As principais tendências de Marketing e Vendas para 2026

As tendências de marketing e vendas 2026 indicam que o setor entra em um novo nível de maturidade. IA integrada ao fluxo de trabalho, conteúdo estratégico (curto + profundo), mídia paga mais cara, personalização com dados próprios e união entre times moldam o cenário brasileiro.

Giulliane Loise
Giulliane Loise1 de dezembro de 2025

Se você está revisando seu planejamento de Marketing para 2026 e o planejamento comercial da empresa, uma coisa já ficou clara: o jogo mudou. As principais tendências de Marketing e Vendas para 2026 passam por inteligência artificial, dados próprios, integração entre times e uma disputa intensa pela atenção das pessoas. Quem apenas replica o que fez em 2024 e 2025 corre risco real de ficar para trás.

Os Panoramas de Marketing e Vendas 2025 da RD Station, maior estudo brasileiro sobre o tema, mostram um cenário desafiador: 71% das empresas não alcançaram as metas de Marketing em 2024, mesmo com acesso a mais tecnologia e canais.

Ao mesmo tempo, 58% já utilizam inteligência artificial nas operações de Marketing e Vendas, o que indica uma adoção acelerada, porém ainda desigual em maturidade.

Em outras palavras: há muita ferramenta, pouca estratégia integrada. 2026 deve separar quem trata IA, dados, SEO e conteúdo de forma tática e desconectada de quem realmente usa tudo isso como infraestrutura estratégica de crescimento!

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Por que as tendências de Marketing e Vendas para 2026 importam para o seu planejamento?

Os Panoramas RD Station indicam que os principais objetivos dos times de Marketing para os próximos ciclos são: gerar mais demanda de vendas (34%), aumentar o reconhecimento de marca (27%) e inovar nas estratégias digitais (14%).

Porém, um terço das empresas ainda trabalha sem metas claras, o que dificulta estratégias de crescimento em 2026 consistentes.

Ler tendências sem conectar com o planejamento de Marketing de 2026 e com o planejamento comercial 2026 vira exercício teórico. O ponto aqui é outro:

  • Quais tendências impactam diretamente sua geração de demanda?
  • Quais mudanças exigem mudanças na operação de Marketing e Vendas?
  • Como RD Station Marketing e RD Station CRM podem sustentar essas mudanças com processos, automação e dados?

Quais são as principais tendências de Marketing e Vendas para 2026?

Essas são as 10 tendências de Marketing e Vendas para 2026 que você precisa considerar no planejamento:

  1. IA como infraestrutura estratégica de Marketing e Vendas;
  2. SEO para IA (GEO) e zero-click search;
  3. Mídia paga mais cara exige inteligência, não volume;
  4. Barbell content strategy: conteúdos curtos + conteúdos profundos;
  5. Social selling como obrigação (com foco em WhatsApp e creators internos);
  6. Brand equity de volta ao centro da estratégia;
  7. Comercial orientado por dados, CRM e automação;
  8. Personalização em escala com IA e first-party data;
  9. União entre Marketing e Vendas com RevOps e SLAs claros;
  10. Times híbridos e profissionais T-shape como padrão.

Com isso em mente, vamos para as 10 tendências!

1. A IA deixa de ser diferencial e passa a ser infraestrutura estratégica

No Brasil, os Panoramas RD Station 2025 mostram que a inteligência artificial já aparece como capítulo específico na operação de Marketing e Vendas das empresas, incluindo aplicações em automação, conteúdo e WhatsApp.

IA nos processos de Marketing

Até 2023, “IA no Marketing” significava testar uma ferramenta para textos ou imagens. Em 2026, a tendência é incorporar IA em toda a cadeia de valor de Marketing.

Na prática, isso significa que o time passa a usar IA dentro da própria plataforma de automação, e não como algo isolado. 

É o caso de recursos que sugerem assuntos de email, criam variações de anúncios ou ajudam a construir fluxos no RD Station a partir de objetivos de negócio.

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IA no ciclo de vendas

Nos times comerciais, a IA se conecta ao CRM para:

  • Priorização de leads com maior probabilidade de fechamento;
  • Recomendações de próximos passos;
  • Roteirização inteligente entre SDRs e vendedores;
  • Previsão de receita com mais precisão.

Essa tendência se encaixa diretamente no uso de RD Station CRM integrado ao Marketing, com dados completos da jornada e automações que disparam tarefas, alertas e follow-ups de forma inteligente.

IA na análise de dados e previsão de resultados

Ferramentas de analytics com IA ajudam a:

  • Identificar padrões de conversão em canais e campanhas;
  • Prever a resposta a mudanças de orçamento;
  • Detectar gargalos no funil e sugerir testes.

No contexto das tendências de Marketing de 2026, a discussão deixa de ser “usar IA ou não” e passa a ser “qual stack de IA sua operação vai adotar como infraestrutura”.

2. O SEO muda completamente: otimização para IA e zero-click search

A busca deixa de ser apenas “Google + cliques em links azuis”. IAs generativas, como motores de resposta em buscadores e dentro das próprias plataformas, criam uma realidade de zero-click search, em que o usuário resolve parte das dúvidas sem sair da interface.

Ao mesmo tempo, o GEO (Generative Engine Optimization) se torna disciplina essencial para marcas que desejam aparecer nas respostas das IAs.

Conteúdo estruturado para respostas generativas

Para o seu SEO em 2026, a pergunta muda: como meu conteúdo ajuda IAs e buscadores a extrair respostas confiáveis daqui?

Isso envolve:

  • Títulos e H2/H3 que deixam o assunto explícito;
  • Parágrafos que respondem direto à pergunta antes de entrar em detalhes;
  • Listas, tabelas e exemplos práticos bem marcados;
  • Marcações estruturadas (FAQ, HowTo) quando fizerem sentido.

Blogs que já seguem essa lógica tendem a aparecer mais em trechos destacados, painéis de IA e respostas rápidas. 

Isso vale tanto para o Google, quanto para IAs de terceiros integradas à navegação!

Autoridade, profundidade e conteúdo semântico

A pressão competitiva força um movimento de menos conteúdos rasos, mais profundos e bem referenciados. 

Em essência, o que hoje chamamos de E-E-A-T e otimização para IAs não é tão diferente das diretrizes clássicas de credibilidade na web, como as do Laboratório de Tecnologia Persuasiva de Stanford:

  • Buscadores e IAs favorecem conteúdos com profundidade temática;
  • Entidades bem definidas (empresas, tecnologias, conceitos) facilitam o entendimento da máquina;
  • Citações a dados confiáveis e análises críticas constroem E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness).

Isso significa rever o calendário de conteúdo, priorizar páginas pilares e monitorar, no analytics, não apenas tráfego, mas também salvamentos, tempo de permanência e conversões.

3. Mídia paga mais cara exige inteligência e não volume

Os leilões de anúncios estão mais concorridos, os dados de segmentação mais restritos e a pressão por ROI mais alta. Nesse cenário, o custo por clique e por lead não só tende a subir, como varia muito mais entre canais e campanhas. 

Em 2026, continuar “colocando mais dinheiro no tráfego” sem uma estratégia clara significa aceitar um CAC inflado. Por isso, o foco sai do volume de investimento e vai para a qualidade das decisões de mídia.

Otimização por criatividade

Com o avanço da automação em plataformas de anúncios, o diferencial sai da pura segmentação e entra na criatividade e na estratégia de oferta:

  • Ativos criativos testados em alta frequência;
  • Mensagens específicas por estágio de funil;
  • Anúncios alinhados a conteúdos profundos e páginas de alta relevância.

A IA ajuda a gerar variações rápidas, mas decisões ainda precisam de alguém que entenda de negócio, jornada e proposta de valor.

ROAS em queda e novas abordagens

Com o aumento de custos, muitas empresas devem perceber queda no ROAS (retorno sobre gasto em anúncios) se nada mudar. As alternativas passam por:

  • Investir em conteúdo orgânico e SEO de forma mais séria;
  • Integrar mídia paga com automação (lead scoring, nutrição, reMarketing inteligente);
  • Testar modelos de social commerce e retail media conforme o segmento.

No RD Station, isso se conecta à visão de embudo completo, com campanhas pagas alimentando fluxos, cadências de vendas e dashboards integrados.

4. Conteúdos curtos + conteúdos profundos (barbell content strategy)

De um lado, as pessoas passam boa parte do dia em vídeos curtos e posts rápidos, sobretudo em redes como TikTok, Reels e Shorts (73% dos consumidores já usam short-form video para pesquisar produtos e serviços).

Do outro, quando realmente querem entender um tema ou tomar decisões de compra mais complexas, recorrem a conteúdos longos e aprofundados, que seguem gerando mais engajamento e compartilhamentos em comparação a páginas muito curtas.

É aí que entra a barbell content strategy: combinar intencionalmente conteúdos muito curtos para descoberta com conteúdos muito profundos para decisão, em vez de encher o calendário de peças medianas que não performam nem em alcance, nem em conversão.

Vídeos rápidos para descoberta

No topo do funil, shorts, reels e vídeos rápidos:

  • Aumentam alcance e lembrança de marca;
  • Funcionam como porta de entrada para temas complexos
  • Ajudam a levar o público para canais proprietários (site, blog, newsletter, WhatsApp).

Faz sentido conectar esses conteúdos a landing pages simples, com ofertas de materiais ricos, newsletter ou listas segmentadas.

Guias profundos para decisão

Quando o assunto é tendências de vendas de 2026 e decisões de alto valor, o público procura:

  • Comparativos de soluções;
  • Estudos de caso com números;
  • Tutoriais completos sobre implementação.

São conteúdos perfeitos para blogs, materiais ricos e páginas de produto, otimizados para SEO e para IAs, com gatilhos claros para contato com o time comercial.

5. Social selling deixa de ser tendência e vira obrigação

Os Panoramas RD Station 2025 mostram que canais como WhatsApp e redes sociais já aparecem entre os principais pontos de contato comerciais. E não podemos deixar de falar do papel de IA e automação nas redes, sem perder a humanização.

WhatsApp como principal canal de vendas

Para muitos segmentos B2C e B2B de ticket médio, o WhatsApp se consolida como principal canal de vendas:

  • Conversas com histórico completo;
  • Envio de propostas e materiais;
  • Grupos de relacionamento e pós-venda;
  • Integração com CRM e automações de follow-up.

Em 2026, a maturidade sobe um nível: empresas começam a integrar WhatsApp + RD Station com regras de roteamento, bots assistidos por IA e registro automático de interações no CRM.

A era dos creators internos

Além de influenciadores externos, cresce o peso dos creators internos: especialistas, executivos e vendedores que se posicionam em redes sociais como vozes da marca.

Para Marketing e Vendas, isso significa:

  • Treinamento em social selling para o time comercial;
  • Diretrizes claras de marca, sem engessar a autenticidade;
  • Acompanhamento de oportunidades geradas por esses relacionamentos.

6. Brand equity volta para o centro da estratégia

Em um ambiente dominado por IA, excesso de conteúdo e mídia paga cara, marca forte volta a ser atalho mental para o cliente. 

A concorrência por atenção e a intermediação por IAs aumentam o valor de marcas reconhecíveis e confiáveis.

Construção de marca como vantagem competitiva

Os Panoramas RD Station 2025 já mostram que “aumentar o reconhecimento da marca” aparece entre os principais objetivos das empresas.Em 2026, isso deixa de ser “objetivo intangível” e passa a se conectar com:

  • Consistência visual e verbal em todos os canais;
  • Posicionamento claro e diferenciado;
  • Presença em conteúdos de alta autoridade (parcerias, mídia, estudos).

Confiança como moeda principal em 2026

Quando o cliente recebe recomendações de uma IA ou sistema de comparação, tende a escolher marcas que já geram confiança. Essa confiança nasce de:

  • Conteúdo honesto, com dados e limitações;
  • Depoimentos reais, estudos de caso, prova social;
  • Transparência em privacidade e uso de dados.

Para a RD Station, isso também significa produzir conteúdos como o próprio Panorama de Marketing e Vendas, que se tornam referência para o mercado e reforçam a marca como fonte confiável!

7. O comercial se reinventa com dados, CRM e automação

Os Panoramas RD Station 2025 dedicam capítulos inteiros a processos comerciais, abordagens e taxas de conversão, evidenciando o interesse crescente em previsibilidade de vendas.

Em 2026, a área comercial precisa se reinventar com base em CRM robusto, automação e dados integrados ao Marketing.

Funil inteligente

Funis lineares e estáticos dão lugar a funis inteligentes, em que:

  • Leads recebem pontuação conforme comportamento e perfil;
  • Fluxos de nutrição alimentam oportunidades de forma contínua;
  • Vendedores recebem tarefas automáticas com contexto da jornada;
  • Relatórios conectam Marketing, pré-venda e vendas em uma mesma visão.

Essa lógica se encaixa de forma natural em uma operação que usa RD Station Marketing + RD Station CRM, com integrações entre formulários, campanhas, cadências e negócios.

Previsibilidade comercial

A combinação de CRM, automação e IA permite:

  • Projeção de receita por canal e por time;
  • Identificação de gargalos em etapas específicas (propostas, fechamento, follow-up);
  • Simulações de cenário para ajustes de meta.

No planejamento comercial de 2026, isso se traduz em metas construídas a partir de dados históricos, e não apenas de desejo e ciclos de melhoria contínua nos processos.

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8. Personalização escala com IA e dados próprios

Em 2026, first-party data deixa de ser detalhe técnico e vira um dos principais ativos estratégicos das empresas. Com o fim gradual dos cookies de terceiros e maior rigidez nas regras de privacidade, a capacidade de coletar, organizar e ativar dados próprios passa a definir quem consegue personalizar de verdade. 

Esses dados, enriquecidos por IA e até por modelos de dados sintéticos, servem de base para criar jornadas mais relevantes, prever comportamento de compra e simular cenários de receita em canais como email, mídia paga, e-commerce e CRM.

First-party data inclui:

  • Dados captados em formulários, landing pages e pop-ups;
  • Interações em emails, fluxos, RD Station e CRM;
  • Histórico de uso de produto (quando houver);
  • Respostas a pesquisas e NPS.

A boa notícia: quem já utiliza RD Station tende a ter esse ativo mais organizado. A oportunidade está em estruturar o uso desses dados para geração de valor, e não apenas armazenar.

Segmentações dinâmicas

Com IA e automação, fica mais simples:

  • Criar segmentos dinâmicos por comportamento (engajamento, cliques, páginas visitadas);
  • Ajustar mensagens por estágio de jornada;
  • Orquestrar jornadas omnichannel (email, WhatsApp, mídia, inside sales).

Essa é uma das tendências de Marketing de 2026 mais relevantes para empresas com bases médias e grandes: menos campanhas únicas para todos, mais fluxos personalizados de verdade.

9. A união entre Marketing e Vendas se fortalece

Os Panoramas RD Station 2025 sempre destacam a conexão entre Marketing e Vendas porque, além de ser importante, a integração, acordos e indicadores compartilhados ainda apresentam espaço de evolução.

Em 2026, essa união ganha um nome cada vez mais comum: RevOps (Revenue Operations).

RevOps como pilar

RevOps busca alinhar:

  • Metas de Marketing, vendas e pós-venda;
  • Processos e ferramentas (automação, CRM, suporte);
  • Dados e indicadores em um único “painel de verdade”.

Diagnóstico antes da execução

Outra mudança importante é a valorização de diagnósticos antes de grandes ações:

  • Auditorias de funil de vendas;
  • Análises de coorte e de canais;
  • Revisões de jornada de cliente.

Essa abordagem reduz o risco de investir em campanhas caras sem resolver gargalos estruturais de conversão.

10. Valorização dos times híbridos e especialistas multidisciplinares

Equipes tendem a ficar mais enxutas, com maior uso de IA e automação, e maior valorização de profissionais T-shape, que combinam profundidade em uma área com visão ampla de outras.

Operações mais enxutas

Com IA assumindo tarefas repetitivas, times conseguem:

  • Focar em estratégia, teste e análise;
  • Reduzir retrabalho em produção de conteúdo e tarefas operacionais;
  • Acelerar ciclos de campanha.

Isso conversa com uma forte demanda dos Panoramas RD Station 2025: a necessidade de inovar em estratégias digitais com recursos limitados, mantendo foco em resultado.

Profissionais T-shape

Em 2026, times de Marketing e Vendas buscam perfis capazes de:

Ferramentas como RD Station, por integrarem várias etapas da jornada, favorecem esse tipo de profissional, que enxerga o todo e atua como orquestrador de estratégias de crescimento em 2026.

Como usar essas tendências no planejamento de Marketing e Vendas 2026?

Em vez de tentar abraçar tudo, escolha de 3 a 5 tendências prioritárias e conecte cada uma a objetivos claros de negócio (crescer receita, reduzir CAC, aumentar LTV, ganhar previsibilidade). 

Em 2026, a diferença vai ficar entre quem só lê tendências e quem transforma essas escolhas em processos, dados e rotinas compartilhadas entre Marketing, vendas e liderança.

Se o seu próximo passo é crescer em Marketing e Vendas, conte com a RD Station para acompanhar esse cenário. Vale trazer Marketing, vendas e liderança para a mesma mesa e desenhar, juntos, como essas tendências entram no seu roadmap de crescimento!

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Giulliane Loise

Giulliane Loise

Quem escreveu este post

Giulliane Loise é formada em Publicidade e Propaganda, com especialização em Marketing Digital pela EBAC e em Growth Marketing pela Coder House. Atua há mais de 8 anos com Marketing Digital, com ampla experiência em Geração de Demanda, CRM e Inbound Marketing. Atualmente, é Analista de Marketing na RD Station, atuando com foco em Educação e Campanhas.

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