Dia do Publicitário: profissionais da RD Station falam sobre suas trajetórias

Na data que celebra a profissão, integrantes do nosso time de Marketing contam histórias sobre suas carreiras

Bruno Volpato
Bruno Volpato1 de fevereiro de 2022
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O Dia do Publicitário é comemorado em 1º de fevereiro no Brasil, homenageando o trabalho dos publicitários. A data se refere ao Decreto nº 57.690, instituído em 1966 para regulamentar a profissão no país, e celebra os profissionais que trabalham no setor, como redatores, designers, atendimento e planejamento.


Você sabia que existe um Dia do Publicitário? A data, comemorada em 1º de fevereiro, foi criada para homenagear esses profissionais, que usam a criatividade para criar campanhas em diversos canais e formatos. É a data, também, dos profissionais de atendimento e mídia, que se ocupam da parte menos visível, porém igualmente importante: os números!

Neste post, você conhecerá a história do Dia do Publicitário e saberá quando foi criado. Além disso, pedimos para 8 profissionais do time de Marketing da RD Station contarem um pouco sobre suas trajetórias na Publicidade, e como foi a transição para o Marketing Digital.

Dia do Publicitário: por que é comemorado em 1º de fevereiro?

O Dia do Publicitário é comemorado no Brasil no dia 1º de fevereiro. O dia escolhido faz referência ao Decreto nº 57.690, de 1º de fevereiro de 1966. Esse decreto, por sua vez, aprova o regulamento para a execução de outra lei, a nº 4.680, de 18 de junho de 1965, que fala sobre o exercício da profissão no país.

Além do 1º de fevereiro, há outras datas que homenageiam os profissionais de Publicidade, Marketing e Propaganda no Brasil. Em 17 de outubro, por exemplo, é celebrado o Dia do Profissional da Propaganda. Já 8 de maio é a data que marca o Dia do Profissional de Marketing.

O objetivo da data é lembrar a importância do trabalho dos publicitários, responsáveis por criar campanhas que promovem ideias, empresas, produtos, serviços, pessoas, lugares e causas humanitárias. Quem nunca se emocionou com uma propaganda? Sem falar nos inúmeros cases de produtos que fizeram história no mercado graças a campanhas brilhantes.

Em geral, profissionais da Publicidade trabalham em agências - embora, como veremos nos depoimentos a seguir, isso esteja mudando. As famosas duplas de criação compostas por designer e redator executam o que foi definido pelo atendimento em alinhamento com o cliente. Depois, entra o responsável pelo planejamento de mídia, que é quem vai alocar a verba nos mais diferentes veículos e formatos.

De forma bem resumida, tradicionalmente é assim que a Publicidade funciona. A convergência com o Marketing Digital, porém, vem ampliando a atuação dos publicitários, que têm se especializado cada vez mais na área, obtendo excelentes resultados.

Profissionais da RD Station contam suas histórias como publicitários

Para comemorar o Dia do Publicitário, convidamos profissionais do time de Marketing da RD Station para contarem suas histórias. Em comum, eles têm o aproveitamento de tudo que aprenderam nos cursos universitários e na profissão para executar suas novas funções na empresa.

Vamos conhecer essas trajetórias? Eles mesmos contam para nós!

Marina Mendonça - Coordenadora de Marketing de Produto

Sou formada em Publicidade pela PUC São Paulo. Quando entrei na faculdade, comecei a estudar porque queria trabalhar com eventos, e por isso escolhi um curso em que a gente aprende “de tudo um pouco”. Depois, eu me interessei pela parte de mídia, porque me identificava muito com números e performance, além de não ser uma pessoa muito criativa.

Então eu consegui um estágio numa startup, ou seja, nunca entrei em agência. Lá eu escrevia textos com foco em SEO, mas logo passei para a parte de performance, fazendo campanhas no Google e Facebook, principalmente, para trazer tráfego para o nosso site. O objetivo final era gerar instalações do aplicativo da startup. Fui crescendo e, depois de 3 anos, eu já era coordenadora.

A empresa, então, decidiu que não iria trabalhar mais apenas com mídia digital. Chegou um gestor novo querendo fazer mídia em revista, out of home, etc. Eu nem sabia como fazer isso e não tínhamos muito dinheiro, então fomos atrás de parcerias. Conseguimos, então, fazer anúncios de graça nas revistas da Editora Abril!

O engraçado foi que eu me vi apresentando o projeto na sala da presidência desta grande editora, super tradicional, vindo de uma startup sem grana, um negócio super chique. E foi aí que eu vi o meu trabalho numa revista pela primeira vez. Meus pais compraram a revista, meus parentes tiraram foto, foi também a primeira vez que entenderam o que eu fazia. E hoje eu trabalho no digital!

Edson Ferrão - Head of Brand and Media

Eu me formei no longínquo ano de 2004, em Publicidade e Marketing na Universidade Presbiteriana Mackenzie, mas desde meus 11 anos eu sempre quis seguir essa carreira. Nessa época, eu conheci um “amigo de um amigo de um amigo da família” que trabalhava na W/Brasil e o meu pai tinha algum contato com o “D” da DPZ, o Roberto Duailibi. Eu amava todas aquelas histórias sobre as campanhas, os comerciais, as experiências. Como todo estudante de Publicidade, meu sonho sempre foi me tornar o próximo Alexandre Gama, Marcelo Serpa ou, como eu tinha essa referência da DPZ, o próximo José Zaragoza.

Fiz um colégio técnico em Artes Gráficas, já pensando nesse caminho e com foco em direção de arte, e por conta da formação técnica fui trabalhar na área de produção gráfica da (antiga) Sadia. Enquanto a Sadia me ajudava a pagar a faculdade, eu seguia a via crucis com pastinha portfólio debaixo do braço de agência em agência - W/Brasil, Almap, Grey e a própria DPZ. Até que já quase sem esperanças, no último ano, consegui um estágio na Ogilvy. Apesar de não ser no time de criação, era um desafio interessante na área de planejamento e realmente foi a descoberta de um mundo novo. A Ogilvy trabalhava em um modelo 360°, então no planejamento eu tinha contato com várias disciplinas. Foi onde eu comecei a me aproximar de ativação de marca, estratégias digitais e branding.

Da Ogilvy, trabalhando com Unilever, Motorola e Mondelez, migrei para várias agências, vários outros segmentos, vários projetos e sempre com uma camada de ativação e experiência digital. Para a Heineken, participei da criação de uma rede social com foco em universitários (entre o vácuo do Orkut e antes da chegada do Facebook). Com a L'Oréal, trabalhei com o universo das influenciadoras no YouTube que falavam sobre maquiagem e cuidado com os cabelos.

Com a Vivo, trabalhei em várias ações durante a Campus Party e tantos outros clientes e tantos outros projetos. E, no fim, eu ainda me sentia insatisfeito, não via uma construção de carreira, me sentia mais consumido pelos projetos do que me desenvolvendo. Foi quando o Grupo Abril surgiu na minha vida e foi quando oficialmente eu entrei no Marketing Digital!

Comecei como especialista digital para Exame, Você SA, Você RH e Info. Participei da primeira revista no iPad do Brasil, lançamento de apps, redesign de sites e todo o universo de projetos de mídia e conversão de assinantes. Da Exame, fui pra Veja, onde toquei projetos de Copa do Mundo, fiz uma websérie (um termo que envelheceu mal) ao redor de todo o país, que cobria grandes histórias de superação em cidades diversas, com uma estação de mídia e transmissão instalada em um ônibus. Também fiz projetos com jovens empreendedores. 

Trabalhei com Veja Luxo, Veja Comer & Beber e migrei para o HuffPost, uma joint venture da Abril com a Verizon - e a primeira experiência mais “startup” e tech da minha carreira. Foi quando eu imergi em growth e performance e, por conta dessa experiência, passei a liderar todo o Marketing Digital do grupo até chegar a Head Digital. Eu liderava times de produto, audiências, adtech, inteligência e desenvolvimento de negócios. Foi quando presidi o comitê de tendências e inovação do IAB, me aproximei de centros de inovação como o Cubo, InovaBra e o Pulse. Foi quando eu conheci a RD Station.

Uns 6 meses depois, recebi uma ligação de uma headhunter e era uma oportunidade de ser head da área de Brand justamente da RD. As conversas foram boas e o resto da história eu sigo construindo aqui há 3 anos e meio!

Vinicius Ribeiro - Coordenador de UI/UX Design

Eu pensei em cursar Administração, mas acabei escolhendo Publicidade porque queria ir para uma área mais criativa. Assim, eu podia trabalhar com negócios, mas com espaço para criar. Logo comecei a estagiar com vídeo, na ilha de edição da própria faculdade.

Meu primeiro emprego em agência foi como Diretor de Arte Júnior. Eu achei que ia chegar criando tudo, mas foi só aí que me dei conta que é o redator que tem muito mais possibilidades nessa área. O cara que era a minha dupla fazia texto para spot, para VT e tudo mais, então eu comecei a fazer a migração para redator.

Fiz curso de redação, me dediquei uns 8 meses, mas, como você deve ter notado pelo meu cargo atual, não deu muito certo. Além disso, a agência que eu trabalhava mudou de Uberlândia para São Paulo, e eu queria terminar a faculdade. Aí eu abri minha própria agência! Achei que poderia fazer as coisas criativas que eu queria, mas no fim dedicava 90% do meu tempo à administração e aos números. Foram 4 anos, uma experiência muito boa!

Daí um belo dia eu conheci UI/UX e me apaixonei. Ele tem um viés muito criativo e ainda tinha métricas de absolutamente tudo, desde um botão até estudos de como um banner performava melhor. Eu podia sentar com o usuário e entender melhor.

Eu só pensava “nossa, bem que o marketing poderia ter esse viés de pesquisa que tem UI/UX”. Agora na RD eu sei que tem.

Melissa Frozza - Partner Program Go-to-market Lead

Eu trabalhei com atendimento ao cliente desde o meu primeiro emprego, que foi em uma loja de shopping. As pessoas não valorizam tanto essa experiência, mas saber acolher um consumidor, comunicar-se corretamente e resolver o seu problema são skills que podem te destacar no mercado do trabalho, e foi assim comigo. 

Já trabalhei em empresa de presentes criativos e até em banco, e foram justamente esses anos na linha de frente que me trouxeram para a RD, com o desafio de fazer parte do time de Customer Success do Programa de Parcerias. Posteriormente,  passei a cuidar da Comunidade de Parceiros, já dentro do time de Marketing.

Ao longo dos meus 5 anos e meio de  RD, foram mais de 50 eventos realizados com a comunidade. Aqui, me tornei responsável pela maior premiação de agências do Brasil, o Prêmio Agências de Resultados. E, hoje, tenho o papel que me enche de orgulho de cuidar do relacionamento dessa comunidade com o mercado, deixando as melhores agências do Brasil em evidência no ecossistema.

Lia Schüler - Coordenadora de Marketing de Produto

Optei por ser publicitária porque sempre tive estímulo dentro de casa. Meu pai é um médico que sempre foi empreendedor, com bastante visão de negócio. Minha mãe também tinha um negócio próprio, e a gente sempre se interessou por fazer o marketing deles. Eu e meu irmão fazíamos trilhas sonoras, camisetas, xícaras, etc. Inclusive propagandas e jingles era um assunto de almoço da família!

Veja a Lia entrevistando o publicitário André Kassu no Studio RD Summit:

Na hora de escolher a faculdade, naturalmente escolhi Publicidade, já com um foco em entender o comportamento dos consumidores. Logo no começo eu estava de olho em estratégias digitais, mas isso ainda era bem fraquinho, então ficou on hold. Então fui trabalhar com carros, fazendo a regionalização da Chevrolet no Rio Grande do Sul. Ainda passei pela Toyota, antes de mergulhar no setor calçadista gaúcho. Isso tudo em agência.

Na Chevrolet eu comecei com o digital, fazendo sites e mantendo uma comunidade. Decidi, então, estudar mais sobre a área, formalmente, fazendo um curso. As agências, porém, ainda focavam muito em mídia paga, sem tanto espaço para a estratégia digital. Fui então trabalhar em uma empresa, mais especificamente uma rede de televisão aberta. Era bem difícil inovar, mas aprendi muito sobre diversidade, e isso foi bom enquanto publicitária.Resolvi, finalmente, buscar algo que me deixasse mais feliz, que fosse mais o que eu queria fazer. A RD apareceu como uma oportunidade, justamente, de pensar a estratégia digital, porém de forma mais ampla, no Marketing de Produto. Há 5 anos estou aqui, em paz por estar aprendendo mais sobre um segmento, um mercado e uma empresa, ou seja, um único “cliente”.

Alisson Maria - Coordenador de Marketing de Eventos

Sou bacharel em Publicidade pela UFMG, formado em 2012. Minha transição para o Marketing Digital foi de uma forma lenta, gradual e nada segura! Eu não sabia o que estava fazendo, foi por causa das demandas e da penetração de mercado mesmo. Fui sentindo onde era o ponto de defasagem das empresas e as necessidades que elas tinham.

Geralmente quando as empresas contratavam estagiários de Publicidade, ainda não davam nome de “social media”. E numa universidade federal, a formação é mais teórica e filosófica, enquanto algumas particulares já têm professores que atuam no mercado. Eu tinha uma visão teórica de semiótica, criação textual, criação visual e teoria da cor, ou seja, mais focada nas agências tradicionais.

Então a gente aprendia a atuar nas duplas de criação - redator e designer - ou como atendimento e planejamento. Aí tinha a divisão de quem não gosta muito de números e ia para a parte criativa, e quem gostava ia para planejamento. Eu comecei como redator, inclusive tinha orientado minha carreira para isso, mas o planejamento “me chamou”, como costumam dizer.

Eu gostava mesmo de me envolver com números e planejar campanhas, sendo mais tático, daí fui fazer uma pós em Marketing mesmo. Então eu aumentei a minha visão de business e comecei a ter um desespero de ter métricas mais claras para entender os resultados do que eu fazia. E aí foi um passo para o Marketing Digital.

Com ele, eu passei a ter uma visão mais clara da relação de investimento e retorno. Afinal, todo profissional quer provar o resultado da sua performance de alguma forma. A gente se acostumou muito com os mídia kits tradicionais, mas passou a ter formas de comprovar o alcance verdadeiro das campanhas.

Muito do que eu aprendi foi no dia a dia da profissão de publicitário mesmo, com os perrengues todos. No começo da carreira, o publicitário que é contratado nessa função, atua como copywriter, atendimento, social media, suporte, eventos, assessor de imprensa, enfim, realmente a “eugência”. Também, antes de trabalhar aqui, aprendi muito com os conteúdos gratuitos da Resultados Digitais, que era quem falava de Marketing Digital no Brasil na época.

Por fim, vejo que a formação universitária tem se adaptado a esses novos tempos, tentando ensinar skills que são consideradas importantes no mercado de trabalho.

Ewerton Silva - Head de SEO

Na faculdade de Publicidade, como sempre me dei bem com números e matemática, achei que ia me dar bem na parte de mídia das agências. É a pessoa que fica responsável pela parte de frequência de publicações, de contato com as mídias e canais e tudo mais. 

Sempre achei que iria para esse lado, mas tive uma matéria chamada “temas contemporâneos”, porque nem tinha marketing digital na época. Fiz um trabalho em grupo que tinha um blog no Blogspot e uma comunidade no Orkut.

O trabalho foi um sucesso, a comunidade chegou a ter mais de 10 mil pessoas. E foi assim que comecei a curtir o Marketing Digital. Depois desse trabalho, me aprofundei ainda mais no digital e fiz o meu TCC sobre anúncios de Google Ads. E agora estamos aí!

Olivia Biagi - Analista de Marketing

Eu sempre soube que a Publicidade seria meu destino. Sempre fui muito comunicativa e apaixonada por tudo que envolve comunicação!

Nunca me esqueço do dia que um professor na faculdade levou a propaganda da TV Sony Bravia. Eu me encantei com o filme, com a trilha, com o poder que existe em saber comunicar e encantar. Essa propaganda nunca saiu da minha cabeça e, depois dela, eu tive ainda mais certeza que eu estava no caminho certo. Acabando a faculdade em Floripa, me joguei pra San Francisco - mais precisamente Berkeley - para fazer pós em Marketing e ver de perto as ladeiras da propaganda que eu tanto amava.

Voltando, fui pra São Paulo viver na capital da Publicidade. Lá eu aprendi muito, tomei muita bronca de cliente e gravei muitas campanhas. Atendi clientes enormes, entreguei VTs, lancei empreendimentos, folders, flyers... Até que um dia, o digital me encontrou. O meu primeiro cliente no digital foi a BMW Carros. Um mundo todo novo: ao invés de folders, Landing Pages; no lugar da mala direta, Email Marketing. Eu vi que aquilo era o futuro e que era rápido, era fácil de otimizar, de corrigir, de colher os frutos.

E depois dessa experiência, passei no processo pra entrar na RD Station, na área de Partners, pra cuidar e ajudar justamente a minha galera. O pessoal das agências que eu conheci, trabalhei e construí grande parte da minha carreira. Foi uma época de trocas muito ricas, de poder apoiar e desenhar junto com eles estratégias e ensinar mais gente aquilo que eu vinha aprendendo nos últimos anos, o futuro, o novo caminho que se abria para a Publicidade.

Eu amo ser publicitária, eu acho que a minha profissão diz muito sobre mim, sobre quem eu sou. Não acho que existiria um outro caminho pra mim, que não esse, de comunicar, de tentar encantar. E, se eu duvido em algum momento do meu caminho, eu lembro da propaganda das bolinhas e de tudo que eu senti quando eu vi ela pela primeira vez.

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Bruno Volpato

Bruno Volpato

Quem escreveu este post

Jornalista com mais de 10 anos de experiência em portais de notícias, blogs, assessoria de imprensa e redes sociais.

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