Este post faz parte do RD Summit Live Show, a cobertura completa do RD Summit 2019. Além de artigos, teremos entrevistas com palestrantes, fotos, vídeos e mais durante os três dias de evento. Visite a página da cobertura e fique por dentro de tudo!
Em seu terceiro RD Summit — o primeiro deles na plenária, o principal palco do evento — a especialista em marketing Liliane Ferrari falou sobre marketing humanizado e trouxe dicas e exemplos inspiradores para quem quer adotar essa abordagem.
“É muito louco falar em uma volta para a humanização, porque a gente já é humano, já nasce humano. Mas na realidade o natural do ser humano é a barbárie. A civilização é um exercício”, explica. “Naquele momento em que a gente não vê pessoas, vê só números, é importante lembrar que são pessoas que estão comprando as nossas coisas”.
Os pilares do marketing humanizado
Para Liliane Ferrari, um marketing humanizado consiste em 3 pilares: emoção, empatia e ética. A ideia é não colocar em prática estratégias com que você não gostaria de ser atingido. “Faça ao próximo o marketing digital que gostaria que fizessem para você”, diz.
Ela ressalta que o marketing precisa acompanhar a geração atual, que é mais consciente e atenta ao detalhes, procurando saber, por exemplo, quem fez suas roupas. Nesse contexto, Liliane Ferrari acredita que “as empresas mais humanas vencerão”.
Das selfies ao yourself
Liliane Ferrari diz que em um mundo de guerras, crises e caos como o atual, falar em marketing humanizado pode parecer besteira. Mas é justamente nesse contexto que se faz necessário exercer um lado mais humano. Ela percebe um movimento de transição, da vaidade das selfies para uma época de mais conteúdo e introspecção — o yourself.
Como minha marca pode ser mais humana?
Para marcas que desejam fazer marketing humanizado, Liliane Ferrari recomenda uma abordagem de “menos escassez e promessas”, onde se deixa o cliente comprar os produtos e serviços no tempo dele, sem invadir o seu espaço, sempre lembrando que são pessoas do outro lado.
Ela também citou exemplos de marcas que tratam os clientes como pessoas, e não como uma massa. Uma ideia é permitir a customização de produtos, por exemplo, além, é claro, da interação.
Interagir com o público, para ela, pode ser uma ação simples, mas que provoquem uma emoção, como responder a um tuíte escrever um recado na tampa da caixa da pizza. “As pessoas esquecem tudo, mas não esquecem quando você provoca uma emoção para elas“, diz.
“Ser humano é ser resistência”, completa.