I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate.
All those moments will be lost in time, like tears in rain... Time to die.”
Rutger Hauer, como Roy Batty, em Blade Runner (1982)
Nosso giro semanal de notícias trata, essencialmente, da passagem do tempo e de tecnologia. Pareceu-me apropriado, então, homenagear o responsável pela mais bela ode à vida em um filme de ficção científica, que morreu nesta semana. Sim, porque foi o ator Rutger Hauer quem reescreveu a cena final de Blade Runner: O Caçador de Andróides.
Hauer morreu no mesmo ano em que seu personagem, o andróide Roy Batty: 2019, quando se passa o filme. “Time to die”.
Meu segundo texto no blog da RD foi sobre o clássico de Ridley Scott, fazendo paralelos com o Marketing de Conteúdo. Mais de 2 anos e mais 100 textos depois, cá estou eu citando o filme de novo. Antes de dar seguimento ao tradicional post de notícias, faça o teste Voight-Kampff e descubra se você é humano ou andróide.
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Snapchat ultrapassa a marca dos 200 milhões de usuários
Os números hiperbólicos de usuários das redes sociais acabam nos parecendo normais. É tanto bilhão para cá e para lá que, às vezes, algo menor que isso parece pouco. Para o Snapchat, porém, ultrapassar a barreira dos 200 milhões de usuários é uma ótima notícia. Mais precisamente 203 milhões, um pouco menos que a população brasileira.
O número foi apresentado no relatório trimestral divulgado ao mercado nesta semana Em comparação, no trimestre anterior, eram 190 milhões de usuários, um crescimento de quase 7%. O dado é ainda mais relevante porque, até o ano passado, o Snapchat vinha em tendência de queda, sofrendo com o avançado do Instagram Stories.
De acordo com o próprio CEO da empresa, Evan Spiegel, a principal alavanca para a virada de jogo foi o redesign do app para Android, que aumentou a retenção de usuários em 10%. A base continua sendo de jovens, principalmente nos Estados Unidos, já que eles não querem estar em redes sociais nas quais seus pais também estão.
O investimento em realidade aumentada e filtros também ajudou o Snapchat a bombar. Mais uma vez, os jovens engajaram bastante com a novidade, ajudando a aumentar a repercussão. O filtro recente mais popular foi aquele que transformava todo mundo em criança pequena, que mesmo quem não tem perfil no Snap usou.
Nós “importamos” o filtro para outras redes sociais em uma campanha que deu super certo, mesmo tendo a minha versão jovem como estrela:
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Grêmio na Libertadores? Só no Facebook
Pela primeira vez na história da Copa Libertadores, uma torcida brasileira só conseguiu ver seu time jogando em uma fase eliminatória pelo Facebook. A vitória do time gaúcho sobre o Libertad (PAR) foi transmitida exclusivamente pela rede social. E o jogo da volta, na semana que vem, também só poderá ser visto pelo Face. Nada de TV aberta ou a cabo.
Isso porque a Confederação Sulamericana de Futebol, organizadora do torneio e detentora dos direitos televisivos, negociou acordos diferentes para cada um dos dias da semana. Às quintas-feiras, as partidas são exibidas exclusivamente pelo Facebook - embora usem a equipe da Fox Sports, canal de TV fechada.
Os números oficiais de audiência ainda não foram divulgados, mas o jogo chegou a ter mais de 750 mil pessoas assistindo ao mesmo tempo. Esse é um diferencial interessante do Facebook, já que o contador de usuários fica o tempo todo na telinha. Também é possível saber quais amigos estão vendo, e fazer comentários em tempo real.
Não, os seus comentários não chegam até o juiz, nem mesmo o do VAR.
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Jornal lança game sobre efeitos de mudanças climáticas
Jogos educativos não são exatamente novidades. Boa parte do nosso desenvolvimento intelectual e da nossa compreensão do mundo, quando crianças, aconteceu brincando. O LA Times, jornal de Los Angeles, achou que um joguinho virtual seria uma boa ideia para mostrar um dos efeitos das mudanças climáticas para seus leitores.
O tema escolhido foi o avanço do mar sobre casas e construções no litoral. A brincadeira põe o usuário na pele de um gestor público, que deve decidir que tipo de investimento fazer para evitar a destruição de casas à beira-mar. Ele recebe uma verba e deve alocá-la em 8 rodadas para evitar o pior.
O título do game é muito claro: “The Ocean Game: The sea is rising. Can you save your town?” O tema é caro às comunidades litorâneas da Califórnia, como a famosa praia de Malibu. Milhares de casas e estabelecimentos comerciais podem ser tragados pelo mar nos próximos anos se nada for feito.
O curioso desse jogo é que, apesar do claro pano de fundo de alerta para as mudanças climáticas, ele convida o leitor do LA Times a tomar decisões administrativas. Se quiser jogar e tentar salvar a sua cidade, basta clicar aqui. Vale ver e se inspirar para, talvez, criar um game para o seu negócio.
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