Eu certamente não preciso dizer que, hoje em dia, cada rede social tem um Stories para chamar de seu. O formato, criado pelo SnapChat, dá as caras no Instagram, Facebook, LinkedIn, Twitter, Pinterest, YouTube e até no WhatsApp. E o que seria o TikTok, senão uma grande evolução do formato? Pois é, eu não precisava dizer, mas acabei dizendo.
Só que faltou uma gigante da tecnologia nessa lista acima, não? Exatamente, o Google! Talvez você não saiba, mas ele tem sim a sua versão - e faz tempo, desde fevereiro de 2018. À época, tinha o nome de AMP Stories, mas recentemente passou por um rebranding como Web Stories - tem Stories no mesmo nome, para não deixar dúvidas.
Neste post, vamos falar sobre as Web Stories do Google, contando um pouco sobre seus diferenciais e o que mudou da época em que se chamavam AMP Stories. Então, continue lendo!
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O começo de um sonho: as AMP Stories do Google
Em 13 de fevereiro de 2018, durante a AMP Conf, o Google anunciou uma parceria com veículos como CNN, Washington Post, Cosmopolitan, Wired, People e Mashable. Surgiam as Google AMP Stories, um novo formato de publicar histórias com muitas imagens, vídeos curtos e outros recursos gráficos. A novidade teve roll out global.
Com a ferramenta, esses publishers passaram a poder produzir conteúdos que eram mostrados nos resultados de busca em dispositivos móveis. Apesar de não durarem apenas 24 horas, como as versões das redes sociais, os Stories do Google também pretendiam abordar assuntos de momento - os famosos trending topics.
Outra novidade, como o próprio nome já dizia, ficava por conta de estar inserido no projeto AMP, ou Accelerated Mobile Pages. São aquelas páginas de sites otimizadas para um carregamento simplificado e quase instantâneo quando acessadas pelo mobile. Assim, oferecia aos usuários uma experiência rápida, de modo que não precisem esperar o carregamento.
Logo depois do lançamento, as AMP Stories já apareciam nos resultados de pesquisas do Google feitas em mobile. Veja como ficava na tela do app:
Deu tudo certo: as Web Stories chegam ao Discover do Google
Embora não tenha ficado tão famosas quanto os similares das redes sociais, as AMP Stories agradaram os publishers. Vale lembrar de um ativo importante: a gigantesca quantidade de tráfego da internet que passa pelo Google. Assim, grandes empresas de mídia tinham um estímulo a mais para investir no formato.
O tempo passou e veio o rebranding: Web Stories. Em outubro de 2020, ganharam uma casa nova. Quer dizer, não tão nova: ainda no aplicativo do Google para Android e iOS, porém sem a necessidade de fazer uma busca ativa. As histórias visuais passaram a figurar na parte de Discover, influenciada pelo consumo de conteúdo dos usuários. Inicialmente, a mudança aconteceu no Brasil, Estados Unidos e Índia.
O mecanismo funciona de forma bem parecida com os Stories das redes sociais. Em uma seção à parte, porém com destaque, o usuário do app é apresentado a um carrossel com histórias que podem ser de seu interesse. Veja abaixo como ficou:
De acordo com a própria gigante da tecnologia, “as Web Stories podem ser feitas por qualquer pessoa, seja você um criador individual ou uma empresa produtora de conteúdo, e mais de 2.000 sites já publicaram Stories que foram indexadas pelo Google.” Ou seja, a brincadeira não é restrita às grandes marcas da comunicação - todo tipo e tamanho de empresa pode criar.
Em resumo, antes as Web Stories ficavam restritas aos sites dos publishers, que dependiam de um esforço próprio para serem vistas. Com o Discover, ganharam uma nova forma de aparecer para os usuários e trazer tráfego relevante.
Ferramentas indicadas pelo Google para criar Web Stories
Se você se empolgou com a ideia de criar suas Google Web Stories, saiba que há algumas ferramentas bem legais para começar. Antes de mais nada, visite o mini-site específico para conhecer alguns exemplos bacanas e histórias que tiveram alto engajamento. Você ainda vai saber como criar links, monetizar e analisar os resultados de suas criações.
Uma curiosidade: o formato, aqui, é indicado para contar histórias maiores, com uma média de 10 slides. Nas redes sociais, o limite do interesse costuma não passar de 3. Ainda nesse tópico, o próprio Google indica ferramentas de criação para facilitar a sua vida. Veja só:
- MakeStories - ferramenta para criação
- NewsroomAI - ferramenta para criação
- Plugin do Web Stories para WordPress
O projeto AMP também lançou um post dando dicas de SEO para seus Web Stories. Afinal, eles também estão competindo por uma boa posição nas páginas de resultados. E se o seu negócio é vídeo, tem uma série completa no YouTube explicando passo a passo. Dê uma olhada abaixo:
No fim das contas, as Web Stories focam em contar, visualmente e com a menor quantidade possível de texto, histórias maiores e que se resolvem dentro do próprio carrossel. É possível, sim, conduzir o usuário para um segundo passo, como um material ou um blogpost mais aprofundado. Porém, o propósito é ser um meio próprio de oferecer narrativas que se destaquem tanto nos sites dos publishers quanto no Google.
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