Ouça o post no player abaixo:
Eu tenho duas notícias, uma boa e uma má, qual você quer ler primeiro? Responda no formulário abaixo e… não, brincadeira. A má notícia é que, na semana que vem, não teremos o post com as últimas novidades de Marketing Digital e tecnologia, que alegra as suas sextas-feiras desde o começo de 2019. É, eu sei.
A boa notícia é que o motivo é nobre: o blog estará dedicado à cobertura do RD Summit 2019, que acontece nos dias 6, 7 e 8 de novembro, em Floripa! Caso você queira vir, ainda temos (poucos) ingressos à venda. Se não puder, acompanhe os resumos das palestras por aqui. Ou, melhor ainda, assistia ao RD Summit Live Show!
Faremos mais de 9 horas diárias de transmissão, com entrevistas dos palestrantes ao vivo, bastidores do evento e muitas surpresas! Você ainda pode participar através da hashtag #RDSummit, comentando nas redes sociais. E é tudo gratuito, basta você clicar no banner abaixo. E fique de olho, fazendo a inscrição, você ganha a chance de concorrer a prêmios!
Vamos, agora, às notícias da semana!
Facebook Ads terá anúncios responsivos
Se você faz anúncios na maior rede social do planeta, prepare a criatividade. O Facebook Ads lançou a opção Multiple Text Optimization, muito parecida com os anúncios responsivos que o Google liberou há pouco mais de um ano. A mecânica é parecida: o usuário cria vários copies e o machine learning conclui qual deles oferece melhores resultados.
Será possível criar múltiplas opções de texto, título e descrição, ou seja, todos os elementos textuais de um anúncio no Facebook. Caso a novidade ainda não esteja disponível na sua conta, fique de olho porque a previsão de roll out geral é para as próximas semanas. E já vá se perguntando: vai valer a pena adotar a Multiple Text Optimization?
Além do tempo e esforço mental necessários para escrever mais versões do mesmo anúncio, é muito provável que, pelo menos no começo, eles custem mais caro. Não, o Facebook não soltou uma tabela de preços, evidentemente. O ponto é que para o machine learning acontecer com eficiência, a máquina precisa, literalmente, aprender.
Libera a grana
Dessa forma, será necessário liberar um orçamento um pouquinho maior para que o sistema teste as combinações e, finalmente, chegue a uma conclusão do que funciona melhor. Portanto, aquele velho mantra do Marketing Digital vai se aplicar aqui também: teste, teste e, por fim, teste mais um pouco.
Ainda não está muito claro, porém, como serão apresentados os resultados para análise. Em matéria do site Marketing Land, o Facebook declarou que os dados serão mostrados em conjunto, porém uma agência afirma que conseguiu ver a performance de cada uma das combinações. Se a ideia é deixar na mão da IA, a resposta do Facebook faz mais sentido.
A otimização via machine learning parece ser mesmo um caminho inevitável. O Google estimula os anunciantes a deixarem a montagem dos ads por conta dele, e o Facebook em breve deve fazer o mesmo. Se você gosta de tudo controladinho, talvez seja melhor começar a se adaptar. Ao menos você poderá escrever os copies (por enquanto)!
Links relacionados:
Google lança o BERT, um novo algoritmo
A maior mudança nos últimos cinco anos do Google, desde o lançamento do RankBrain, foi anunciada nesta semana. O algoritmo de pesquisa BERT, sigla para Bidirectional Encoder Representations from Transformers, já está disponível para pesquisas em inglês. BERT vai ajudar a entender as pesquisas de uma forma mais humana.
No comunicado de lançamento, Pandu Nayaka, VP de Pesquisa do Google, diz que os aprendizados iniciais do BERT em inglês serão utilizados em outras línguas. O português é uma das que se beneficiará com isso, principalmente em se tratando de featured snippets. No entanto, ainda não há data para o roll out na nossa língua. Digo, lançamento.
Durante a semana, consideramos o anúncio tão impactante que fizemos um post exclusivo para falar sobre ele. Para saber mais detalhes e se você precisa fazer algo para adaptar seus sites e textos, clique no link abaixo.
Link relacionado:
Twitter não vai mais aceitar anúncios políticos
O CEO do Twitter, Jack Dorsey, usou sua própria conta pessoal para comunicar que a rede social não iria mais aceitar anúncios de políticos. As postagens vieram poucos dias depois do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, entrar em apuros ao responder perguntas sobre o mesmo tema no Congresso dos Estados Unidos.
Enquanto Zuckerberg classificou anúncios políticos com “fake news” como liberdade de expressão, contando com o discernimento dos usuários, Dorsey decidiu cortar o mal pela raiz. Em sua série de tuítes, inclusive, ele cita que não se trata de expressão, mas sim de pagar para aumentar o alcance de publicações. Dinheiro mesmo. Ouch. Veja a thread:
We’ve made the decision to stop all political advertising on Twitter globally. We believe political message reach should be earned, not bought. Why? A few reasons…
— jack (@jack) October 30, 2019
A medida foi recebida com elogios e, também, críticas, afinal assim é a internet. Para algumas pessoas, a proibição é uma forma de evitar uma virulência ainda maior no Twitter, que anda estressando muitos usuários. Para outras, Dorsey põe no mesmo nível mentirosos costumazes e pessoas bem intencionadas, que gostariam de fazer boa política.
Em sua defesa, Dorsey argumentou que boas mensagens políticas precisam ser amplificadas organicamente. Lembrou, também, que as redes sociais têm o efetivo poder de decidir eleições e, assim, influenciar a vida de bilhões de pessoas em todo o mundo.
Links relacionados:
RD e Conta Azul lançam eBook financeiro
Você sabia que só 38% das empresas conseguem ter mais de 5 anos de atividade no Brasil? Pois é, isso acontece, em grande parte, porque a maioria dos negócios iniciantes ainda não faz um planejamento financeiro eficiente. Esse é o seu caso?
Nós lançamos, junto com a Conta Azul, o Guia do Planejamento Financeiro Empresarial. É um eBook gratuito com o passo a passo para criar um planejamento, explicando capital de giro, taxas, impostos, custos, despesas e muito mais! Acesse agora mesmo.