Montar um motor de Marketing para Ecommerce exige método. Tráfego, por si só, não resolve. A conta só fecha quando proposta de valor, experiência do site e relacionamento pós-compra caminham juntos.
Com isso em mente, o objetivo é ambicioso e direto: atrair visitantes certos, converter com eficiência e ampliar o valor de cada cliente ao longo do tempo.
Em 2024, 83% dos e-commerces ficaram abaixo das metas de vendas, evidenciando que competir apenas com mídia não basta. Diferenciação, processo e estratégia serão ainda mais determinantes em 2025.
Ao mesmo tempo, 47% pretendem investir mais em marketing neste ano, segundo os Panoramas de Vendas e Marketing da RD Station, uma oportunidade para quem trabalha com plano, mensuração e multicanalidade.
Pensando nisso, este post reúne 16 dicas de Marketing para Ecommerce para transformar esforço em resultado mensurável. Cada recomendação mostra onde focar para crescer com previsibilidade. Boa leitura!
Curso Marketing para Ecommerce: da captação à recompra
O que é marketing para e-commerce?
Marketing para Ecommerce é o sistema que atrai tráfego qualificado, converte visitas em pedidos e, além disso, amplia o valor de cada cliente ao longo do tempo.
Ele conecta aquisição, conversão no site e retenção pós-compra, sempre guiado por dados. Por isso, o objetivo não se resume a “divulgar a loja”, e sim a construir previsibilidade de receita com controle de CAC, taxa de conversão, ticket médio e LTV.
No entanto, esse sistema só funciona quando conversa com as decisões de negócio. Afinal, catálogo, preço, frete, prazos e políticas de troca afetam diretamente a resposta das campanhas e do SEO.
Como criar um plano de Marketing para Ecommerce
A seguir, você encontrará as principais frentes para estruturar uma estratégia completa de marketing para ecommerce, da base ao crescimento contínuo.
Crie um plano de negócios
O plano de negócios é o alicerce do seu Marketing para Ecommerce. Ele traduz a ideia em uma tese clara: qual problema a marca resolve, para quem, com qual proposta e sob quais condições econômicas.
Coloque no papel tudo o que sustenta as campanhas: mix de produtos, precificação, margem por pedido, política de frete, trocas, prazos e capacidade operacional.
Por exemplo: se o ticket médio é R$150 e a margem bruta é 40%, cada pedido deixa R$60 antes de taxas e frete. Esse valor orienta metas de CAC e ROAS.
Com isso definido, estabeleça metas de 90 dias e liste pré-requisitos técnicos, como checkout, pagamentos, antifraude, ERP leve, CRM e automações.
Otimize a navegação do seu site
A segunda dica sobre Marketing para Ecommerce diz respeito a estruturar o site. Você precisa organizar o menu por intenção, não só por categoria.
A busca interna precisa entender erros de digitação, sinônimos e atributos. Resultados vazios derrubam receita. Por exemplo, trate equivalências (“jaqueta puffer” = “jaqueta matelassê”), sugira termos próximos e permita filtrar por tamanho, cor, preço, marca e disponibilidade.
Nas páginas de categoria, filtros e ordenação devem aparecer de forma clara, com retorno rápido; salve a seleção do usuário ao navegar entre produtos para evitar frustração.
Em mobile, o ideal é priorizar menos toques até o produto, breadcrumbs claros e retorno fácil ao último ponto da jornada.
Utilize a jornada do consumidor
Tratar a jornada como um roteiro ajuda a evitar, portanto, mensagens genéricas e desperdício de verba. No topo do funil de vendas, o público ainda busca referência e linguagem.
O papel do Marketing, para Ecommerce ou não, nesse estágio, é apresentar o problema e a promessa da marca, oferecendo conteúdos educativos, guias e comparativos leves.
Já no meio do funil, a pessoa passa a avaliar alternativas; ou seja, ela pede prova e redução de risco. Por isso, avaliações verificadas, fotos em uso, selos e certificações, políticas de troca transparentes, além de estimativa de frete e prazo antes do checkout, tornam-se essenciais.
Por fim, no fundo do funil, a tarefa é remover atrito. Dessa forma, checkout curto, compras sem cadastro, Pix e carteiras digitais, parcelamento claro, cálculo de frete sem surpresa e mensagens de segurança próximas ao botão de compra facilitam a conversão.
Trabalhe com marketing de conteúdo
Conteúdo e Marketing para Ecommerce não serve só para “atrair tráfego”. Ele educa o público, reduz dúvidas antes do checkout e aumenta LTV no pós-compra.
Quando a loja responde perguntas reais — o que comprar, por que aquele produto resolve a dor, como usar e cuidar — a taxa de conversão sobe e o CAC cai, porque o visitante chega mais decidido.
A base vem de clusters que espelham suas categorias. Crie uma página pilar por tema e conecte artigos satélite que aprofundam problemas, usos e comparações. Reforce as páginas de categoria com texto útil e filtros claros.
Use gatilhos mentais
Gatilhos mentais reduzem incerteza e aceleram decisões quando, antes de tudo, o conteúdo já deixou claro o valor e a adequação do produto. Use-os como reforço, e não como atalho.
Além disso, transparência vira regra: escassez e urgência só fazem sentido apenas quando refletem estoque e prazos reais; caso contrário, o resto mina confiança e derruba recompra.
Para começar, concentre-se na prova social de qualidade. Avaliações verificadas, fotos de clientes e número de pedidos por produto respondem dúvidas que travam o carrinho. Da mesma forma, depoimentos com contexto (“usei por 30 dias para X”) valem mais do que estrelas soltas.
Em seguida, traga autoridade e segurança: selos e certificações, política de troca clara, garantia e meios de pagamento reconhecidos perto do CTA sinalizam “risco controlado”. Por fim, explore quantos gatilhos forem necessários!
Ofereça uma boa experiência ao cliente
A experiência começa antes da compra. Por isso, a página do produto precisa esclarecer o que o item entrega, para quem serve e como usar. Foto nítida, variações fáceis de escolher, guia de medidas e política de trocas visível criam segurança.
Além disso, o prazo e custo de frete devem aparecer cedo, de preferência já na PDP, para evitar surpresas no checkout. No mobile, cada toque a menos eleva a confiança.
Durante a compra, a clareza vence. Por exemplo, checkout curto, opção de compra como convidado, Pix e carteiras digitais aceleram a decisão.
Da mesma forma, mensagens de segurança próximas ao botão de pagamento também reduzem a ansiedade. Se algo falha, o site informa o motivo e oferece alternativa, em vez de “sumir” com o pedido.
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Veja essa demonstração gratuita!Use o Google Shopping
O Google Shopping coloca seu catálogo na frente de quem já compara preço, foto e especificações. Assim, ele se torna um dos atalhos mais eficientes para captar demanda com intenção de compra.
Além disso, quando o feed está limpo e o site entrega uma boa PDP, a combinação costuma render CTR alto e conversão acima de anúncios só de texto.
Para começar, vá ao Merchant Center: verifique e reivindique o domínio, publique políticas de entrega, trocas e devolução, além de enviar um feed com campos essenciais corretos (id, título, descrição, link, imagem, disponibilidade, preço, marca, GTIN/MPN, condição, frete).
Invista em publicidade paga
Mídia paga acelera tração quando a base está pronta (proposta clara, PDP sólida e mensuração confiável).
Para isso, divida o papel dos canais: captura de demanda no Google Search cobre quem já procura por você ou pela categoria. Enquanto isso, descoberta e consideração em Meta, TikTok e YouTube apresentam promessa e prova social para novos públicos. Por fim, remarketing fecha a conta com sequências curtas que retomam interesse sem saturar.
Além disso, em categorias de catálogo amplo, combine campanhas de Performance Max e Search por termos de alta intenção, já para construção de marca e produtos visuais, Reels/Stories, TikTok In-Feed e YouTube Shorts costumam gerar volume com CPC competitivo.
Tenha uma estratégia de Email Marketing
Email Marketing ainda é o canal mais previsível para transformar interesse em receita e construir LTV. Por isso, trate a base como um ativo: capte contatos com consentimento claro, ofereça valor imediato (conteúdo útil, acesso antecipado, cupons com regra) e mantenha um centro de preferências para o cliente.
Nesse sentido, para essa estratégia de Marketing para Ecommerce, comunicações transacionais se apoiam na execução de contrato; marketing requer consentimento explícito. Duplo opt-in reduz spam e melhora a entregabilidade.
Em vez de “blast” para toda a base, crie segmentos por intenção (visitou PDP, adicionou ao carrinho, pediu “avise-me”), categoria e ciclo de vida (novo, ativo, em risco, inativo).
Por fim, não esqueça também que a personalização vai além do {primeiro_nome}. Recomende produtos da categoria navegada, mostre tamanhos/cores já vistos e ajuste ofertas ao ticket histórico. Essa combinação aumenta a relevância e derruba o CAC efetivo na recompra.
Simplifique o processo de checkout de Ecommerce
Checkout bom dá sensação de “já deu certo” antes mesmo do pagamento. Por isso, mostre o custo total e o prazo de entrega já na PDP e no carrinho, para o cliente chegar ao checkout sem surpresa.
Durante o fluxo, reduza passos, permita compra como convidado, peça só o indispensável e deixe a criação de conta para depois.
Além disso, em mobile, cada detalhe conta: teclado numérico para CEP, CPF e telefone; autocompletar de endereço por CEP; e indicação clara de erro em cada campo, sem apagar o que a pessoa digitou.
Transmita confiança sem poluição visual. Selo de site seguro, políticas de troca e privacidade a um clique do botão de pagar e resumo do pedido sempre visível.
Invista em marketing de mídia social
O Marketing para Ecommerce nas redes sociais aceleram descoberta, prova social e comunidade, três alavancas que reduzem CAC e encurtam a jornada.
Defina o papel de cada plataforma: Instagram e TikTok servem para alcance e demonstração em contexto de uso; YouTube para aprofundar benefícios e comparativos; WhatsApp para relacionamento e conversão rápida em ofertas pontuais.
Amarre esse ecossistema ao site com UTMs e eventos de conversão para enxergar o que realmente vira pedido. Varie ângulos: antes/depois, “como escolher”, “como usar”, bastidores de qualidade e reviews de clientes.
E em categorias menos visuais, conte a história da dor que o produto resolve e feche com garantia e prazo de entrega estimado.
Trabalhe com marketing omnicanal
Para o cliente, canal não existe. Há a compra. Omnicanalidade significa oferecer a mesma experiência e as mesmas regras em site, app, loja física, marketplaces e social: vitrine coerente, preço e promoções consistentes, políticas únicas de entrega, trocas e devoluções.
A base técnica pede cadastro de clientes unificado, visão de estoque por ponto (CD, loja, parceiro), regras claras de preço entre canais e processos que encurtam prazos.
Dois fluxos viram diferenciais logo no início: click & collect para retirada rápida sem frete e ship-from-store para despachar do ponto mais próximo. Devolução em loja física, quando viável, corta tempo e ansiedade e tende a elevar NPS.
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Assista a demonstração gratuita!Otimização da taxa de conversão
CRO é o método para transformar o mesmo tráfego em mais pedidos e receita, sem depender de mais mídia. A lógica é simples: descobrir onde as pessoas travam, formular hipóteses específicas para remover esses atritos e testar mudanças de forma controlada.
No Ecommerce, os pontos de maior impacto costumam estar nas categorias, nas páginas de produto (PDP) e no checkout — exatamente onde a intenção encontra a fricção.
O ponto de partida é o diagnóstico com dados quantitativos e qualitativos. No quantitativo, mapeie o funil: visitas → visualizações de PDP → adições ao carrinho → início de checkout → aprovação.
Oferte cupons e descontos
Desconto só ajuda quando se cumpre um objetivo claro: destravar a primeira compra, girar estoque lento, estimular ticket maior ou reengajar clientes inativos.
Antes de publicar um código, calcule a margem de contribuição por pedido e defina um teto — o benefício entra sem corroer preço percebido nem acostumar a base a comprar apenas com cupom.
Prefira regras simples e honestas: valor mínimo para frete grátis, X% em itens selecionados, brinde em pedidos acima de R$Y. Informe validade, elegibilidade e políticas de troca de forma explícita; surpresa no checkout destrói confiança.
Foque na redução e recuperação de carrinhos
Antes de recuperar, reduza as causas. Surpresa de frete, checkout longo, criação obrigatória de conta, parcelamento pouco claro e falha no pagamento explicam a maior parte dos abandonos.
Exiba prazo e custo de frete já na PDP e no carrinho, permita compra como convidado, ofereça Pix e carteiras, valide campos de forma clara e preserve o que a pessoa digitou. Se o antifraude negar pedidos legítimos, ajuste regras por risco para elevar aprovação sem abrir brecha para fraude.
Uma cadência simples costuma funcionar: primeiro lembrete até 1–3 horas após o abandono, segundo toque em 24 horas, e um último em 3–5 dias, encerrando o ciclo.
Cada mensagem deve trazer atalho direto para o carrinho, imagens dos itens, preço atual, opções de pagamento e prazo estimado de entrega.
Monitore os resultados
Medir bem não é vigiar tudo, e sim escolher poucos faróis que mudam decisão. Amarre aquisição, conversão, operação e retenção a receita e margem.
No topo, foque CAC, ROAS e MER (receita total ÷ mídia total) para saber se o dinheiro volta. No meio, acompanhe o funil de sessões → PDP → adição ao carrinho → início de checkout → aprovação do pagamento por dispositivo.
Na operação, observe taxa de aprovação, prazo de expedição e entrega. No relacionamento, olhe recompra, LTV e NPS.
É importante padronizar UTMs, validar eventos de GA4 (view_item, add_to_cart, begin_checkout, purchase) e manter o feed do Shopping e pixels com Conversions API/Enhanced Conversions.
Se o plano está claro, cada ação de marketing vira avanço mensurável. Quer transformar essas ideias em rotina?
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