Tipos de Ecommerce: conheça 13 modalidades e como usá-las

De B2C a live commerce, conheça diferentes tipos de Ecommerce e suas principais características que impulsionam as vendas online.

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Lexos by TOTVS9 de julho de 2024
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A popularização das compras online e a crescente busca de produtos e serviços variados na Internet criaram a necessidade do mercado desenvolver diferentes tipos de Ecommerce

Nesse contexto, cada segmento e empresa possui um perfil único de consumidor, mas que tem necessidades diferentes. E, para supri-las, os negócios precisam entender seu público.

Você também deve avaliar qual é o modelo de negócio da sua empresa, para saber quais recursos são essenciais para sua operação de vendas online.

Para isso, é necessário conhecer cada tipo de Ecommerce disponível e como ele pode ajudar sua empresa a atingir seus objetivos.

Para te ajudar com essa decisão, listamos quais são os principais tipos de Ecommerce neste artigo.

Tipos de Ecommerce de acordo com o tipo de transação

Existem diferentes tipos de Ecommerce e cada site disponibiliza funcionalidades diferentes, que podem ser mais vantajosas para determinados tipos de negócios. 

A seguir, entenda melhor os tipos de loja virtual de acordo com o tipo de transação que é realizada.

📖 Veja também: Plataforma de e-commerce: conheças as 7 mais usadas

1. Business to Customer (B2C)

A principal característica desse modelo é a venda direta da empresa para o consumidor final. Isto é, para pessoas físicas, com um alto volume de vendas total.

O B2C é o tipo de Ecommerce mais conhecido e utilizado no mercado, principalmente pelos grandes varejistas. Mas também é amplamente utilizado por pequenos negócios.

Neste modelo, é possível vender qualquer tipo de produto, como roupas, eletrônicos, eletrodomésticos, veículos, cosméticos, entre outros. Mas, além de produtos físicos, também é possível vender produtos digitais e até mesmo serviços.

Aqui, como a venda corre para o consumidor final, é essencial que o vendedor ofereça condições de pagamento, prazo e taxas de entrega competitivos, para que sua empresa se destaque entre os concorrentes.

2. Business to Business (B2B)

O B2B é o tipo de Ecommerce que vende soluções de empresa para empresa. Podem ser serviços, equipamentos, softwares, matéria-prima, entre outros.

Geralmente, as empresas exigem a compra de uma quantidade mínima de produto e, por isso, as transações são mais volumosas.

Portanto, é necessário que o negócio tenha uma operação logística mais robusta, para garantir a entrega eficiente dos pedidos.

Além disso, as empresas podem exigir requisitos específicos para as compras.

Por exemplo: para revender medicamentos, é necessário que a empresa compradora tenha uma autorização e registro adequado para atuar no segmento farmacêutico ou que a compra seja realizada por um médico registrado no Conselho Federal de Medicina.

3. Direct to Customer (D2C)

Esse modelo de Ecommerce tem se tornado cada vez mais popular entre indústrias que também querem vender diretamente para o consumidor final. Com isso, não é mais necessário a dependência de intermediários.

Por outro lado, o tipo de Ecommerce ainda possibilita manter as relações comerciais com varejistas, distribuidores e representantes para ampliar a área de atuação no mercado.

Então, para alcançar o cliente final, as indústrias utilizam sites de Ecommerce, o que possibilita que sejam encontrados na Internet em poucos cliques.

Portanto, os negócios precisam estar preparados para atender tanto pedidos com grande volume de vendas quanto pedidos com menos itens e com maior recorrência.

4. Customer to Customer (C2C)

Nesse modelo, as transações são realizadas entre pessoas físicas, que podem vender diversos tipos de produtos novos e/ou usados, como roupas, acessórios, livros, entre outros.

E para as pessoas terem mais segurança, costumam utilizar plataformas de Ecommerce específicas para esse tipo de modelo de venda, como o Enjoei. 

Também existem marketplaces, como Mercado Livre e Amazon, na qual os usuários podem se cadastrar como pessoa física e vender produtos variados.

tipos de ecommerce: marketplace

Mas é importante ressaltar que essas plataformas cobram uma taxa de comissão sobre as vendas, que variam de acordo com o valor ou a categoria do produto.

5. Customer to Business (C2B)

O C2B é um modelo de Ecommerce na qual pessoas físicas vendem produtos ou serviços para pessoas jurídicas.

Para exemplificar melhor, podemos citar a transação que ocorre entre uma pessoa que vende roupas usadas para um brechó, ou livros para um sebo, ou seu carro antigo para uma concessionária.

Mas, no meio digital, podemos ver exemplos de pessoas que realizam trabalhos como freelancer vendendo suas fotos e vídeos para um banco de imagens. 

Outra possibilidade é de pessoas que vendem infoprodutos na Internet, que permite que qualquer pessoa ou empresa compre.

6. Business to Administration (B2A)

Também chamado de Business to Government (B2G), aqui, as empresas vendem soluções para o Governo.

Por causa da sua natureza, as transações envolvem uma série de regulamentações, isso porque a compra é realizada com recursos públicos.

Portanto, é necessário que as empresas passem por uma licitação de acordo com a Legislação vigente, como é o caso da Lei nº 8.666/1993.

Esse processo é obrigatório para garantir a transparência e a legalidade das transações entre sua empresa e os órgãos públicos.

7. Citizen to government (C2G)

Este tipo de Ecommerce é semelhante ao anterior, contudo, a diferença está em quem faz a transação. 

No C2G, são os cidadãos que estão interagindo diretamente com o Governo, seja para pagar taxas, impostos, ou solicitar serviços públicos online. 

Este tipo de interação também pode contribuir para uma maior transparência e eficiência na prestação de serviços públicos. Além disso, pode ajudar a reduzir a burocracia e os custos envolvidos em transações presenciais. 

No entanto, a relação depende majoritariamente do próprio Governo em disponibilizar estes canais para os cidadãos.

📖 Veja também: 7 vantagens do Ecommerce para você impulsionar o seu negócio

Tipos de Ecommerce de acordo com o canal de vendas

8. Social commerce (s-commerce)

Neste modelo de comércio eletrônico, as vendas ocorrem por meio das redes sociais, como Facebook e Instagram.

Estas plataformas disponibilizam uma vitrine virtual da própria rede social, disponível apenas para perfis comerciais. No entanto, qualquer pessoa, física ou jurídica, pode criar um perfil desse tipo.

Por meio dessas lojas, os vendedores conseguem criar links que direcionam o comprador para um site de Ecommerce ou para um aplicativo, onde a compra é efetivada.

O Pinterest, por exemplo, também tem uma funcionalidade semelhante, que disponibiliza galerias para os usuários.

9. Mobile commerce (m-commerce)

Este tipo de Ecommerce é voltado especificamente para atender às particularidades da experiência de compra em dispositivos móveis. 

Afinal, cada vez mais as compras são realizadas por smartphones, ao invés de computadores. 

Portanto, no m-commerce, é necessário otimizar a navegação dos sites e aplicativos para estes dispositivos, que precisam de design responsivos, ou seja, que se adaptam aos diferentes tamanhos de tela.

Além disso, é necessário garantir a velocidade de carregamento e a segurança das transações, assim como uma experiência fácil e intuitiva.

10. TV commerce (t-commerce)

As smart TVs e os sinais digitais das emissoras de televisão possuem funcionalidades que permitem a visualização de anúncios de produtos e serviços enquanto o espectador assiste algum conteúdo.

Assim, o espectador pode usar uma segunda tela, smartphones ou computadores, para acessar o Ecommerce, o site ou o aplicativo e efetuar a compra. Mas, também é possível concluir a compra diretamente pela smart TV.

11. Live commerce (liveshop)

Neste tipo de Ecommerce, as propagandas e a apresentação dos produtos ocorre por meio de lives (transmissões ao vivo). E isso acontece principalmente dentro de redes sociais como Instagram e Youtube.

Ele é bastante utilizado por marcas e criadores de conteúdo para promover produtos físicos e digitais e também serviços. Um exemplo foi a live de lançamento da Boca Rosa em parceria com a Shopify, acompanhada por mais de 1 milhão de pessoas.

tipos de ecommerce: live commerce

Durante a transmissão, os espectadores podem interagir com os apresentadores, fazer perguntas, solicitar demonstrações ao vivo dos produtos e, claro, realizar compras diretamente durante a transmissão. 

O live commerce oferece uma experiência de compra mais interativa e envolvente, permitindo que os consumidores se sintam mais próximos dos produtos e da marca.

Então, se você deseja saber qual é o tipo de relacionamento do Ecommerce, o liveshop pode ser uma ótima opção, pois proporciona uma experiência mais pessoal e dinâmica para os consumidores. 

12. Voice commerce

Pelo voice commerce, os usuários utilizam comandos de voz de aplicativos e assistentes virtuais, como Alexa, Siri e Google Assistant, para realizar compras em diferentes plataformas.

Para isso, é importante que sites e aplicativos estejam devidamente configurados, assim como o cadastro dos produtos. Dessa forma, o software consegue acessá-los e encontrar os itens desejados.

13. Site de Ecommerce

Este é o modelo mais tradicional de Ecommerce, em que os consumidores acessam um site dedicado para realizar compras online. 

Os sites de Ecommerce oferecem uma ampla variedade de produtos e serviços. Neles, os usuários navegam, escolhem os itens desejados, adicionam ao carrinho de compras e finalizam a compra em poucos cliques.

Para garantir o sucesso de um Ecommerce, é fundamental investir em uma interface amigável e intuitiva, com navegação simples e eficiente. 

Além disso, é importante oferecer informações detalhadas sobre os produtos, imagens de alta qualidade, opções seguras de pagamento, assim como um sistema de avaliações e feedback dos clientes.

A otimização do site para dispositivos móveis também é essencial, tendo em vista o aumento do uso de smartphones para compras online. 

📖 Veja também: Explorando os maiores marketplaces do Brasil: guia completo para vender mais

Ferramentas para todos os tipos de Ecommerce

Independentemente do tipo de Ecommerce que você deseja investir, será necessário contar com ferramentas para automatizar e integrar sua estratégia.

A seguir, veja as principais e como começar a usá-las.

Automação de Marketing

Se você quer apostar nas vendas online, vai precisar investir em Marketing para atingir seu público-alvo, certo? Para isso existem ferramentas que te apóiam na criação de campanhas via Email Marketing, Popups e Landing Pages.

Um exemplo é o próprio RD Station Marketing, que te permite atrair, converter e se relacionar com seu público.

Na ferramenta, também é possível automatizar o disparo de emails e fluxos de nutrição. Além disso, você acompanha o resultado das suas campanhas e conta com dados e Inteligência Artificial para entender o que funciona melhor.

Se você quer saber como usar automação de Marketing para vender mais e fidelizar os clientes no Ecommerce e Varejo, assista a essa demonstração gratuita do RD Station Marketing!

Hub de integração de Ecommerces

Os hubs de integração são plataformas integradoras de Ecommerces e marketplaces, que centralizam as operações online em um único lugar.

Um exemplo é o Lexos Hub, que permite que o vendedor gerencie os pedidos em um dashboard intuitivo, visualizando todas as pendências e resoluções.

O estoque também é atualizado automaticamente, em todas as etapas do fulfillment, com entradas e saídas de produtos. Isto é, com a ocorrência de compras, devoluções e cancelamentos.

Nessa plataforma, além de ter um controle de estoque mais eficiente, o vendedor pode integrar o estoque de todas as suas lojas, o que permite ter uma gestão multi-CNPJ.

Isso significa que é possível somar os estoque de diferentes CNPJs em um único anúncio, escolher o CNPJ para faturamento e transferir pedidos de uma loja para outra.

O Lexos Hub também disponibiliza um dashboard com relatórios que analisam diferentes aspectos do negócio, como situações do estoque, devoluções, lucratividades, custos operacionais, entre outros.

E, claro, o hub possui integração com os principais Ecommerces e plataformas de gestão e vendas.

Para saber como utilizar o Lexos Hub acesse Como usar o Lexos Hub: conheça a Central de Ajuda.

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Quem escreveu este post

O Lexos Hub é um integrador dos principais marketplaces, ecommerces e ERPs que oferece funcionalidades para o dia a dia de quem vende online. Por meio de uma plataforma de otimização e automação, o Lexos Hub auxilia empresas a escalarem suas vendas, tornando os processos da operação mais ágeis, desde o controle de estoque, passando pela gestão de anúncios, de produtos e de pedidos, tudo em um mesmo lugar.

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