Quando se trata de Web Analytics, a primeira ferramenta que vem à cabeça de muitas pessoas é o Google Analytics. Além de ser o serviço de análise mais utilizado no mundo, é bastante completo em termos de informações e fornece dados bem profundos, seja qual for a necessidade.
Apesar disso, para quem é iniciante no assunto e ainda tem pouca familiaridade com a ferramenta, muitas das métricas trazidas pelo Google Analytics não são de simples compreensão.
Neste post, vamos explicar o significado de cada uma das métricas mais básicas do Google Analytics e o que se pode concluir ao analisá-las.
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Visitas e Visitantes
Visitas e visitantes são dois termos que facilmente se confundem. Até os mais experientes em métricas já se pegaram com dúvidas sobre o assunto.
Número de Visitantes (ou Visitantes Únicos) é a quantidade de pessoas que visitaram o site, independente da quantidade de vezes que o fez.
Número de visitas mostra quantas vezes o site foi acessado, sem levar em consideração a quantidade de pessoas.
Por exemplo, se um mesmo visitante acessar o site três vezes durante o dia, o Google Analytics irá computar 1 visitante e 3 visitas.
Essas métricas são importantes de serem acompanhadas pois refletem diretamente a audiência que o site ou blog de sua empresa possui. Por exemplo, um site que mantém sempre estável o número de visitantes e visitas pode mostrar que não está atraindo novos visitantes, ou que as pessoas que acessam o site são sempre as mesmas.
Visualizações de página
Visualizações de página, ou Pageviews, diz quantas páginas do site foram visitadas. Por si só, essa não passa de uma métrica de vaidade.
Por exemplo, possuir 50.000 pageviews e 100 visitantes no site, é completamente diferente de possuir 50.000 pageviews e 50.000 visitantes. Ambos os casos são extremos e diferentes, e demandam ações específicas de melhoria.
Uma métrica que é derivada das visualizações de páginas e que traz informações mais relevantes em relação ao comportamento dos visitantes do site é o Páginas/Visita. É um número que mostra a média de páginas visualizadas por cada visita que o site obteve.
É difícil dizer qual é um número bom, pois varia para cada tipo de negócio e objetivo que se tem com o site. Nesse caso, vale a pena analisar se, para determinada quantidade de páginas/visita a taxa de conversão do site está a contento. Se não estiver, vale a pena otimizar o fluxo para os visitantes realizarem mais conversões ao navegarem pelo site.
>> Leia mais: Dividir informações para multiplicar resultados, por Eleonora Diniz
Taxa de Rejeição (Bounce Rate) e Taxa de Saída
Taxa de rejeição mostra a porcentagem de pessoas que acessam apenas uma página do site de sua empresa e não continuam a navegação para uma segunda página.
Aqui no blog, em um post anterior, nós explicamos mais a fundo o que significa a taxa de rejeição e como otimizá-la.
Em suma, a taxa de rejeição não deve ser olhada de forma bruta, para todo o site, e sim para cada uma das fontes de tráfego e também a taxa de rejeição de cada umas das páginas mais importantes, como as Landing Pages, páginas de venda de produtos e serviços, entre outros.
A taxa de saída, por sua vez, mostra a porcentagem de visitantes que estavam em determinada página e saíram do site. Contudo, ao contrário da taxa de rejeição, a taxa de saída não leva em consideração se é, ou não, a primeira página do site visualizada por um visitante.
Sendo assim, cada umas das páginas mais importantes do site deve ter a taxa de saída analisada de forma avulsa, para assim poder pensar em otimizações.
Porcentagem de novas visitas
A porcentagem de novas visitas mostra quantos dos visitantes de determinado período estão visitando o site pela primeira vez.
Para analisar essa métrica, vale o bom senso: uma taxa muito baixa significa que a retenção do site está boa, porém não tem atraído novos visitantes; já uma taxa muito alta significa que o site está atraindo bastante gente, porém essas pessoas acabam não retornando.
Aqui também vale uma observação importante: a identificação de visitantes novos e retornantes é feita através de um cookie, uma espécie de "carimbo", feito no navegador do visitante na primeira vez em que ele acessa o site. Quando esse visitante retorna, o Google Analytics vê esse carimbo e sabe que aquela pessoa já esteve por ali antes. O que acontece é que esse cookie pode ser apagado manualmente, ou até mesmo desativado, e quando o visitante retorna, é contado como um novo visitante. Apesar de não ser algo tão comum, acontece, e por isso existe uma pequena margem de erro.
Origens de tráfego
Diversas análises podem ser feitas para cada fonte de tráfego. Por exemplo, a taxa de rejeição pode ser analisada tanto para as pessoas que chegam através do Google (tráfego orgânico), quanto para aqueles que acessam via links (tráfego de referência, ou referral).
Abaixo, uma breve explicação de cada uma das principais fontes:
- Tráfego Direto: são as pessoas que acessam o site digitando o endereço no navegador, ou acessando através dos favoritos;
- Links (outros sites): também chamados de tráfego de referência, ou referral. Mostra todos os sites de terceiros que levaram visitantes para seu site. Nesta lista, entram também as redes sociais, como o Facebook e o Twitter.
- Busca Orgânica: mostra todas as palavras chave que trouxeram visitantes para o site de sua empresa através do Google e outros buscadores.
- Campanhas (CPC): também conhecido como tráfego pago, são todas as palavras chave que trouxeram visitantes para seu site porém através dos anúncios do Google AdWords.