[eBook] CRM: como gerar mais vendas a partir da análise de dados
Última revisão:
Out 2024

Aprox.
33 min de leitura

Introdução
Colocar o cliente no centro da estratégia e se voltar para as necessidades dele. Eis a essência de um projeto de Customer Relationship Management ou gestão de relacionamento com o cliente, em português.
Trata-se, por definição, de um conjunto de estratégias e tecnologias que empresas podem usar para gerenciar e analisar as interações que têm com seus clientes.
Nesse trabalho, contar com uma ferramenta de CRM é essencial. Nela, são registrados dados dos clientes atuais e em potencial, do mercado e de como estão as operações de Marketing e Vendas das empresas. Informações importantíssimas para qualquer negócio gerar mais vendas e crescer.
Neste eBook, você vai conferir como extrair informações valiosas dessa mina riquíssima de dados e usá-las à favor da sua estratégia digital. Fique à vontade para ir direto a esse tópico, mas caso queira uma visão mais completa sobre um trabalho de CRM, convidamos você a fazer a leitura desde o ínicio.
Bom proveito!
Organize seu processo comercial e atraia mais clientes
Nos próximos parágrafos, você encontrará diversas dicas que poderão ajudar em suas estratégias e rotinas de vendas durante e após o período de quarentena e trabalho remoto. É natural que, ao ser apresentado a tantas informações novas, sua mente comece a pensar em diversos caminhos, possibilidades e ações para colocar em prática e melhorar os resultados do seu negócio.
Nossa intenção é de que você e sua empresa passem por esse momento da melhor maneira possível. Por isso, conte com o time do RD Station CRM para encontrar alternativas para melhorar seu processo comercial nessa nova realidade. Clique aqui e saiba mais!
Aproveite a sua leitura!
O que é um CRM
O CRM é a estratégia que registra e organiza todos os pontos de contato entre o consumidor e a empresa.
Considerando o funil de vendas, a estratégia de CRM está presente na etapa de oportunidades de negócio. Ela trabalha com os Leads que foram qualificados pelo marketing como prontos para venda.
Utilizando um software de CRM, é possível mapear o cliente de forma precisa por meio de notas, comentários, documentação de atividades, valor e detalhamento de produtos etc.
Além dessas informações, sabe-se em qual etapa do processo de vendas o contato está, e quando ele foi ganhado ou perdido. O impacto na produtividade e na otimização do tempo do vendedor é o mais importante, principalmente em processos de venda complexos.
O software de CRM ideal varia de acordo com o processo de vendas (direto ou indireto), número de vendedores e complexidade da operação comercial da empresa.
Na Resultados Digitais, recomendamos o RD Station CRM. É gratuito e não tem limite de usuários, negócios e contatos.
2. Como funciona uma ferramenta de CRM
Veja se a seguinte situação soa familiar: um cliente entra em contato para se informar sobre determinado produto. O vendedor verifica que o item está em falta, mas, para não decepcionar o consumidor, anota o número do telefone e o email, prometendo entrar em contato assim que o produto chegar.
Alguns dias depois, o vendedor faz a ligação, e o cliente pode adquirir o item ou dizer que já o comprou. Nessa conversa, o vendedor pode coletar informações diversas sobre o uso do produto, onde a compra foi feita, se o atendimento foi bom.
Um vendedor que não conta com uma ferramenta de CRM precisará anotar essas informações em uma planilha ou mesmo no papel, e certamente elas serão perdidas dentre tantas outras anotações.
Já o vendedor que usa uma ferramenta de CRM pode armazenar os dados de forma organizada, descrevendo cada interação que teve com o potencial cliente. Da próxima vez que precisar entrar em contato com o possível consumidor, ele estará muito mais preparado para fazer uma abordagem eficiente, pois pode contar com o histórico de informações.
As quatro etapas de uma ferramenta de CRM
A gestão de relacionamento feita por meio de um software desse tipo costuma ser dividida em quatro etapas: aquisição, transição, atendimento e retenção. Veja um pouco sobre cada uma delas:
Aquisição
Como o nome sugere, a aquisição é a etapa que consiste em trazer novos contatos para a sua base. É aqui também que são incluídas as informações de cada contato, que ficam disponíveis para serem consultadas pelos vendedores posteriormente.
Transição
Na etapa de transição, os Leads adquiridos tornam-se clientes. É uma mudança feita por meio da nutrição, enviando conteúdos para o Lead, por exemplo. A equipe de vendas deve estar a postos para o momento em que o contato estiver pronto para ser abordado e efetivar a compra.
Atendimento
Na etapa de atendimento, o CRM ajuda a estabelecer um relacionamento com os clientes: seja tirando dúvidas, seja ensinando a usar o produto ou o serviço, seja oferecendo soluções complementares, dentre outros.
Retenção
Depois de passar de Lead a cliente, o consumidor precisa ser retido. Por meio de uma ferramenta CRM, pode-se criar esse vínculo estabelecendo contatos regulares que garantam uma boa relação a longo prazo.
Como o CRM opera
As ferramentas de CRM operam principalmente de duas formas: no local e na nuvem. As ferramentas locais são mantidas na própria empresa, exigindo a compra de servidores. A própria equipe de TI faz atualizações e manutenção e, em alguns casos, é preciso criar o software do zero.
Mais moderno e flexível, o CRM na nuvem, como RD Station CRM, fica armazenado em servidores externos e pode ser acessado a partir de qualquer navegador ou mesmo de dispositivos móveis. Não é necessário que haja uma equipe de TI no local, nem é preciso instalar o software máquina por máquina: basta fazer o login com o seu usuário e senha para acessá-lo.
São muitas as vantagens de usar um CRM armazenado na nuvem. Além do acesso remoto:
- as informações ficam mais seguras, pois estão armazenadas em servidores externos espalhados pelo mundo.
- as atualizações do software são automáticas
- há redução de custos
- os profissionais podem trabalhar de forma colaborativa
3. As quatro aplicações do CRM
Assim como outras estratégias de gestão, o CRM também possui subdivisões, voltadas a atender diferentes necessidades, mas que também podem ser usadas de forma integrada. Aqui, apresentaremos as quatro principais delas: operacional, analítica, colaborativa e estratégica.
Operacional
A aplicação operacional do CRM consiste em criar e manter canais de relacionamento com seus clientes. Isso inclui o pós-vendas, o atendimento ao cliente, as equipes de suporte e help desk.
É possível também descobrir problemas processuais, funções dos seus produtos ou serviços que precisam ser melhoradas e sugestões que podem ser implementadas no futuro.
Analítica
Com a ferramenta de CRM, pode-se obter relatórios que contêm dados de grande valor para a tomada de decisão, além de conhecer melhor os clientes, saber os seus interesses, necessidades e hábitos.
Dessa forma, o contato tem tudo para se tornar mais personalizado, permitindo que o vendedor ofereça a melhor solução.
Colaborativa
A ideia da abordagem colaborativa é fazer com que a informação flua a partir de todos os pontos de contato do cliente com a empresa, disseminando-se por ela. As duas abordagens citadas anteriormente — operacional e analítica — fornecem os dados para que a equipe some esforços e busque o objetivo comum de focar nas necessidades dos clientes.
Estratégica
Analisando a competitividade do mercado, as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, define-se uma maneira de usar as três abordagens de que falamos anteriormente de forma integrada, com objetivos definidos.
4. Como o CRM pode impactar o seu negócio
Organização e histórico
Se você usa planilhas ou agendas, com certeza já passou pela situação de não lembrar algo que foi conversado com um cliente, perder detalhes de um atendimento e comprometer toda a venda por conta dessa falta de organização. Ela pode até não ser intencional, mas acaba atingindo muitas equipes que ainda resistem ao uso de um software de gerenciamento de vendas.
Além disso, depender de sua memória para lembrar de todas as atividades e ainda acompanhar de perto os seus clientes e negócios em aberto pode ser arriscado. Pior: a falha da sua memória pode ser a oportunidade que faltava para os seus concorrentes avançarem.
Daí a importância de contar com um CRM para cadastrar suas atividades. Você pode definir quais tipos de atividades fazem mais sentido para sua negociação (reunião, ligação, envio de email etc.) e fazer um cadastro fiel em seu sistema.
Depois, é hora do follow-up. Já passou pela situação de esperar o retorno de um cliente, não ligar para ele e por isso perder uma venda? Isso acontece diariamente e pode ser resolvido com um simples agendamento de follow-up.
Conheça seu cliente e sua equipe
Como falamos, CRM significa gerenciamento do relacionamento com o cliente. Para ter um relacionamento, é preciso conhecer alguém, seus gostos e suas preferências. Na venda, isso não é diferente. O que seu atual modelo de gestão fala sobre seu cliente? Apenas nome, telefone e endereço? Como isso vai ajudar você a se aproximar e conseguir ser o melhor vendedor que ele pode ter?
É preciso ir além se quiser ganhar a confiança do cliente. Saber detalhes relevantes para seu negócio não é mais um extra para ser um bom vendedor, é fundamental!
Registre todos os comentários que foram feitos durante atendimentos, horários em que o cliente gosta de ser atendido, por que está procurando seu produto/serviço, com o que trabalha, se já consumiu o mesmo produto de outro fornecedor, quantas vezes já comprou da sua empresa etc.
Isso faz com que você consiga fazer uma análise muito mais completa e, assim, oferecer o que o cliente realmente precisa! Tem mais: como gestor, você pode visualizar a produtividade da sua equipe, o número de atividades realizadas por cada vendedor e, dessa forma, entender se existe uma discrepância entre membros do time.
Como os dados estão reunidos em um só lugar, os líderes têm uma visão ampla e integrada da empresa. É uma vantagem que permite tomar decisões embasadas e inteligentes, levando em conta as diversas áreas.
Fidelização de clientes
Talvez esse seja um dos principais pontos que levam uma equipe a procurar uma ferramenta de CRM. Hoje, fidelizar um cliente é tão importante ou até mais do que conquistar novos. Se alguém comprou de você, é preciso conquistar esse consumidor para mantê-lo em sua base – e o CRM ajuda muito nessa tarefa.
Com as informações que cadastrou, você pode oferecer produtos que estejam no perfil do consumidor, trabalhar com marketing direcionado e acertar o timing de fazer contato e uma oferta, além de oferecer um atendimento extremamente personalizado. O resultado? Clientes fiéis!
Produtividade e escalabilidade
O ganho de produtividade é outra vantagem de usar um CRM. Além da organização e automatização de algumas tarefas, a ferramenta oferece relatórios sobre cada um dos clientes, tornando os processos mais eficientes e melhorando a produtividade.
Além disso, a maioria das ferramentas de CRM funciona no modelo de Software as a Service, o famoso SaaS, em que você só paga pelo que usar. É o caso do RD Station CRM. Conforme a sua empresa cresce e os processos se tornam mais complexos, você pode optar por uma versão mais robusta do software.
Resultados em receita
Ter organização e um histórico, conhecer os clientes, fidelizá-los, ganhar produtividade e escalabilidade… Tudo isso se reflete, no fim das contas, no que é um objetivo de toda empresa: vender e faturar mais.
Por isso, uma boa estratégia de CRM, focada em satisfazer e fidelizar consumidores, acaba aumentando as vendas individuais, o ticket médio dos clientes e o tempo que seguem com a empresa.
Mensuração de motivos de perda
Saber as razões pelas quais negócios não foram fechados é o primeiro passo para o volume de vendas aumentar. Conhecer quais são os pontos fracos do seu produto ou serviço, onde a argumentação do time de vendas está falhando e em quais aspectos a concorrência sai na frente é essencial para você remodelar a oferta e retomar a dianteira no mercado.
Sem uma ferramenta CRM, esses motivos muitas vezes não são registrados, deixando a empresa — e as vendas — reféns da falta de informação. Ao contrário, estudar a fundo e agir sobre essas razões tende a alavancar o fechamento de negócios.
A capacidade do CRM de reunir tantas informações sobre Leads e clientes torna a base de dados da ferramenta uma das fontes mais valiosas para o crescimento de uma empresa. Como analisar os dados e encontrar insights sobre os consumidores é assunto para o próximo tópico deste eBook.
Análise de dados no CRM
Dados sobre o mercado, os consumidores e as operações de Marketing e Vendas das empresas. Eis um tesouro guardado por plataformas de CRM.
Imagine as possibilidades que se abrem para a sua empresa quando você conhece o perfil dos seus clientes ideais, identifica quais canais geram mais Leads e oportunidades de venda, sabe a taxa de conversão a cada etapa do funil e reconhece onde estão os gargalos nessa jornada. Conhecimentos como esses, decisivos para a geração de novos negócios e crescimento das empresas, podem ser obtidos por meio de um trabalho bem-estruturado de análise de dados do CRM.
Mas encontrar a informação que vale ouro nem sempre é tarefa simples. À frente da equipe de pesquisa e análise da OpenView, empresa de venture capital focada em empresas em fase de expansão, Tien Anh Nguyen conduz amplas análises de dados em CRMs. Em um de seus posts, admitiu que por vezes ele e a equipe se viram sobrecarregados diante do volume, complexidade e limitação das informações.
Nada de desanimar! Encontrar os dados decisivos para a sua empresa é possível por meio de análises apropriadas, que devem ser planejadas antes de você sair em busca de respostas. Baseado nos muitos projetos que liderou, Tien sugere o passo a passo abaixo para você chegar lá.
1. Reconhecimento do terreno
A primeira medida é entender a fundo o seu CRM: os tipos de dados e relatórios disponíveis, a fonte das informações, em quais formatos são exibidas, como são extraídas da ferramenta, integrações entre as tabelas de dados etc. Tão importante é conhecer dados inexistentes, duplicados e corrompidos. Esse exercício é essencial para você saber quais e como usar os dados.
2. Organização das informações
Reúna todos os dados que você extrair do CRM em uma plataforma que possa ser consultada facilmente: em uma série de planilhas ou tabelas integradas, por exemplo. O trabalho seguinte requer capricho e atenção: é chegado o momento de padronizar os dados e eliminar informações que podem enviesar ou prejudicar a sua análise. É importante também estruturar os dados em unidades de análise, como dias ou meses, localização, canais de aquisição e por aí vai.
3. Definição do foco da análise
São incontáveis as possibilidades de estudos que podem ser feitos a partir dos dados do CRM, por isso é tão importante estabelecer um foco para a sua análise. Nesta etapa, Tien sugere trabalhar de trás para frente: primeiramente, defina quais tipos de informações você quer obter ao fim do processo e então avalie as análises que conduzirão até esse objetivo.
Confira abaixo quais são as análises de dados mais comuns que fazemos aqui na Resultados Digitais para refinar nossa estratégia com o objetivo final de gerar mais vendas.
MarketingAtividades do LeadTaxas de conversão/ eficiência de cada uma das ações de Marketing e Vendas
Área | Dados analisados | Resultado |
Marketing | Dados do Lead (tamanho da empresa, segmento, cargo) | Principais características dos Leads para melhorar a segmentação e a jornada do cliente |
Marketing | Canal de conversão do Lead | Volume de Leads e eficiência do funil de cada canal |
Marketing | Dados históricos | Volume de visitantes e Leads ao longo do tempo |
Marketing | Número de Leads gerados por meio de campanhas | Performance das campanhas |
Marketing | Custo por resultados | Custo por Lead e custo por oportunidade |
Marketing | Leads associados às campanhas | Quantidade de Leads atraída por determinada campanha |
Vendas | Informações das oportunidades e das contas | Segmentação de oportunidades e contas por fatores demográficos, firmográficos (tamanho da empresa, receita, etc) e tecnográficos (estrutura do site, ferramentas que já usa, etc). Pode ajudar na definição da buyer persona |
Vendas | Informações do histórico de oportunidades | Eficiência no funil de vendas, ciclo de vendas médio para cada tipo de oportunidade (Indicação, Chat, MQL, HR etc.) |
Vendas | Histórico de atividades dos contatos e os vendedores associados | Principais métricas de pipeline e de atividades por vendedor, tempo de rampeamento dos representantes comerciais etc. |
Vendas | Dados históricos do funil | Previsão de resultados e atingimento das metas até o fim do período, previsão de contratação de novos vendedores etc. |
4. Análise e interpretação dos resultados
Depois de tanto planejamento e preparo, é chegado o momento de realizar a esperada análise. Contar com ferramentas estatísticas contribui muito nessa etapa. Automatize o seu template de modo que se tiver que refazer alguma parte do processo ou analisar outros dados, o trabalho aconteça de forma mais rápida, sem todo o esforço do início. Diante das mil possibilidades que ainda podem aparecer no seu caminho, mantenha o foco em quais resultados você quer obter.
5. Apresentação dos resultados
É hora de mostrar os insights gerados depois de tamanho trabalho e dedicação. Reúna os resultados que você encontrou e crie uma narrativa com eles, conectando-os em uma linha de raciocínio. Para definir o tom da sua apresentação, considere o público e quais são os objetivos e necessidades dele.
Métricas de monitoramento
É importante que gestores e vendedores também acompanhem as principais métricas de monitoramento. Por isso trazemos, nesta parte do eBook, alguns números a serem acompanhados.
Interações com clientes
O gestor pode, por meio do CRM, acompanhar os números de interações com os clientes. O primeiro ponto a ser descoberto é onde estão os gargalos entre vendedores e oportunidades. Por meio de relatórios é possível entender quais vendedores estão com mais negócios e há mais tempo sem contato. É possível identificar essas oportunidades, ver quais fazem sentido trazer para hoje e, então, levar isso para o vendedor.
Oportunidades no pipeline
Saber quantas oportunidades em aberto o vendedor tem no pipeline é importante para saber se ele tem volume suficiente para bater a meta ou para não bater, ou mesmo para gerar mais oportunidades.
Acompanhamento de vendas realizadas
Também é essencial que o gestor acompanhe as vendas realizadas, assim como o valor vendido por cada um dos profissionais de vendas.
Taxa de conversão
Se há uma boa taxa de conversão, mas vendas e o valor vendido não estiverem adequados, talvez não seja um problema de vendas, mas das oportunidades que estão sendo geradas pelo time de marketing.
Acompanhamento da equipe
As métricas que falamos acima são mais voltadas para reuniões de 1-1 a com o vendedor. Mas o gestor também pode acompanhar métricas de equipe, observando os números de uma equipe em comparação com a outra. Observe, além das métricas unitárias de cada vendedor, as oportunidades sem contato recente de todo o time, as oportunidades com o produto de melhor conversão e os motivos de perda.
Ticket médio
Entender o valor médio das vendas permite prever quanto de dinheiro você vai ter na semana que vem.
Oportunidades perdidas
É importante observar os motivos pelos quais as oportunidades foram perdidas para fazer campanhas específicas, focadas nesse motivo.
Reunião com o time de marketing
Nas conversas com o time de marketing, o gestor também pode acompanhar algumas métricas, como as fontes e campanhas que estão funcionando; os motivos de perda, para que marketing possa trabalhar suas próprias ações; as oportunidades do pipeline, a qualificação de oportunidades e a taxa de conversão.
CRM e melhores resultados de campanhas
Todas essas informações valiosas que a sua ferramenta de CRM ajudou a colher sobre os leads, além de auxiliarem os vendedores em execuções mais precisas, também podem trazer novos consumidores dispostos a conhecer o seu produto.
Importar dados de uma base de contatos em ferramentas de anúncio tem se tornado algo comum, já sendo possível a execução nas principais plataformas de mídia digital, como Google, Facebook e LinkedIn. Poder investir em anúncios para se comunicar com as pessoas que você já conhece, ajudam a encurtar o caminho do lead até o momento da compra.
Mas, antes de começar a utilizar essa estratégia em seu negócio, é muito importante dividir seus leads em grupos e saber quais deles podem lhe trazer mais retorno dentro dessas plataformas. Abaixo, explicamos um pouco mais sobre como fazer essas divisões para usá-las posteriormente.
First-party, second-party e third-party data
Antes de dividir seus Leads em grupos para importação nas ferramentas de anúncios, é muito importante que você saiba a origem deles:
First-party data
Também conhecido como dados de first-party, este termo é utilizado para todas as informações de contato captadas originalmente pela sua empresa. Costumam ser as mais ricas e, se você conta com uma ferramenta de CRM, geralmente possuem insights individuais muito importantes para o seu negócio.
Second-party data
Os dados de second-party surgem a partir da negociação entre duas empresas. Uma marca do segmento de óculos de sol pode negociar uma parceria com uma marca de bonés e, juntos podem coletar esses dados ou comercializar entre si suas bases. Esses dados costumam surgir através da parceria ou negociação entre empresas do mesmo segmento. No entanto, mesmo com a busca por um público muito semelhante, as empresas podem ter interesses de informações diferentes e os leads obtidos podem não ser tão qualificados assim.
Third-party data
Dados de third-party são dados adquiridos por uma fonte externa, geralmente anunciantes ou comerciantes de base de dados. É muito difícil saber o que esperar dessa base de contatos. Third-parties costumam brilhar os olhos por conta da quantidade que leads que possuem, então vale checar se a fonte da qual está comprando é confiável.
Apesar de não serem tão qualificados quanto os first-party, leads gerados através de second e third-party podem ser efetivos para a sua empresa. Lembre-se sempre de utilizar tags de monitoramento dentro da sua ferramenta de CRM para acompanhar a jornada desses leads dentro do funil de vendas e vá observando as aquisições que deram ou não deram certo. Só tome cuidado com os disparos de e-mail para estas bases, já que bases de baixa qualidade podem trazer mais prejuízos que benefícios.
Dentro das ferramentas de anúncio, a melhor base de leads para se trabalhar é a que faz parte da sua first-party data, já que conta com um filtro de informações do interesse do seu negócio. No entanto, nada impede que você insira contatos obtidos através de second-party e third-party, desde que eles tenham avançado em seu funil de vendas e contem com as informações que você precisa dentro da sua estratégia de negócio.
Separando seus Leads em grupos e utilizando-os na ferramenta
O principal benefício de se trabalhar com sua base de dados dentro das ferramentas de anúncio do Facebook, Google e LinkedIn, é a possibilidade de utilizar as segmentações que você criou com sua plataforma de CRM para gerar mais negócios. Além de poder impactar diretamente as pessoas que já lhe conhecem e interagem com você, elas também dão a possibilidade de encontrar pessoas com características semelhantes.
Através do cruzamento de dados, as plataformas conseguem aumentar a sua base de alcance dos anúncios com novas pessoas que possuam comportamento semelhante aos contidos na lista enviada para a ferramenta. Os resultados podem ajudar a sua empresa a chegar em novos potenciais consumidores.
No entanto, de nada adianta você subir todos os seus contatos de uma vez só. Como nem sua base possui um elemento comum, dificilmente os resultados oferecidos pela ferramenta serão satisfatórios, já que ela acabará forçando por conta própria a identificação de semelhanças entre esses usuários. Então, antes de realizar o upload, separe seus Leads em grupos. Abaixo temos quatro sugestões de segmentação para você começar:
- Leads que já converteram ⇒ Esta lista pode ser usada para impactar diretamente todas as pessoas que você já converteu para oferecer um novo serviço ou produto da sua empresa. Ao criar um público semelhante, você também pode encontrar pessoas parecidas às que já converteram e tentar um approach com conteúdos mais específicos, buscando uma jornada de compra menor até a conversão.
- Leads já marcados como oportunidade ⇒ Esta é uma ótima base para se trabalhar conteúdos de conversão. Você pode realizar anúncios com call to action para um fechamento de negócio ou buscar que falem com algum vendedor. Como são leads já evoluídos, um público semelhante também pode gerar novas oportunidades de negócio para sua empresa.
- Leads de topo e meio de funil ⇒ Dependendo do tamanho desta base, você pode partir diretamente para a estratégia de público semelhante e oferecer novos conteúdos, buscando captar informações sobre essas pessoas.
- Leads comprados ou adquiridos por comarketing ⇒ A não ser que você tenha confiança sobre a procedência desses leads, não aconselhamos o uso deles em campanhas pagas. O baixo interesse da base no seu negócio pode gerar um custo de investimento maior, com baixo retorno. No entanto, caso vá utilizar uma lista de comarketing, você pode trabalhar com a criação de um público semelhante e impactar a todos com uma campanha de branding, apresentando o seu negócio.
Essas são apenas algumas sugestões de segmentação. Dependendo da sua ferramenta de CRM, você pode ser mais criativo e buscar mais especificações da sua audiência para trabalhar dentro das ferramentas de anúncios.
Lembre-se apenas das boas práticas de cada ferramenta e tente não trabalhar com bases muito pequenas, já que tendem a encarecer o custo dos seus anúncios.
Após a definição dessas listas, é hora de realizar a implementação nas ferramentas:
- Exporte o grupo de leads da sua ferramenta em um arquivo CSV;
- Realize o upload desse arquivo nas ferramentas de anúncios da Google, Facebook e/ou LinkedIn;
- Crie seu anúncio normalmente;
- Quando chegar no target, escolha se você deseja impactar somente as pessoas da sua lista ou se deseja criar uma audiência semelhante (no LinkedIn esta opção pode demorar até 48 horas para ficar pronta);
- Pronto!
Inbound Marketing e o CRM: por que eles devem andar de mãos dadas
O Inbound Marketing tem como objetivo conquistar o interesse e a atenção das pessoas, ofertando conteúdos relevantes e segmentados para ajudá-las a resolver uma situação ou problema, sendo bastante eficiente em gerar conversões.
Então, apesar de diferentes, o Inbound Marketing e o CRM são complementares, e possuem um objetivo em comum: atrair e reter clientes realmente interessados em manter um relacionamento com sua empresa de modo personalizado e eficiente, gerando satisfação para o consumidor e bons negócios para a empresa.
A importância de integrar o Inbound Marketing e o CRM
A tendência é que, cada vez mais, os esforços de marketing e vendas sejam conjuntos. A integração do Inbound Marketing e do CRM reforçam essa tendência, e vem para maximizar os resultados que poderiam ser obtidos por cada ferramenta separadamente.
Com essa integração, você realmente conseguirá ter um processo completo e eficiente de atração, conversão, retenção, monitoramento e satisfação de seu target.
5 motivos para associar a estratégia de CRM à de Inbound Marketing
1. Integração das equipes de Marketing e Vendas
Quando as duas equipes trabalham em conjunto, todos ganham. É natural dessa parceria que a troca de informações flua entre os colaboradores, e que os esforços sejam somados em prol do mesmo objetivo. Resultado: melhora o relacionamento com os clientes e aumentam as vendas.
2. Otimização dos processos
A partir dessa integração, os processos de ambas as áreas são otimizados. Todas as informações sobre os clientes, os hábitos deles, históricos, etapas no funil de vendas estão centralizados num único lugar, e são acessados facilmente. Essa facilidade reduz o tempo e o esforço das equipes para encontrar (ou até mesmo gerar novamente) as informações que precisam, tornando os processos e os times mais produtivos e focados em gerar melhores resultados.
3. Resultados imediatos e qualificados
Com um fluxo único de informações e as equipes integradas, os resultados começarão a aparecer rapidamente, e melhor, de forma mais qualificada. Ao aliar o Inbound Marketing ao uso do CRM, as soluções apresentadas aos clientes tendem a ser muito mais eficazes, gerando satisfação, retenção e encantamento, as bases de um relacionamento sólido e bem desenvolvido.
4. Ações mais eficientes
A integração do CRM ao Inbound Marketing favorece o desenvolvimento de campanhas e ações muito mais segmentadas e relevantes para a audiência, o que leva a mais conversões.
5. Menos redundância de dados
Dados iguais salvos em diferentes locais pelas equipes de marketing e de vendas causam redundância e desperdiçam tempo dos colaboradores. O trabalho que poderia ser feito uma única vez é duplicado. Com a integração entre os times, troca-se a redundância pela convergência, possibilitando que as equipes tenham acesso fácil aos dados, que se tornam ainda mais completos e exatos.
6. Quando implementar um CRM
Em dúvida se está na hora de implementar um CRM no seu negócio? Já adiantamos que muito provavelmente você pode se beneficiar dessa ferramenta, independentemente do tamanho ou segmento da sua empresa. Ainda assim, há alguns pontos para ajudar nessa decisão.
1. Quando você está fechando poucos negócios
Se as suas vendas não vão bem, talvez seja sinal de que seu negócio precisa de um CRM. Conquistar novos clientes inclui conhecer em qual ponto da jornada eles se encontram e como interagem com a empresa. Quando esses dados estão indisponíveis, fica difícil para o vendedor fazer uma abordagem certeira.
2. Quando seus processos não funcionam
Quando não há um processo bem alinhado de vendas, por exemplo, o trabalho fica mais complicado, e os custos aumentam. Resolver as dúvidas dos clientes também demora mais do que deveria. São problemas que, felizmente, podem ser resolvidos com a adoção de um bom CRM.
3. Relacionamento ineficiente com Leads
Seus Leads estão em estágios diferentes e, naturalmente, possuem necessidades distintas. Nesse sentido, tratá-los da mesma maneira é um desperdício! Muito melhor é usar uma comunicação focada nas dores de cada um. Exceto para empresas que possuem pouquíssimos Leads, fazer esse processo manualmente é pouco produtivo. Contar com uma ferramenta de CRM automatiza boa parte do trabalho.
4. Informações bagunçadas
Ter as informações dos contatos e clientes organizadas, de fácil acesso, deveria ser algo normal no cotidiano das empresas. Infelizmente, a história não é bem assim. Quando suas anotações e planilhas estão bagunçadas e você perde muito tempo procurando e registrando informações, chegou a hora de dar um passo adiante e adotar um CRM.
5. Falta de precisão
Como tomar boas decisões com base em dados vagos? Com relatórios imprecisos, é complicado encontrar onde sua empresa está acertando e onde está falhando para fazer as mudanças necessárias. Se você ainda gera relatórios manuais, o melhor é contar com uma ferramenta de CRM, que fornece dados confiáveis e gera relatórios automaticamente.
7. Para quais tipos de empresa serve o CRM
O CRM serve para organizações de todos os tamanhos. Empresas pequenas e médias podem optar por uma solução voltada a times mais enxutos, que necessitam de agilidade no trabalho. É um investimento menor, já que a ferramenta oferece menos possibilidade de personalização, mas está de acordo com as necessidades desse tipo de negócio, oferecendo, por exemplo, automação, integração, dentre outros.
À medida que a empresa cresce, é possível incluir ferramentas mais sofisticadas, que ajudem os times a colaborarem entre si. Quando maiores, as organizações podem optar por ferramentas mais personalizáveis, que atendam a demandas específicas, além de comportarem um número maior de contatos.
8. eCRM
O relacionamento de uma empresa com seus clientes e seu público-alvo não precisa necessariamente ocorrer por meio de softwares e automatizações tecnológicos. Mas temos que concordar que esses recursos potencializam e escalam esse processo.
Aquilo que se convenciona chamar de eCRM é, na prática, a gestão do relacionamento com o cliente usando ferramentas da web. Em outras palavras, é a utilização de tecnologias como Automação de Marketing, sistemas de CRM, acesso remoto, computação em nuvem, Marketing Digital, ou seja, Tecnologia da Informação para buscar uma forma estratégica de gerenciar as informações sobre os clientes.
Por isso, podemos dizer que CRM e eCRM hoje se tornaram quase sinônimos, pois a tecnologia acabou nos trazendo diversas oportunidades e vantagens na gestão do relacionamento com o cliente.
Um dos pontos essenciais é transformar o eCRM em uma cultura da empresa, aproveitando os dados e informações que a internet possibilita para tomar decisões.
9. CRM e possíveis integrações
Importante – para não dizer essencial – é a integração de um CRM com outras ferramentas de uma empresa.
Para que o vendedor use o CRM e consiga otimizar o seu tempo, é importante que o sistema possa ser integrado com programas que:
- Obtenham informações por meio dos contatos nas redes sociais para agilizar o cadastro
- Verifiquem entregas
- Criem uma agenda
- Enviem e recebam mensagens direto na plataforma
- Mandem e-mail
- Façam chamadas
Entre as áreas que também podem se beneficiar com o uso de um CRM estão o atendimento ao cliente e o marketing.
A seguir, vamos falar um pouco mais sobre os tipos de software que geralmente devem trabalhar integrados a um CRM.
Softwares de atendimento ao cliente
Softwares de atendimento ao cliente, como Zendesk e Help Scout, são ferramentas que auxiliam na mediação dos contatos dos clientes com a empresa por meio de centrais telefônicas, SACs e chats ao vivo no Facebook e Twitter. Fazendo a integração dessas informações com seu CRM, muitos dados podem ser obtidos, originando ideias para aperfeiçoar o atendimento ao cliente.
Automação de Marketing e Geração de Leads
Softwares como o RD Station Marketing realizam o trabalho de gerar Leads por meio da utilização de conceitos, estratégias e metodologias como o Marketing Digital, o Inbound Marketing e o Marketing de Conteúdo.
Por sua vez, a troca de informação entre plataformas de Marketing Digital e os CRMs permitem que os profissionais de marketing obtenham insights para melhorar e tornar mais eficientes suas campanhas.
10. Implementação e engajamento
Depois de todas as informações sobre a estratégia de CRM que falamos no eBook, você decidiu investir em uma ferramenta. E agora surge a dúvida: por onde começar?
Em primeiro lugar, avalie as necessidades da sua empresa. Assim, você entende quais tecnologias já usa e pode escolher uma ferramenta que permita integrações. Além disso, pode contratar uma solução que esteja de acordo com o tamanho da sua empresa e com o quanto você planeja crescer.
Depois, estruture ou organize seu processo de vendas, escolhendo o CRM que for mais adequado para a rotina da sua empresa. Separe e estruture os dados que serão enviados para a ferramenta, e ofereça treinamentos para as equipes que vão trabalhar diretamente com ela. Aqui, é importante explicar o que é CRM e a importância dele para a equipe.
Por fim, instale os dados no CRM, integre-o com as outras ferramentas que já usa e cheque os resultados obtidos durante o período de implementação.
Mas lembre-se: como falamos no eBook, o CRM é uma ferramenta que ajuda a integrar e gerenciar os processos entre sua empresa e clientes. Isso não quer dizer que suas vendas aumentarão automaticamente. Para a ferramenta trazer bons resultados, é importante que a rotina e os processos de vendas sejam seguidos pelos colaboradores.
Engajando a equipe no uso do CRM
Depois de implementar uma ferramenta CRM, é importante engajar o time de vendas na utilização do software. Uma maneira de tornar a transição mais confortável é evitar mudar processos e rotinas que já existem na sua empresa. Entender o funcionamento de um CRM não é difícil, mas compreender como ele se encaixa no processo de vendas pode ser mais complicado. Esse é o desafio.
Procure manter o processo simples, incentivando seus vendedores a inserirem informações claras, objetivas, compreensíveis para todos, e a atualizarem sempre os dados. Também evite utilizar funções inúteis para a sua empresa, o que pode dar a sensação de que a ferramenta serve mais para o gestor acompanhar o trabalho de perto do que para facilitá-lo de fato.
É importante, nesse processo, que as lideranças deem o exemplo, utilizando o software. Isso porque, quando os vendedores percebem que as informações colocadas na ferramenta não são usadas na prática, ou que os gestores e os diretores as ignoram, podem acabar abandonando o CRM.
11. Conclusão
Para além de facilitar o gerenciamento de Leads e oportunidades de vendas pela sua empresa, uma ferramenta de Customer Relationship Management guarda informações ricas sobre o mercado, os consumidores e as operações de Marketing e Vendas do negócio. Um tesouro na forma de dados para qualquer empresa gerar mais vendas e crescer.
Nesse eBook, você aprendeu como estruturar e planejar uma boa análise de dados e extrair insights sobre as suas operação de Marketing e Vendas. Também conferiu como usar essas informações a favor das suas campanhas para ter mais resultados. Esperamos ter contribuído com as suas estratégias!
Boas vendas!
Sumário