Facebook quer que marcas respondam mais comentários nas páginas

Ferramenta de análise de engajamento após comentários das próprias páginas está em testes; veja também um estudo sobre a necessidade de mais moderadores

Bruno Volpato
Bruno Volpato9 de junho de 2020
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A essa altura da vida digital, você já deve saber que os posts em todas as redes sociais têm um aumento na distribuição de acordo com o engajamento. E, também, que a forma mais valiosa de engajamento são os comentários. É aquilo que sempre falamos de usar Facebook, Instagram, LinkedIn e muitos outros para estimular diálogos!

Se você ainda não sabia dessa característica, fica a dica. Vale bater um papo com a pessoa especialista em social media da sua empresa  para entender mais!

Ou, então, assista ao vídeo abaixo, estrelado pelos times de redes sociais e audiovisual da RD! Depois, continue lendo o post para saber de uma novidade do Facebook.

Que tal uma análise de comentários da própria página?

Não se sinta mal: o Facebook parece ter notado que nem todo mundo sabe que os comentários em posts aumentam as visualizações. Assim, está testando uma maneira de deixar isso mais claro para os administradores de fan pages, as páginas de marcas, empresas e outros negócios.

Matt Navarra, consultor de redes sociais muito popular… nas rede sociais, identificou um novo teste em sua própria página do Facebook. Ele começou a receber mensagens sobre como os posts em que ele próprio comenta têm um engajamento maior que os outros. Sabe aquele “esse post está tendo um 87% mais visualizações que a média”? Algo assim.

Veja os prints que ele divulgou para seus seguidores no Twitter:

New! Facebook comment insights notification... pic.twitter.com/0hK0kH4Ep9

— Matt Navarra | ???? #StayAtHome (@MattNavarra) June 7, 2020

Além das mensagens, há um botão que leva a insights sobre comentários em páginas. É uma métrica interessante, que pode, literalmente, comprovar que os diálogos que você gera em sua página estão levando seus posts a uma audiência maior.

Na página da RD a novidade ainda não apareceu. Já temos a prática de interagir com a maioria dos comentários que expressam dúvidas ou deixam recados maiores, por exemplo. Muitos apenas marcam um amigo para ver o post - nesses casos, não é preciso responder.

Diálogos de qualidade nas redes sociais são possíveis

Vale reforçar, aliás, que os diálogos precisam ser válidos e enriquecedores para sua audiência. Além de dar trabalho, responder toda e qualquer interação (como as marcações) fica meio excessivo e não necessariamente aumenta a distribuição do post nas timelines.

Em resumo, o caminho é esse que demos no post Interação nas redes sociais: 4 pilares para sua empresa se destacar e converter mais:

Se alguém dedicou tempo em comentar em uma publicação sua ou em mandar uma mensagem para sua empresa, essa pessoa não só quer ser ouvida, mas também espera ser respondida. Nesse cenário horizontal, lembre-se que sua marca é percebida como uma persona nas mídias sociais, para quem esse usuário irá recorrer quando precisar, e ninguém gosta de ficar no vácuo.

Para encerrar, uma reportagem do Social Media Today levanta uma hipótese sobre o interesse do Facebook nos “insights de comentários”: aumentar os números de engajamento em junho para melhorar o relatório do 2º trimestre de 2020.

Estudo diz que Facebook precisaria de 30 mil moderadores

Ao mesmo tempo em que estimula mais comentários, o Facebook não tem um número suficiente de moderadores de conteúdo. Ao menos é o que defende um estudo da New York University’s Stern Center for Business and Human Rights.

Hoje, a rede social tem cerca de 15 mil moderadores - quase todos terceirizados - para avaliar, com ajuda da Inteligência Artificial, 3 milhões de postagens por dia. As condições estressantes de trabalho foram tema de uma reportagem do site The Verge em 2019.

A pesquisa aponta que Mark Zuckerberg precisa trazer esses 15 mil moderadores para dentro de casa, ou seja, torná-los funcionários do Facebook. E não fica só nisso: seriam necessários mais 15 mil, totalizando 30 mil moderadores para dar conta de tudo.

O argumento central do estudo é que a moderação de conteúdo é uma função essencial do Facebook, precisando de mais atenção - e melhor remuneração. De acordo com o MIT Technology Review, atualmente a taxa de erros dos moderadores é de 10%, ou 300 mil posts. Isso vale tanto para “deixar passar” quanto para “tirar do ar quando não deveria”.

Em resposta, o Facebook disse que o modelo atual permite respostas mais rápidas a crises, nas mais variadas línguas - já que há terceirizados espalhados por todo o mundo. Por outro lado, o autor do relatório, Paul M. Barrett, aponta que, para combater as fake news sobre o Coronavírus, a rede social usou um time interno.

via GIPHY

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Bruno Volpato

Bruno Volpato

Quem escreveu este post

Jornalista com mais de 10 anos de experiência em portais de notícias, blogs, assessoria de imprensa e redes sociais. Hoje sou editor deste blog e produtor de conteúdo na RD, além de fazer uns bicos de ator nas redes sociais da firma.

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