedade (site ou app) que deseja analisar.
  3. Navegue pelo painel de controle: assim que acessar o Analytics, você verá um painel com informações resumidas sobre o tráfego do seu site. No menu lateral esquerdo, você pode explorar relatórios detalhados sobre audiência, aquisição, comportamento e conversões.

Como acessar o Google Analytics se você ainda não configurou?

Se você ainda não tem o Google Analytics configurado no seu site, siga estes passos:

  1. Crie uma conta no Google Analytics: acesse analytics.google.com e clique em "Começar a medir".
  2. Configure uma propriedade: dê um nome à sua propriedade (por exemplo, o nome do seu site). Em seguida, escolha o fuso horário e a moeda.
  3. Adicione as informações do seu site: informe detalhes sobre seu negócio, como setor e tamanho da empresa.
  4. Instale o código de rastreamento no site: o Google Analytics gera um código de rastreamento que deve ser inserido no cabeçalho do seu site. Se você usa WordPress, pode instalar o código manualmente ou via plugins, como Google Site Kit.
  5. Acesse os relatórios: após a instalação, o Google começará a coletar dados e, em algumas horas, você poderá visualizar informações sobre os visitantes no painel do Analytics.

Com esses passos, você consegue acessar e começar a usar o Google Analytics para monitorar o desempenho do seu site. Veja como continuar a configurar sua conta a seguir.

Como usar o Google Analytics: as configurações básicas

Para começar, você precisará de uma conta do Google. O ideal é utilizar uma conta profissional, de preferência exclusiva para gerenciar os dados do site. Depois, acesse a página inicial do Google Analytics e clique em "Começar a medir".

O próprio sistema guiará os próximos passos. Você precisará:

  1. Criar uma conta no Google Analytics.
  2. Criar uma propriedade GA4.
  3. Configurar um fluxo de dados, que pode ser para site, aplicativo iOS ou Android.

Ao escolher "Web" como fluxo de dados, você receberá um ID de Medição e um código de acompanhamento (tag do GA4), que deve ser inserido no site.

Como instalar a tag do Google Analytics 4

O processo de instalação varia conforme a tecnologia do site:

  • Sites HTML: adicione a tag de acompanhamento antes da tag de fechamento “</head>” em todas as páginas.
  • WordPress: Você pode inserir o código manualmente no header ou utilizar um plugin como o Site Kit by Google ou o GA Google Analytics.
  • Google Tag Manager: Se você já usa o GTM, a recomendação é configurar o Google Analytics 4 dentro do próprio Tag Manager, sem necessidade de editar o código do site.

Após a instalação, os dados começarão a ser coletados em até 24 horas.

Como conceder acesso a outras pessoas

Se precisar compartilhar o acesso ao Google Analytics com outras pessoas da sua equipe, siga esses passos:

  1. Vá até Administrador e selecione a propriedade desejada.
  2. Em Gerenciamento de acesso à conta ou Gerenciamento de acesso à propriedade, clique em Adicionar usuário.
  3. Insira o email do usuário e defina o nível de permissão adequado (Leitor, Analista, Editor ou Administrador).

Aprendendo mais sobre o GA4

O GA4 tem um modelo de análise baseado em eventos e traz novas formas de monitoramento. Para aproveitar ao máximo os relatórios e funcionalidades, vale a pena explorar os recursos oferecidos pelo próprio Google, como tutoriais no YouTube e a Central de Ajuda do Google Analytics.

Como funcionam as contas, propriedades e vistas de propriedade?

No Google Analytics, a organização dos dados segue uma estrutura hierárquica, cujo entendimento é essencial para gerenciar corretamente os dados do seu site ou aplicativo. Essa estrutura é composta por:

  • Contas
  • Propriedades
  • Vistas de propriedade

Conta: o nível mais alto da hierarquia

A conta é a base de tudo dentro do Google Analytics e cada empresa ou organização pode ter uma ou mais contas, dependendo da necessidade. Por exemplo, se você gerencia um único site, uma conta será suficiente. Mas, se cuida de múltiplos sites ou aplicativos de clientes diferentes, pode criar contas separadas para cada um.

Na conta, você pode gerenciar usuários, permissões e integrações com outros serviços do Google, como Google Ads e Google Search Console.

Propriedade: onde os dados são coletados

Dentro de cada conta, há pelo menos uma propriedade, que representa um site, aplicativo ou outro ambiente digital. É na propriedade que o Google Analytics coleta e processa os dados.

Desde a atualização para o Google Analytics 4 (GA4), a estrutura de propriedades mudou. No GA4, uma única propriedade pode coletar dados de sites e aplicativos ao mesmo tempo. Já no Universal Analytics (versão anterior), era necessário criar propriedades separadas para cada ambiente.

Ao criar uma propriedade, o Google Analytics gera um ID de acompanhamento e um código de rastreamento, que deve ser inserido no site para capturar informações sobre os visitantes.

Vistas de propriedade: personalização dos dados (apenas no Universal Analytics)

As vistas de propriedade eram um recurso disponível no Universal Analytics que permitia criar diferentes versões dos dados coletados. Por exemplo, você poderia ter:

  • Uma vista com todos os acessos ao site
  • Uma vista filtrada para excluir acessos internos da equipe
  • Uma vista apenas com tráfego orgânico

No GA4, as vistas de propriedade foram substituídas pelos Relatórios Exploratórios, que oferecem maior flexibilidade para análise dos dados sem a necessidade de criar múltiplas visualizações fixas.

Quais as principais métricas do Google Analytics?

O Google Analytics oferece uma grande variedade de métricas que ajudam a entender o desempenho do seu site e o comportamento dos visitantes. E essas métricas são fundamentais para tomar decisões estratégicas baseadas em dados. 

A seguir, apresentaremos as principais métricas do GA4:

1. Usuários e novos usuários

  • Usuários: representa o número total de visitantes que acessaram o site em um determinado período.
  • Novos usuários: indica quantos desses visitantes acessaram o site pela primeira vez. Assim, é uma métrica útil para medir o crescimento da audiência.

2. Sessões

Cada vez que um usuário acessa o site e interage com ele, o Google Analytics registra uma sessão. Assim, uma sessão pode incluir várias páginas visitadas e interações do usuário e, por padrão, ela expira após 30 minutos de inatividade.

3. Taxa de rejeição

Já a taxa de rejeição (ou bounce rate) mede a porcentagem de visitantes que saem do site sem interagir com nenhuma outra página. 

Portanto, uma taxa de rejeição alta pode indicar que a página não está oferecendo uma boa experiência ou não atende às expectativas do visitante.

4. Duração média da sessão

Essa métrica mostra o tempo médio que os visitantes permanecem no site antes de sair. Assim, quanto maior o tempo, maior o engajamento com o conteúdo.

5. Páginas por sessão

Já as páginas por sessão indicam a quantidade média de páginas que um usuário visita em uma única sessão. Nesse sentido, um número alto pode significar que os visitantes estão explorando mais conteúdos.

6. Taxa de conversão

Se você configurar metas no Google Analytics, será possível medir a taxa de conversão, que indica o percentual de usuários que realizam uma ação desejada, como preencher um formulário, assinar uma newsletter ou concluir uma compra.

7. Origem e meio do tráfego

  • Origem: mostra de onde vem o tráfego do site (Google, redes sociais, email, tráfego direto etc.).
  • Meio: detalha o tipo de canal (orgânico, pago, referral etc.). Essas informações ajudam a entender quais estratégias de aquisição de visitantes são mais eficazes.

8. Principais páginas visitadas

Essa métrica mostra quais páginas do seu site recebem mais acessos. Com isso, você pode identificar quais conteúdos atraem mais visitantes e aqueles que precisam ser otimizados para desempenhar melhor.

9. Dispositivos utilizados

Indica se os visitantes acessam o site por desktop, celular ou tablet. Isso é importante para entender o perfil do seu público e otimizar seu site de acordo com ele.

10. Eventos personalizados

Como já comentamos anteriormente, no Google Analytics 4, os eventos personalizados substituem algumas métricas do Universal Analytics. Eles permitem rastrear ações específicas dos usuários, como cliques em botões, downloads de arquivos e interações com vídeos.

Qual a diferença entre canal, origem e mídia?

No Google Analytics, canal, origem e mídia são categorias que ajudam a entender de onde vem o tráfego do seu site. Saiba mais sobre cada uma a seguir.

1. Canal: a visão geral da fonte de tráfego

O canal é a categorização mais ampla e indica, de forma geral, o caminho que levou os usuários até seu site. O Google Analytics usa um sistema padrão chamado Default Channel Grouping, que agrupa as origens de tráfego em categorias como:

  • Organic Search: tráfego vindo de buscas orgânicas (Google, Bing, Yahoo etc.).
  • Paid Search: cliques em anúncios pagos nos mecanismos de busca (Google Ads, por exemplo).
  • Social: acessos vindos de redes sociais, como Facebook, Instagram e LinkedIn.
  • Referral: tráfego de links externos que direcionam para o seu site.
  • Direct: quando o usuário digita o endereço do site diretamente no navegador ou acessa por um link sem rastreamento de origem.
  • Email: cliques em links de campanhas de Email Marketing.
  • Display: cliques em anúncios da rede de display do Google Ads.

Assim, se um usuário encontra seu site em uma pesquisa do Google, por exemplo, o tráfego será classificado como Organic Search. Já se ele clicar em um link no Instagram, será categorizado como Social.

2. Origem: de onde o tráfego veio?

Já a origem mostra a plataforma ou site específico que enviou o visitante ao seu site. Assim, enquanto o canal agrupa várias origens dentro de uma categoria, a origem especifica a fonte exata.

Exemplos:

  • Tráfego orgânico: a origem pode ser google, bing ou yahoo.
  • Redes sociais: a origem pode ser facebook.com, instagram.com ou linkedin.com.
  • Referências externas: pode ser um site parceiro, como site-exemplo.com.

3. Mídia: o tipo de tráfego dentro da origem

A mídia detalha ainda mais o tipo de tráfego dentro de uma origem. Ela ajuda a diferenciar, por exemplo, tráfego pago de tráfego orgânico dentro de um mesmo canal.

Exemplos:

  • Se a origem for google, a mídia pode ser organic (se for tráfego não pago) ou cpc (se for um clique em anúncio pago).
  • Se a origem for instagram.com, a mídia pode ser referral (se for um clique orgânico em um link compartilhado) ou paid social (se for um clique em anúncio patrocinado).

Resumindo as diferenças:

ElementoO que significaExemplo
CanalCategoria geral do tráfegoOrganic Search, Social, Direct
OrigemPlataforma ou site específicogoogle, facebook.com, site-exemplo.com
MídiaTipo de tráfego na origemorganic, cpc, referral, paid social

Como funcionam os eventos e conversões no Google Analytics?

No Google Analytics, eventos e conversões são fundamentais para entender o comportamento dos visitantes no seu site. Eles ajudam a identificar não apenas quantas pessoas acessam suas páginas, mas também como interagem com os elementos do site e quais ações geram resultados reais.

A seguir, explicamos de forma bem prática o que são e como funcionam os eventos e conversões do GA.

O que são eventos no Google Analytics?

Relembrando, os eventos são interações específicas que os usuários realizam no seu site e permitem acompanhar ações importantes, como:

  • Cliques em botões (exemplo: “Comprar agora” ou “Baixar eBook”).
  • Visualização de vídeos incorporados no site.
  • Rolagem da página até determinado ponto (scroll depth).
  • Envio de formulários de contato.
  • Download de arquivos (PDF, planilhas, guias etc.).

No Google Analytics 4 (GA4), os eventos já são a base do sistema de medição. Algumas interações são rastreadas automaticamente, mas você pode configurar eventos personalizados para medir ações estratégicas para o seu negócio.

Exemplo: Se um usuário clica no botão "Solicitar orçamento", você pode configurar um evento chamado “click_orcamento” para rastrear essa ação.

O que são conversões no Google Analytics?

As conversões, por sua vez, representam ações que você considera valiosas dentro do seu site. No GA4, qualquer evento pode ser marcado como conversão.

Exemplo: Se um visitante preenche um formulário de contato, esse evento pode ser classificado como uma conversão chamada “lead_gerado”.

Algumas conversões comuns incluem:

  • Preenchimento de formulários, como cadastro em newsletter e solicitação de orçamento.
  • Conclusão de compras. Para Ecommerces, por exemplo, pode ser o evento de "purchase".
  • Cliques em links estratégicos, como um botão de WhatsApp.
  • Tempo de permanência no site. Se um usuário passa mais de 5 minutos navegando, por exemplo.
  • Assistir a um vídeo até o final.

Diferença entre eventos e conversões

A diferença é simples: enquanto eventos rastreiam interações gerais no site — como cliques, rolagem de página e downloads — as conversões são eventos específicos, que você define como ações muito importantes para o seu negócio.

Como criar e monitorar eventos no Google Analytics

Como vimos, os eventos são fundamentais para entender como os usuários interagem com seu site e ajudam a medir ações específicas, como cliques, envios de formulários e visualização de vídeos. 

No Google Analytics 4 (GA4), os eventos são a base da coleta de dados, substituindo as antigas metas do Universal Analytics. Por isso, a seguir, confira como criar e monitorar seus eventos no GA4.

Como criar eventos no Google Analytics 4

O GA4 já rastreia alguns eventos automaticamente, como:

  • Cliques externos em links
  • Rolagem da página
  • Pesquisa interna no site
  • Downloads de arquivos

No entanto, para medir ações mais específicas, é necessário criar eventos personalizados e você pode fazer isso de 2 formas:

1. Criando eventos diretamente no Google Analytics

Se você já tem um evento básico registrado, pode criar uma versão personalizada dele no próprio GA4.

Para isso, siga o seguinte passo a passo:

  1. Acesse o Google Analytics 4 e vá até a aba "Administração".
  2. Em seguida, clique em "Eventos".
  3. No canto superior direito, clique em "Criar evento".
  4. Escolha um evento base (como "page_view" para visualização de página).
  5. Defina condições e parâmetros, como a URL ou um botão específico.
  6. Salve e aguarde alguns minutos para que os dados comecem a ser registrados.

Exemplo: se você deseja rastrear visitas à página de "Obrigado" após um formulário preenchido, pode criar um evento baseado em page_view e definir a condição de URL contendo "obrigado".

2. Criando eventos via Google Tag Manager (Método recomendado)

Se precisar de eventos mais personalizados, o Google Tag Manager (GTM) é a melhor opção.

Passo a passo no GTM:

  1. Acesse sua conta do Google Tag Manager.
  2. Vá até a aba "Tags" e clique em "Nova".
  3. Escolha a opção "Google Analytics: GA4 Event".
  4. No campo "Nome do evento", defina um nome (exemplo: "clique_whatsapp").
  5. Configure o gatilho (exemplo: clique em um botão específico).
  6. Salve e publique a tag.

Depois disso, o evento aparecerá no GA4 dentro da aba "Eventos", permitindo acompanhamento em tempo real.

Exemplo: Criando um evento de clique no botão do WhatsApp:

  • No GTM, escolha o gatilho "Cliques – Todos os Elementos".
  • Defina a condição: Click Text = "Fale no WhatsApp".
  • Nomeie o evento como "click_whatsapp".

Nesse exemplo, após a configuração, toda vez que um usuário clicar no botão do WhatsApp, o GA4 registrará o evento.

Como monitorar eventos no GA4

Depois de criar os eventos, você pode monitorá-los no Google Analytics, para acompanhar as métricas do seu site.

A seguir, veja como verificar os eventos:

  1. Em tempo real: vá até Relatórios > Tempo Real para ver os eventos que estão sendo acionados no momento.
  2. Relatórios detalhados: vá até Relatórios > Engajamento > Eventos. Lá, você verá uma lista de todos os eventos registrados, com métricas como quantidade de vezes que foi acionado, usuários impactados e valor gerado.

Dicas para otimizar eventos no Google Analytics

A seguir, separamos algumas dicas importantes, que você deve considerar quando começar a usar o Google Analytics para monitora ro seu site:

  • Use nomes padronizados: sempre utilize nomenclaturas claras para os eventos (exemplo: "preencheu_formulario" ao invés de "evento1").
  • Evite eventos desnecessários: rastreie apenas as interações realmente importantes para sua estratégia de Marketing.
  • Combine com o Google Ads: Se você faz campanhas pagas, pode usar eventos como metas no Google Ads para otimizar anúncios e remarketing.
  • Teste no modo de depuração: no GTM, use o Preview Mode para testar se o evento está sendo acionado corretamente antes de publicá-lo.

Como criar relatórios personalizados no Google Analytics 4?

Relatórios personalizados são relatórios criados de acordo com suas necessidades específicas. Eles permitem que você selecione e organize as métricas, dimensões e filtros, ajudando na análise de desempenho e otimização de estratégias.

explorações Google Analytics

No GA4, é possível criar esses relatórios por meio da sessão Explorações. A seguir, veja como usá-la:

1. Acesse o Google Analytics 4: entre na sua conta GA4 e selecione a propriedade desejada.

2. Vá para a seção “Explorações”: no menu lateral esquerdo, clique em Explorar.

3. Escolha um modelo ou crie do zero: selecione um dos modelos pré-definidos ou clique em "Exploração em branco" para personalizar do zero.

4. Adicione dimensões e métricas: no painel lateral, clique em Dimensões para adicionar variáveis como origem de tráfego, dispositivo, país, entre outras. Já em Métricas, inclua dados como sessões, taxa de conversão, receita e tempo de permanência.

5. Aplique filtros e segmentos: use filtros para focar em dados específicos. Exemplo: apenas usuários de uma determinada campanha. Em seguida, crie segmentos para comparar diferentes tipos de público.

6. Personalize a visualização: escolha entre tabelas, gráficos de linhas, gráficos de pizza, mapas de calor e outros formatos. Abaixo, veja um exemplo no formato Exploração do caminho:

relatório personalizado Google Analytics

7. Salve e compartilhe: após configurar o relatório, clique em Salvar e, se necessário, compartilhe com sua equipe.

Explore e aproveite o máximo do GA4

Agora que sua conta está configurada, é hora de se familiarizar com a interface do Google Analytics 4. O GA4 traz um modelo de análise baseado em eventos, com relatórios mais flexíveis e focados na jornada do usuário.

Explore todas as seções, navegue pelo menu lateral e teste as possibilidades. Se puder, aprofunde-se nas configurações avançadas e na criação de relatórios personalizados. Essas funcionalidades tornarão sua análise mais prática e eficiente.

Como tirar melhores insights do GA4

Uma dica valiosa é prestar atenção às dimensões e métricas personalizadas nos relatórios. Isto porque, elas permitem combinações variadas que podem revelar exatamente as informações que você precisa.

No GA4, você pode criar explorações personalizadas na aba Exploração, utilizando tabelas dinâmicas, gráficos de funil e análise de corte.

Além disso:

  • Acompanhe eventos e conversões: no GA4, tudo funciona por meio de eventos. Configure eventos personalizados e acompanhe métricas-chave, como cliques em botões, visualizações de páginas importantes e interações no site.
  • Use a análise preditiva: o GA4 conta com métricas preditivas, como a probabilidade de compra e de churn, ajudando você a identificar tendências antes mesmo que aconteçam.
  • Monitore padrões e anomalias: no início, os dados podem parecer inconsistentes, mas com o tempo você reconhecerá padrões e pontos fora da curva que podem gerar insights valiosos.

Considere o Google Analytics 4 como um aliado estratégico para suas decisões de negócio. Mesmo quando tudo parece estar indo bem, ele pode ajudar a encontrar novas oportunidades de otimização e expansão.

Dicas para extrair mais do Google Analytics

Defina conversões para medir resultados

No GA4, as metas do Universal Analytics foram substituídas por Conversões. Agora, qualquer evento pode ser marcado como conversão para medir a eficácia das suas estratégias de Marketing.

Exemplos de conversões no GA4:

  • Preenchimento de formulários: quando um usuário completa um cadastro.
  • Clique em botão de compra: registra a intenção de compra.
  • Visualização de página específica: Como uma página de agradecimento após uma compra.
  • Download de materiais: Monitoramento de eBooks ou catálogos baixados.

Como configurar uma conversão no GA4:

  1. Acesse Administrador > Eventos.
  2. Encontre o evento desejado e ative a opção Marcar como conversão.
  3. Acompanhe os relatórios em Relatórios > Engajamento > Conversões.

Acompanhe campanhas com parâmetros UTM

O GA4 permite monitorar a eficácia das suas campanhas utilizando parâmetros UTM. Isso possibilita identificar quais canais estão trazendo mais visitantes e conversões.

Exemplo de URL rastreável: 

https://www.seusite.com?utm_source=email&utm_medium=cpc&utm_campaign=promocao-natal

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Crie relatórios personalizados com o Explorador

No GA4, a criação de dashboards personalizados ocorre na seção Explorações, que permite análises mais avançadas e visualizações interativas dos dados.

Como criar um relatório exploratório:

  1. Acesse Explorações no menu lateral.
  2. Escolha um modelo ou crie um novo do zero.
  3. Adicione dimensões e métricas relevantes, como:
    • Número de novos usuários
    • Origem do tráfego
    • Engajamento por página
  4. Salve e acompanhe periodicamente.

Para análises mais completas, use soluções mais robustas, como o plano Advanced do RD Station Marketing, que permite consolidar múltiplas fontes de dados em um só lugar e construir dashboards personalizados.

Dashboard de Marketing Personalizado RD Station Marketing

Além disso, você conta com a ajuda de especialistas da RD para colocar sua estratégia em prática.

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Monitore eventos para entender o comportamento dos usuários

Como já falamos, no GA4, os eventos são a base da análise de dados. Eles permitem rastrear interações específicas dos usuários no site, como cliques em botões e reproduções de vídeos.

Exemplos de eventos monitorados no GA4:

  • Cliques em botões: identifique quais CTAs geram mais conversões.
  • Visualização de vídeos: analise a retenção e momentos de desistência.
  • Interação com formulários: descubra onde os usuários desistem do preenchimento.
  • Scroll na página: saiba até onde os usuários navegam no seu conteúdo.

Como configurar eventos no GA4:

  1. No menu Administrador, acesse Eventos.
  2. Adicione eventos personalizados via Google Tag Manager ou diretamente no código do site.
  3. Acompanhe os dados em Relatórios > Engajamento > Eventos.

Como automatizar relatórios do Google Analytics

Temos uma ferramenta que oferece diversas análises dessas métricas, permitindo estudos com combinações de visualizações, metas, campanhas, eventos e outros. Com toda essa informação, é essencial realizar análises que deem suporte para as decisões do seu negócio.

Mas a questão é: esses dados são suficientes para embasar as decisões do Marketing Digital?

Em muitos casos, é necessário correlacionar eventos rastreados no GA4 com campanhas veiculadas por plataformas de terceiros, como o Meta, ou integrar informações de diferentes fontes para uma visão mais completa da jornada do usuário.

A nova pergunta é: como analisar dados do Google Analytics 4 em conjunto com dados externos de forma automatizada?

Uma solução é criar um relatório automatizado que consolide essas informações em uma planilha, utilizando o Google Apps Script e o Google Sheets.

Se você tem uma conta no GA4 e no Google Drive, siga este passo a passo para criar seu primeiro relatório automatizado.

Criando o relatório

Nesta etapa, vamos configurar as ferramentas necessárias para desenvolver o relatório.

  1. Crie uma pasta no Google Drive para organizar o projeto.
  2. Dentro dessa pasta, crie uma nova planilha no Google Sheets e nomeie-a conforme sua necessidade.

Agora, devemos configurar o Google Apps Script:

  1. No Google Sheets, clique em Extensões > Apps Script para abrir o editor de scripts.
  2. Renomeie o projeto e remova qualquer código padrão exibido na tela.

Habilitando a API do Google Analytics

Para acessar os dados do GA4, precisamos ativar a API correspondente:

  1. No Apps Script, clique em Editor > Bibliotecas.
  2. Busque por Google Analytics Data API e adicione a biblioteca correspondente.
  3. No Google Cloud Console, ative a API Google Analytics Data API v1.

Desenvolvendo o relatório

Antes de começar, vamos definir os passos do script:

  • Acessar a API do GA4 e extrair as páginas mais acessadas.
  • Listar as 5 páginas mais visitadas nos últimos 30 dias.
  • Comparar o tráfego com os 30 dias anteriores.
  • Inserir os dados na planilha.
  • Configurar um gatilho para atualizar os dados automaticamente.

Código para extrair os dados

function getGA4Data() {

  var propertyId = 'XXXXXXXX'; // Substitua pelo ID da propriedade GA4

  var startDate = '30daysAgo';

  var endDate = 'yesterday';

  var request = {

    "dateRanges": [{ "startDate": startDate, "endDate": endDate }],

    "metrics": [{ "name": "screenPageViews" }],

    "dimensions": [{ "name": "pagePath" }],

    "orderBys": [{ "desc": true, "metric": { "name": "screenPageViews" } }],

    "limit": 5

  };

  var response = AnalyticsData.Properties.runReport({"property": `properties/${propertyId}`, "requestBody": request});

  var sheet = SpreadsheetApp.getActiveSpreadsheet().getSheetByName('Dados');

  sheet.clear();

  sheet.appendRow(["Página", "Visualizações"]);

  response.rows.forEach(row => sheet.appendRow([row.dimensionValues[0].value, row.metricValues[0].value]));

}

Esse código extrai as 5 páginas mais acessadas nos últimos 30 dias e insere os dados na planilha.

Automatizando a atualização

Para o relatório ser atualizado periodicamente:

  1. No Apps Script, clique em Executar e verifique se os dados aparecem na planilha.
  2. Em Gatilhos, adicione um novo acionador para rodar getGA4Data diariamente.

Com esse processo, você terá um relatório atualizado automaticamente com as páginas mais acessadas no GA4. Essa estrutura pode ser ajustada para incluir mais métricas e integrar dados de outras plataformas, proporcionando uma visão completa do desempenho do seu site.

Outras formas de automatizar relatórios no GA4

Além do Exploração e do Looker Studio, existem outras maneiras de gerar relatórios automatizados no GA4, dependendo do nível de personalização e complexidade desejados:

  • APIs do Google Analytics: permitem extrair dados diretamente do GA4 e integrá-los a outras plataformas, como sistemas internos ou dashboards personalizados.
  • Google Sheets + GA4 Add-on: possibilita importar dados do GA4 para planilhas do Google automaticamente, facilitando análises e compartilhamento.
  • BigQuery: ideal para empresas que precisam processar grandes volumes de dados, possibilitando análises avançadas e modelagem de dados.

Por que ocorre spam no Google Analytics e como evitá-los?

O GA4 usa um modelo baseado em eventos e requer um ID de medição, o que dificulta ataques automatizados. Além disso, ele não exibe dados públicos facilmente, reduzindo a exposição ao spam.

No entanto, o spam no Google Analytics ainda é um problema que pode distorcer os dados do seu site, dificultando a análise precisa do comportamento dos usuários e, consequentemente, impactando a tomada de decisões de Marketing. 

Esse tipo de spam pode se manifestar de várias maneiras, prejudicando a integridade dos relatórios e levando a conclusões erradas sobre o desempenho do seu site.

Existem várias formas de spam que podem afetar sua conta do Google Analytics, entre elas:

  • Tráfego falso por spammers: algumas fontes enviam tráfego indesejado para sua conta para inflar os dados.
  • Eventos e parâmetros manipulados: spammers podem injetar eventos falsos para distorcer relatórios.
  • Ataques de referência (Referral Spam: alguns sites podem aparecer no relatório de tráfego como referência sem realmente terem enviado visitantes.

O spam pode ter diversos impactos negativos nos seus dados, incluindo:

  1. Distorção nas métricas de tráfego: o tráfego falso pode inflar o número de sessões, tornando os dados sobre visitantes reais imprecisos. Isso dificulta a análise de desempenho e a tomada de decisões informadas.
  2. Alteração nas taxas de conversão: a presença de tráfego falso pode reduzir as taxas de conversão genuínas, prejudicando a interpretação dos resultados de suas campanhas de Marketing.
  3. Impacto nas métricas de comportamento: métricas como taxa de rejeição, duração da sessão e páginas por sessão podem ser negativamente impactadas, pois o tráfego de spam frequentemente resulta em interações muito rápidas ou mesmo em visitas sem interação.
  4. Comprometimento da segmentação e análise de público: com dados distorcidos, fica mais difícil realizar análises detalhadas sobre o comportamento do público, o que pode afetar a criação de campanhas personalizadas.

Como livrar seus dados de spam nas Referências do Google Analytics 

A presença de "referral spam" continua sendo um problema para muitas empresas. Em outras palavras, bots e programas automatizados geram visitas falsas ao site, fazendo com que domínios desconhecidos apareçam na aba de Referências do Google Analytics 4 (GA4)

Como essas visitas não são reais, os dados ficam distorcidos, comprometendo a análise de tráfego e conversão.

Com um alto volume de tráfego falso, métricas essenciais como número de visitantes, taxa de conversão e receita podem ser afetadas, levando a decisões erradas baseadas em dados imprecisos.

Como filtrar spam bots no GA4?

Atualmente, não há uma solução 100% eficaz para impedir completamente esse tipo de tráfego, ao ser uma questão que depende do Google. No entanto, algumas configurações podem minimizar o problema.

1. Criar segmentos para excluir tráfego falso (método básico)

O GA4 não possui filtros de visualização como o Universal Analytics, mas você pode criar segmentos personalizados para excluir tráfego indesejado. Veja como:

  1. Acesse sua conta do Google Analytics 4.
  2. Vá para Explorações e crie um novo relatório personalizado.
  3. No menu lateral, clique em Dimensões e adicione Nome do host.
  4. Adicione um filtro para excluir domínios suspeitos que aparecem nas suas referências.
  5. Salve e aplique o segmento ao seu relatório.

Isso não impede que os bots acessem o site, mas evita que os dados falsos influenciem suas análises.

2. Bloqueio via Google Tag Manager (método intermediário)

Se você utiliza o Google Tag Manager (GTM), pode configurar um acionador para impedir que visitas de domínios falsos ativem suas tags do GA4:

  1. No GTM, vá para Acionadores e crie um novo acionador do tipo Nome do host.
  2. Configure-o para ativar apenas se o nome do host não estiver na lista de domínios confiáveis.
  3. Aplique esse acionador às suas tags do GA4.
  4. Publique as alterações.

3. Bloqueio via .htaccess (método avançado)

Se seu site está hospedado em um servidor Apache, é possível bloquear bots diretamente no arquivo .htaccess:

RewriteEngine on

RewriteCond %{HTTP_REFERER} example-spam-site\.com [NC,OR]

RewriteCond %{HTTP_REFERER} another-spam-site\.ru [NC]

RewriteRule .* - [F,L]

⚠️ Atenção: Alterações no .htaccess podem derrubar seu site se não forem feitas corretamente. Por isso, faça backup antes de modificar esse arquivo ou peça ajuda a um desenvolvedor.

Outras formas de minimizar spam no GA4

Além dos métodos acima, considere outras estratégias:

  • Usar o Google reCAPTCHA para reduzir tráfego automatizado.
  • Monitorar periodicamente as referências no GA4 para identificar novos domínios suspeitos.
  • Bloquear tráfego suspeito via firewall ou ferramentas de segurança da hospedagem.

Ao aplicar essas práticas, você garante que suas análises no GA4 sejam mais confiáveis, baseadas em dados reais e precisos.

Como fazer a ligação entre o Google Analytics e o Google Ads

Para vincular o Google Analytics 4 (GA4) ao Google Ads, você precisa usar uma conta do Google que tenha permissão de administrador em ambas as plataformas. Para isso, siga os passos abaixo:

  1. Acesse sua conta do Google Analytics 4.
  2. Clique em Administrador (ícone de engrenagem no menu lateral).
  3. Na seção Propriedade, clique em Vinculações com o Google Ads.
  4. Clique em Vincular e, em seguida, em Escolher contas do Google Ads.
  5. Selecione a conta do Google Ads que deseja vincular e clique em Confirmar.
  6. Ative a opção Habilitar vinculação para permitir o compartilhamento de dados.
  7. Clique em Avançar e, em seguida, em Enviar.

O que acontece após a vinculação?

  • A integração pode levar até 24 horas para ser concluída.
  • Depois de vinculadas, as contas permitem que você veja os dados de suas campanhas diretamente no GA4, sob a métrica "Google/CPC".
  • Essa vinculação também facilita a criação de públicos personalizados no Google Ads, com base nos dados de comportamento dos usuários no site.

Caso precise desvincular ou revisar configurações, você pode acessar novamente a seção de Vinculações com o Google Ads no GA4.

Os 4 erros mais comuns em Web Analytics

Depois de configurar sua conta no Google Analytics 4 (GA4) e começar a explorar suas funcionalidades, é fundamental evitar erros que podem comprometer a análise dos resultados. 

Portanto, para garantir que os dados sejam interpretados corretamente e contribuam para a tomada de decisões estratégicas, fique atento às armadilhas mais comuns.

1. Focar em métricas de vaidade

Muitas pessoas se impressionam com números como sessões, curtidas, compartilhamentos e visualizações de vídeos. No entanto, esses indicadores nem sempre refletem um impacto real para o negócio.

É importante perguntar: como esses números contribuem para os resultados da empresa? Afinal, não adianta ter milhões de visualizações se isso não se traduz em geração de Leads ou vendas.

Por exemplo:

60.000 sessões podem representar 60.000 visitantes únicos ou 100 visitantes recorrentes, exigindo estratégias completamente diferentes (aumentar o alcance vs. tornar o conteúdo mais engajador).

O GA4 permite que você vá além das métricas de vaidade e acompanhe métricas mais estratégicas, como:

  • Taxa de engajamento: mede o quanto os usuários interagem realmente com seu conteúdo.
  • Conversões: mostra quantos visitantes realizam uma ação importante, como preencher um formulário ou fazer uma compra.
  • Tempo médio de engajamento por sessão: indica quanto tempo os visitantes permanecem no site ativamente.

No fim das contas, o objetivo não deve ser apenas atrair um grande público, mas sim gerar clientes e aumentar as Vendas.

2. Tomar decisões precipitadas com base em métricas incompletas

Um dos grandes desafios da análise de dados é entender o caminho completo do usuário antes da conversão. Muitas empresas tomam decisões erradas porque analisam somente a última interação antes da conversão, ignorando todo o processo que levou o usuário até lá.

Por exemplo:

Um usuário pode clicar em um anúncio, visitar o site algumas vezes e só converter dias depois por meio de um acesso direto. Se você analisar apenas a última interação, pode parecer que o anúncio não foi eficaz, quando, na verdade, ele foi essencial para a conversão.

No GA4, o modelo de atribuição baseado em dados permite visualizar toda a jornada do usuário e entender o impacto de cada canal no processo de conversão. Assim, em vez de tomar decisões precipitadas, é importante analisar a contribuição de cada canal ao longo do tempo.

3. Focar em otimização antes da hora

Otimizar campanhas, Landing Pages, SEO, anúncios e Calls-to-Action (CTAs) é essencial para melhorar o desempenho digital. No entanto, a otimização só faz sentido quando há um volume significativo de tráfego e interações.

Por exemplo:

Se uma Landing Page recebe apenas 50 acessos por mês, gastar 10 horas tentando aumentar a taxa de conversão pode não valer a pena. Mesmo que a taxa dobre de 6% para 12%, isso significaria apenas 3 Leads a mais por mês, o que pode não justificar o esforço.

Assim, antes de otimizar, o ideal é aumentar o volume de tráfego e engajamento. Algumas estratégias para isso incluem:

  • Campanhas pagas no Google Ads para atrair mais visitantes qualificados.
  • SEO para melhorar o ranqueamento orgânico e gerar tráfego constante.
  • Parcerias e estratégias de divulgação para alcançar novos públicos.

O GA4 pode ajudar nesse processo com relatórios de origem de tráfego e análise de engajamento, permitindo que você direcione esforços para os canais mais promissores.

4. Não agir em cima das métricas

Coletar e analisar dados sem tomar nenhuma ação é um dos erros mais comuns. O objetivo do Web Analytics não é apenas monitorar números, mas sim orientar decisões estratégicas.

Dessa forma, se os dados indicam um problema ou uma oportunidade, é preciso agir. Exemplos práticos:

  • Se palavras-chave importantes não estão bem posicionadas no Google, invista em otimizações e na produção de conteúdo.
  • Se as taxas de engajamento no site estão baixas, revise a experiência do usuário e os CTAs.
  • Se seu perfil no LinkedIn não está atraindo Leads, mude a abordagem do conteúdo e das interações.

Evitar esses erros é essencial para garantir que sua estratégia de Web Analytics gere insights realmente úteis. O GA4 traz possibilidades para análise de dados e atribuição de conversões, permitindo que as empresas tomem decisões mais precisas e eficazes.

Mas lembre-se que a chave do sucesso não está apenas na coleta de dados, mas sim na interpretação correta e na ação estratégica baseada nesses insights

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BÔNUS: O essencial do Google Analytics, por Eleonora Diniz

Para a especialista em Google Analytics e referência no Brasil para o tema, Eleonora Diniz, ter sucesso na ferramenta inclui uma série de passos.

Em primeiro lugar, o site precisa ter um objetivo. Para isso, é preciso pensar em:

  • Macroconversão: meta principal do site, motivo pelo qual existe.
  • Microconversão: itens importantes, mas que, se deixarem de funcionar por um momento, não vão causar um dano tão grande.

Depois, vem a definição de indicadores. São eles que vão dizer se a estratégia funciona. Assim, com base nos objetivos que você pensou, defina metas. "É por meio delas que será possível dizer se você está bem ou se a casa está caindo", conta a especialista.

No processo de setup, Marketing e T.I. precisam dar as mãos. Assim, primeiro, é preciso fazer o setup do Google Analytics. Depois, o tagueamento, colocando etiquetas como se faz com as roupas de uma loja. Cada página ganha uma dessas etiquetas.

Também é preciso organizar campanhas. "Suas campanhas são únicas, e estão sendo vinculadas em mais de uma fonte", diz. Assim, quando essas informações chegarem no Analytics, você vai saber a performance da campanha em cada fonte.

Já na análise, é preciso mapear a jornada até a conversão. Isto porque, para detectar quedas e aumentos, é necessário analisar:

  • Perfil do público: questões demográficas, dispositivo que usa para acessar, se é usuário novo ou recorrente.
  • Comportamento: páginas mais vistas, taxas de rejeição.
  • Tráfego: orgânico, pago, redes sociais, email.
  • Conversão: caminhos mais frequentes, performance do Ecommerce e funil de conversão.

De tudo isso, é possível obter insights diversos, como a necessidade de ampliar a receita, melhorar o processo de conversão, otimizar o valor de duração do cliente e melhorar o engajamento da audiência.

Dúvidas Frequentes

O que o Google Analytics faz?

O Google Analytics é uma ferramenta de análise que permite aos proprietários de websites monitorar e entender o comportamento dos usuários em suas páginas. Por meio de dados coletados, ele fornece insights sobre o tráfego do site, como a origem dos visitantes, páginas que eles acessam, tempo de permanência, e taxas de conversão, entre outros.

Como funciona o Google Analytics?

Funciona através da implementação de um código de rastreamento exclusivo em cada página do site. Esse código envia para os servidores do Google informações sobre as interações dos usuários, que são devidamente processadas e apresentadas em relatórios acessíveis na plataforma do Google Analytics.

Quais são os recursos do Google Analytics?

Os recursos incluem monitoramento de tempo real, relatórios detalhados sobre audiência, comportamentos de usuários, conversões e funis de venda. Também oferece segmentação avançada, acompanhamento de eventos e integração com outras ferramentas de marketing digital.

Quais são as principais características do GA4?

O GA4 se destaca por seu foco na privacidade e no modelo de dados centrado em eventos, ao invés de sessões. Ele permite uma visão mais completa do ciclo de vida do cliente, com recursos como análise preditiva e relatórios simplificados, além de integração nativa com plataformas de publicidade.

Por que usar o Google Analytics?

Com o Google Analytics, você pode entender os melhores horários para suas ações, descobrir os motivos de abandono do site, analisar quais são os principais dispositivos utilizados pelos visitantes e muito mais. Essas informações ajudam a ter insights estratégicos e otimizar suas campanhas para melhorar os resultados.

Como usar o Google Analytics no site?

Para configurar o Google Analytics 4 (GA4) no seu site, siga estes passos:

  1. Acesse https://analytics.google.com/ e crie uma conta no Google Analytics.
  2. Preencha os dados solicitados e crie uma propriedade GA4.
  3. Você receberá um ID de medição (começa com "G-") e um código de acompanhamento.
  4. Insira o código recebido no <head> de todas as páginas do site ou configure pelo Google Tag Manager.
  5. No GA4, configure eventos personalizados e conversões para acompanhar as interações mais importantes do seu site.

Como integrar o Google Analytics com Google Ads?

Para fazer essa integração, siga estes passos:

  1. Faça login no Google Analytics e no Google Ads com uma conta de administrador.
  2. No GA4, clique em Administrador e vá até Configurações do produto vinculado.
  3. Clique em Vinculação do Google Ads e depois em Vincular.
  4. Escolha a conta do Google Ads que deseja vincular e clique em Próximo.
  5. Confirme as configurações e clique em Enviar.

A vinculação pode levar até 24 horas para ser concluída. Quando estiver funcionando, você poderá analisar os dados das campanhas diretamente no Google Analytics, sob a origem de tráfego Google/CPC.

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Bruna Dourado

Bruna Dourado

Quem escreveu este post

Bruna Dourado é Produtora de Conteúdo Sênior na RD Station. É formada em Publicidade e Propaganda pela ESAMC e em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia, com Pós-Graduação em Marketing e Growth pela Descomplica. Tem mais de 9 anos de experiência no Marketing Digital, em empresas de Tecnologia, Inovação e Marketing, além de certificados em SEO, CRM e Email Marketing, Copywriting, Inbound Marketing, Redes Sociais e outros.

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